*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


BRASÍLIA - O Instituto Brasileiro de Integração, Cultura, Turismo e Cidadania (IBI) recebeu no ano passado R$ 1, 2 milhão do Ministério do Turismo para promover "O Maior São João do Cerrado". A festa que acontece em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, reuniu grandes nomes da música popular brasileira. [...] O caso é mais uma evidência de como é falha a fiscalização e o controle dos recursos repassados pelo governo para as chamadas entidades sem fins lucrativos.

Com essa grana eu promovo “O Maior Circuito Religio Universitário do Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica” com as “presenças” de São João, São Pedro, Santo Antônio, São Paulo; um show bônus da dupla padre Marcelo Rossi e a virgem Sandy&Junior, mais a participação do coral dos Três Reis Magos composto por Belchior, Baltasar, Gaspar, José, um jumento, uma vaquinha e um cordeirinho, cantado a Ave Maria de Gounod - a capela e em latim. Tudo isso sem precisar de intermediação de ONG nenhuma – é direto com o Cerimonial Celeste. Meu amigo de fé, meu irmão camarada, 1, 2 milhão podem fazer milagres - é como se diz no Planalto “Cujus regio, ejus religio”, que para a patota do IBI significa, literalmente, “De acordo com a sua região, sua religião" e o povo da Ceilândia entende, visceralmente, como sendo “De acordo com a nossa religião, fomos roubados”.

OLACYR DE MORAES - Aos 80 anos, [...] prepara volta ao mundo dos negócios, após descoberta de mineral raro na Bahia. Depois de atuar no agronegócio, em cultivos de cana-de-açúcar, algodão e soja, o que lhe rendeu o título de "rei da soja" nos anos 80, o empresário paulista Olacyr Francisco de Moraes está apostando suas fichas em um novo ramo: a mineração. Este ano, a única empresa que restou de seu outrora bilionário patrimônio anunciou a descoberta da primeira reserva de tálio do país, mineral raro usado para produzir computadores, iPods etc. [...] Hoje, os únicos produtores do mineral são China e Cazaquistão. [...] A descoberta ocorreu por acaso. O empresário buscava calcário para usá-lo como adubo na agricultura e acabou topando com outros minérios. Danielle Nogueira para o jornal o Globo 28.08

Tem jeito não né, o cara nasceu com o tálio virado pra lua. Mesmo sem querer ele faz fortuna.

O plenário da Câmara dos Deputados livrou a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no processo que a acusava de quebra de decoro parlamentar por vídeo em que aparecia recebendo dinheiro do pivô do “mensalão do DEM”, Durval Barbosa. 265 deputados votaram pela absolvição da deputada, enquanto 166 votaram pela cassação e 20 se abstiveram. Ao todo, votaram 451 deputados. [...] Ao tomar a palavra no plenário, Jaqueline Roriz fez um discurso pautado pela tentativa de comover os colegas e eleitores. A deputada criticou a mídia, da qual disse ser vítima [...] No discurso, ela embargou a  voz e citou doença do filho, sem qualquer relação aparente  com o processo. Embora tenha admitido que o dinheiro era de propina, a defesa da deputada sustenta o argumento de que ela não poderia ser julgada pela Câmara por não ser ainda deputada em 2006, quando recebeu o dinheiro. A deputada teve a cassação recomendada pelo Conselho de Ética por 11 votos a 3. Estadão.com.br 31.08

Para os nossos respeitáveis parlamentares bandidagem tem data de validade. Tem o “antes” e o “depois”, dependendo da influência pública do meliante em questão - no caso, a meliante. Seguindo este raciocínio Fernandinho – o Beira Mar – se fosse libertado este ano, nas próximas eleições poderia concorrer a uma vaga no Congresso, pois a data de validade, de seus crimes, inspirou. Em verdade isto já acontece, é só olhar para o outro Fernando, o Collor. O lado humorístico da história fica por conta do “A deputada teve a cassação recomendada pelo Conselho de Ética por 11 votos a 3”.

Ana Maria Braga vai ter uma revista mensal com seu nome, inspirada na “The Oprah Magazine”, também conhecida como “O”, da apresentadora de TV americana Oprah Winfrey. Ancelmo Góis jornal O Globo 28.08

Deve ser influência do Irene, só pode. A revista será conhecida como “A” de... deixa pra lá.



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