*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

RIO - Apontado num relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como responsável por 16 movimentações financeiras atípicas no valor total de R$ 282,9 milhões em 2002, o servidor do TRT-RJ, Rogério Figueiredo Vieira, está de volta ao trabalho desde o início deste mês. [...] Ele ficou afastado do serviço, alegando problemas de saúde depois que o caso ganhou repercussão, em fevereiro. [...] Vieira conversou com O GLOBO ontem (31) “... ele afirmou desconhecer as movimentações.

Não podiam ter liberado esse cara, pois quem não se lembra de movimentações financeiras, em suas contas, no valor total de quase R$ 283 milhões, no mínimo sofre do Mal de Alzheimer. 

“Esse valor está a oito anos sem correção. E quando tem correção a sociedade grita. Eu não vivo de salário de senador, mas tenho pena daqueles que são obrigados a viver com R$ 19 mil líquidos com a estrutura que temos aqui”. CYRO MIRANDA – senador  do PSDB/Go, sobre projeto que acabou com 14º e 15º salários. Coluna “frases da semana” jornal o globo.

Elio Gaspari comenta: “... O doutor [Cyro Miranda] tem um patrimônio declarado de RS 3 milhões e queixa-se do fim dos 14 e 15 salários que recebia.Talvez seja demagogia lembrar que a renda média do brasileiro é de RS 1.700,00...” o globo domigo 1º de abril.

Gostaria que tudo isso fosse uma grande mentira que se encerrasse revelada nas ultimas horas da realidade deste domingo, 1º de Abril de 2012, mas hoje já é segunda-feira e a vida segue célere, sem pique-esconde, pega-ladrão, jogo da amarelinha, cabra-cega... e, pelo que me parece, sem o dia da mentira.

Câmara debate projeto sobre destino do cachorro após divórcio - Projeto foi aprovado na quarta pela Comissão de Meio Ambiente. Objetivo é estabelecer critérios para a guarda de animais de estimação. A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (28) um projeto que cria regras para a guarda de animais de estimação em caso de separação ou divórcio litigioso. G1oglobo

Pois é! Bom pro cachorro, mas ruim pra poesia, pois como sair por aí cantalorando versos do Chico em “Trocando em Miudos”, sem arrumar um problema na justiça:

“Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu,
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu...”

... e se esse “resto” for um cachorro ou um gato, papagaio, peixinho de aquário ou até mesmo uma lesma pode ser que a coisa não tenha um final tão poético quanto ao bater um portão sem fazer alarde... e aquela  leve impressão de que já se vai tarde.

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