*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 22 de março de 2011

Reforma em estádio no Amapá patina após receber R$ 9,6 mi. Construído onde, segundo um dos sistemas de coordenadas geodésicas, passa a linha do Equador, o estádio Milton Corrêa, apelidado de Zerão, em Macapá (AP), vive novela que já dura seis anos. Sem condições de sediar jogos de futebol, a arena espera por uma reforma que, apesar de ter bom aporte de recursos, ainda patina. - ADRIANO FERNANDES - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA – 18.03.11

Patina como cara pálida? Pela influência da imaginária linha equatorial? Nos “exíguos” seis anos? Brasília, uma cidade inteira, foi construída em cinco anos. Patina na incompetência? Na corrupção? Nas duas coisas ao mesmo tempo? Talvez patine nos monturos de excrementos, exalados das mentes públicas que não conseguem administrar, com honestidade, a grana alheia.

De volta ao lar: Bill Clinton está apavorado! Também, pudera! A secretária de Estado Hillary Clinton anunciou em entrevista à CNN que vai deixar a vida pública em 2012 para se dedicar à família. tuttyvasquez- estadãonline – 19.03.11

Não é pra menos. Ter uma mulher daquela, solta dentro de casa, 24 horas por dia é viver em risco constante. Charutos, por exemplo, nunca mais... Atenção, para os mais desatentos, na foto ao lado, o Bill é o da esquerda.

[...] Na Argentina, o diretor da prestigiosa Biblioteca Nacional, Horácio Gonzalez, e um grupo de intelectuais nacionalistas exigiram em carta aberta a Cristina Kirchner que fosse cancelado o convite a Vargas Llosa para fazer a abertura da Feira do Livro. Porque é um estrangeiro que fez críticas severas aos governos do casal K e por "sua posição política liberal e reacionária, inimiga das correntes progressistas do povo argentino..."
 Não é só um episódio pequeno e constrangedor para os portenhos, é uma concentração de sintomas das doenças crônicas da América Latina: o nacionalismo, o populismo e o autoritarismo, que antes eram de direita, agora são de esquerda, sempre em nome da pátria. Como se houvesse um "autoritarismo do bem" e um "do mal", e as pessoas fossem divididas entre boas e más.

Parece um poema de Manuel Bandeira em que o médico diz que ele está condenado pela tuberculose:
"Mas, doutor, não é possível tentar um pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino." 
Estadãonline – 18.03.11 -  Nelson Mota

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