*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Ministério Público de São Paulo expulsou de seus quadros na sexta-feira um promotor acusado de corrupção, após batalha jurídica que durou mais de 22 anos. Durante o período do processo - o mais antigo contra um membro da instituição - o réu recebeu salários sem trabalhar. Segundo a legislação, nesse tipo de caso o corte nos vencimentos só pode ocorrer após o fim das ações em última instância. folha.com 30.05

Um belo investimento. O cara recebeu salário, mensal, durante 22 anos, sem fazer NADA – salário este que, atualmente, está em torno de 22 mil Reais – e que, com certeza, não irá devolver. Então faça as contas: (22mil mêsx22 anos)+décimoterceiro+gratif... esquece isso e vai trabalhar – melhor assim. 

Bactéria em legumes mata 14 na Alemanha [...] Mais de 2 mil pessoas podem estar com infecção gastrointestinal grave e 30 delas estão em estado crítico; autoridades sanitárias da União Europeia alertam que há possibilidade de epidemia no continente
De acordo com as primeiras investigações, a bactéria é transmitida pela ingestão, [principalmente] de pepinos crus - estadão.com.br 31.05

Sei que a situação é grave, mas precisamos entender o outro lado da história, pois pelo que me parece, não só as humanas criaturas carregam seu carma, também no reino vegetal, isso acontece por mais espantoso que possa parecer, senão veja a situação do pepino: mesmo com todo aquele aspecto fálico, o pepino não passa de uma hortaliça. Em tempos idos era considerado não comestível e até mesmo venenoso. Essa crença até hoje se faz presente em algumas sociedades. Mas, e não se sabe por que, com o tempo o coitado foi sendo estigmatizado, virou referencia, sinônimo de situações difíceis, como por exemplo: “Depois que conheci a fulana, só deu pepino na minha vida”; “É melhor parar senão vai dar pepino”; “Nem me fala, foi o maior pepino” e vai por aí. O pepino, como criatura, até já estava conformado, mas não esperava essa rebordosa do destino e ainda mais no primeiro mundo. Tenho pena, mas que fazer, já tenho tantos pepinos pra resolver, não vou me meter em mais um.  

A gente reclama do Brasil, mas, em matéria de lambança política, convenhamos, a Fifa é insuperável. Nas eleições presidenciais de amanhã, a entidade comemora sua maior crise moral consagrando o quarto mandato de Joseph Blatter, absolvido sumariamente no último domingo da acusação de conivência com esquema de propina. O mesmo tribunal afastou do futebol o candidato da oposição, Mohamed bin Hamman, por compra de votos.

A gente reclama do Conselho de Ética do Senado, mas seus critérios de julgamento são extremamente rigorosos perto dos métodos do comitê responsável por impor limites ao vale-tudo na Fifa. O Sarney deles é, sem exageros, muito mais senhor da situação que o nosso. A gente – ô, raça! – reclama da figura patética de nossos políticos em geral, mas só estando agora em Zurique pra ver o desfile de presidentes de federações de futebol dos quatro cantos do mundo. Muitos levaram toda a família para participar do circo eleitoral anunciado em manchete pelos jornais europeus. Nenhum deles está nem aí pra isso! Enfim, a gente reclama da falta de seriedade do Brasil, mas a Fifa é o verdadeiro país do futebol. Ou não? Tuttyvasquez estadão.com.br 31.05

Disse tudo e mais um pouco.

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