*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


pero las hay, las hay  
Sortilégio 1 - A artista americana Laura Ginn serviu um jantar especial todo preparado com carnes de ratos criados em laboratório, segundo reportagem do "New York Observer". A refeição era parte do projeto artístico "Tomorrow We Will Feast Again on What We Catch" (Amanhã teremos um novo banquete com o que conseguirmos capturar) em que a artista explora a capacidade de sobreviver dos seres humanos. Cada convidado pagou o equivalente a R$ 200 pelo jantar. "É uma forma de fazer as pessoas lidarem com seus medos e seus limites", disse a artista. G1oglobo
Sortilégio 2 - Criação do chef Barão, de Petrópolis, a fondue de jacaré estreia no cardápio do japa Yumê - Jardim Botânico, Rio - no início de agosto. Já no gastrobar Zot - Copacabana, Rio - a excentricidade fica por conta de um café. Vamos aos bastidores da produção da bebida: depois de secarem ao sol, os grãos evacuados pelo pássaro Jacu, são separados. Pode-se dizer que é um café naturalmente selecionado. Coluna “sei lá mil coisas” - Revista O Globo.

Se o jacaré não for um ex-morador da Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, ainda dá pra encarar, mas comer bosta de passarinho, não! Minha amiga Cacau pergunta porque da descriminação com os jacarés da Barra. É que já fazem parte da turma que mora por ali, alguns, até nadam nas piscinas dos condomínios de luxo da Barra – quando convidados, é claro. Mas repito, bosta de Jacu, não; “Projeto Artístico” é o cacete e “Natural” é o escambau! Agora pagar R$ 200 pra comer rato já é faltar ao respeito com aqueles que não tem o que comer. A babaquice de uma casta termina exatamente aonde começa a realidade das criaturas. Até os sortilégios, tem seus limites.

Vanessa em ação
Vanessa de Oliveira, 37, ex-garota de programa e escritora brasileira, planeja uma campanha internacional contra a pirataria de livros e a favor da leitura. Na última quinta-feira (19), ela ficou apenas de calcinha em frente ao palácio do governo em Lima, no Peru, para protestar contra a cópia e comercialização ilegal de livros no país. De volta ao Brasil na madrugada deste domingo (22), ela já agendou uma sessão de fotos para 30 de julho. As imagens temáticas serão feitas para a campanha que, por ora, encabeça sozinha. Nua, ela escreverá em seu corpo mensagens de incentivo à leitura e repúdio à pirataria. "É uma estupidez completa. Quanta gente não torra R$ 200 numa balada? Mas não quer gastar R$ 30 em um livro", diz por telefone ao G1.

A Vanessa se autointitula “Escritora internacional, palestrante e consultora da Revista Playboy” - veja no site vanessadeoliveira.net/2011/category/home. Nunca li nada dela, só vi e... pelo que vi, apoio. Mas ficam perguntas: Qual será o objeto de uma campanha que é contra a “pirataria de livros e a favor da leitura”? Como se afere uma ex-garota de programa? O que será que diferencia uma “escritora internacional” de uma escritora? Será a experiência como “consultora da Playboy” ou serão as tais “imagens temáticas”? Ou é tudo isso junto? Ou é melhor deixar pra lá e esperar as fotos da campanha e a entrevista no Fantástico? Ou então sair por aí e torrar uns R$ 200 numa balada pra esquecer tudo isso? São muitas dúvidas, né mesmo?  Ou seriam muitas opções? Em verdade, até agora, a grande verdade da Vanessa, foi a frase “É uma estupidez completa”.

Bem assumido 1 - Em junho de 1996, o canadense Chester Brown desenhava histórias em quadrinhos no apartamento que dividia com a namorada, em Toronto, quando ela anunciou: “Te amo como sempre amei e sei que sempre vou te amar, mas.... acho que me apaixonei por outra pessoa”. Chester percebeu que não estava abalado – nem se abalou quando o novo namorado passou a dormir com a recentíssima ex no quarto ao lado. Uma passagem tão tranquila que os dois decidiram continuar dividindo o mesmo apartamento, o que fizeram por muito tempo. [...] Depois de uma fase de celibato, ele deu início a uma vida sexual com prostitutas que, em geral, era bastante prazerosa. [...] As aventuras de Chester Brown e sua escolha pelo sexo pago são contadas por ele em uma deliciosa graphic novel (novela em quadrinhos), que acabou de chegar às livrarias do Brasil. Pagando por sexo (WMF Martins Fontes) é o relato confessional do quadrinista, escrito com rigor jornalístico.Trechos da crônica “Chester prefere pagar pelo sexo” de Eliane Brum -  revistaepoca.globo.com/

Bem assumido 2 - Menos sorte no amor tem o suplente do senador cassado, Wilder Pedro de Morais, um homem bem-sucedido nos negócios. Foi o segundo maior doador da campanha de Demóstenes segundo a Justiça Eleitoral. Deu R$ 700 mil. Filho de peão, criado na roça e hoje megaempresário em Goiás, Wilder perdeu a mulher bonitona e mãe de seus dois filhos, Andressa, para o “padrinho” Cachoeira, a quem chama na intimidade apenas de Carlinhos. Andressa foi morar na casa do bicheiro em 2010, logo após a separação. Um enredo de novela das 8 com nome de Brasi

Wilder perdeu a mulher, mas não o humor. Tachado de “o marido traído da CPI” ou coisa mais chula, ele brinca ao confirmar a “sociedade” com o bicheiro. “É lógico que somos sócios. Sou sócio involuntário do Cachoeira na mulher!” O fingidor Cachoeira teria sondado Wilder: “Quero saber se essa separação é para valer mesmo, sou amigo do casal e estou preocupado”. Wilder teria respondido: “Ô, Cachoeira, larga de ser cínico que eu sei que a Andressa está morando em sua casa”. Cachoeira ainda tentou convencê-lo de sua boa intenção: “Mas ela está lá só como amiga”.
“Olha aqui, Carlinhos”, afirmou Wilder. “Casamento tem dois momentos: o ruim e o bom. O ruim é quando a mulher dá problema. E o bom é quando a gente passa o problema e a mulher para a frente.” [...] Trechos da crônica “Muy amigos” de Ruth de Aquino - revistaepoca.globo.com/

Eu dobro a aposta: seus 100 e mais 200 que essa história do Wilder & Cachoeira ainda vira um blockbuster estrelado por Murilo Benício – que, como Tufão na novela Avenida Brasil, já tem know-how sobre o assunto – para viver o papel do Wilder Pedro de Morais. Mas enquanto o filme não vem, o livro do Chester é um belo presente para o dia dos pais. Porém, cuidado! Se você acha que isso pode causar “um certo mal estar” em família, presenteie seu pai com um Chester, mas, da Sadia. Além de ajudar no almoço de cofraternização, evita futuras despesas com advogados etc. Como dizem: Chester da Sadia e um bom desconfiômetro, não fazem mal a estrutura familiar de ninguém.  

“A discussão sobre se a base do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal será técnica ou política é inócua, pois, como lembra o jurista Joaquim Falcão, diretor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio, qualquer decisão, por mais técnica que seja, é de fundo político ou tem consequências políticas.”

Começa hoje, as 14h! Como diz Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell: “O inverno está chegando...”, - “A Guerra dos Tronos”, Livro Um.