*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


Corajoso - E não é que o Renan Calheiros pensa mesmo em ser presidente do Senado novamente? Ele não se contenta em exercer impunemente o cargo de líder do PMDB do Senado.
Falta-lhe a modéstia do verdadeiro político perfilado por Millôr: "Com o passado que tenho, aceito qualquer presente".
Jorge B Moreno o globo

Desculpa seu Moreno, mas não é coragem, é a certeza da impunidade, haja vista a matéria do globo de domingo, onde especialistas respondem a 10 perguntas sobre o Mensalão. Selecionei duas, que já antecipam o preparo da Grande Pizza, que iremos saborear em breve.

#Quais crimes podem estar prescritos? Em quais circunstâncias estariam prescritos?
Se o STF condenar qualquer dos réus a uma pena de até dois anos, haverá a prescrição em relação a esse crime. Se um mesmo réu for condenado pela prática de dois crimes e a pena dada a cada um dos crimes for de até dois anos, também haverá a prescrição. A prescrição ocorre em relação ao crime e não em relação ao somatório das penas. Assim, caso seja aplicada a pena mínima nos crimes de formação de quadrilha, corrupção (ativa e passiva), peculato e evasão de divisas, já houve prescrição.
#Se condenados, o que definirá se os réus serão presos ou não?
De acordo com o Código Penal, as penas de até quatro anos podem ser substituídas por prestação de serviços e, no caso de penas de até oito anos, o réu inicia o cumprimento da pena em regime semiaberto (dorme na cadeia e passa o dia trabalhando). Assim, nesses casos, ainda que haja condenação, pode não haver prisão em regime fechado. A definição do regime de cumprimento de pena, ou de aplicação de pena alternativa, depende dos ministros, que devem decidir com base em uma série de critérios, entre eles, os antecedentes (se o réu é primário, por exemplo). oglobo.globo.com

O segredo de como preparar, com sucesso, a massa da Grande Pizza: Réus tentam emplacar tese de caixa dois para minimizar crimes: A cantilena dos réus de que eram apenas "recursos não-contabilizados" de campanhas tem o objetivo de tentar minimizar condenações por crimes maiores, cujas penas são mais duras, como lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha. Na prática, é uma tentativa de reduzir todo o esquema a um desvio eleitoral, já que a legislação brasileira é branda com o crime de caixa dois. Prevê apenas que, se for comprovado, o político tem o registro de candidatura negado ou, se eleito, passa a responder a processo de cassação. Dos 38 réus da ação penal, apenas três têm mandatos. E não há registros de políticos que tenham perdido o cargo, em última instância, pelo crime de caixa dois.”


Você sabe qual é a mulher que mais entende de padrões sociogrupais, no Brasil, atualmente?


1.Dilma Roussef
2.Gleisi Hoffmann – ministra da Casa Civil
3.Tereza Campello - ministra do Desenvolvimento Social 
4.Alexia
5.Mirian Goldenberg - antropóloga
6.Miriam Belchior - ministra do Planejamento


A resposta certa é a 4. Não tem ninguém no Brasil com melhor potencial criativo, focado no desenvolvimento socioemocional da família brasileira, que a Alexia da “Avenida Brasil”. Seu projeto poligâmico social democrático, posto em prática na novela, supera, de longe, as práticas do casal Jean-Paul Sartre & Simone de Beauvoir. Como disse Noêmia, que juntamente com  Verônica, compõe esse triunvirato feminino: “Somos a família do futuro, ninguém aquenta mais aturar um marido sete dias por semana.” Alexia, é o “gênio da raça”, em versão feminina!  Cacau Quil, exclusivo para o Q&M

O ex-ministro e fundador da Vale Eliezer Batista criticou nesta segunda-feira, durante as comemorações pelo 203º aniversário da Associação Comercial do Rio de Janeiro, a situação da economia brasileira. Segundo ele, o país erra em não ter uma postura mais agressiva na exportação de produtos industrializados:
- Eu vejo (essa elevada participação de produtos básicos nas exportações) como algo muito mau, nós estamos virando uma colônia europeia africana do século passado. E sem agregar valor você não cria empregos de qualidade. [...] Aos 88 anos, Eliezer afirmou que hoje no Brasil se fala muito em educação, mas pouco se faz para elevar a qualidade dos docentes no país. E criticou a falta de conhecimento aprofundado: [...] Eliezer disse que o país precisa de mais ordem e civismo, além de uma transformação cultural, e lembrou que os grandes projetos do país em infraestrutura, como a exploração de petróleo em Macaé, a construção de Brasília e as grandes hidrelétricas, foram responsáveis por uma elevada favelização em seus entornos. oglobo.globo.com

Pra quem não ligou o sobrenome ao filho, Eliezer é o pai de Eike e avó de Thor e Olin (humanas criaturas e não os deuses da mitologia nórdica. Na verdade, se fosse seguir a risca as crenças nórdicas, deveria ser Odin, pois Olin não existe, talvez por isso esse menino, o Olin, anda tão acabrunhado. Deve ser desgosto.

Mas vamos deixar as fofocas mitológicas de lado e muito menos discutir a vida da família Eliezer Batista da Silva, mineiro, engenheiro, e ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce, mas sim suas afirmações, que são o que me interessa comentar no momento. É claro que concordo com o velho Eliezer, na questão da educação. Sobre as hidroelétricas, além de gerarem energia e muita polêmica com ambientalista, não sei quase nada, mas a favelização, em BSB, eu conheço bem. É uma realidade. Atualmente, o entorno do Plano Piloto, é de fazer inveja a violência de qualquer “Baixada Fluminense”, país a fora. E tudo isso ao lado do Poder, que finge não ver nada disso. Aliás, típico dos poderosos, que neste caso, só enxergam o Brasil que lhes convém.