pero las hay, las hay |
Sortilégio 1 - A artista americana Laura Ginn serviu um jantar
especial todo preparado com carnes de ratos criados em laboratório, segundo
reportagem do "New York Observer". A refeição era parte do projeto
artístico "Tomorrow We Will Feast Again on What We Catch" (Amanhã
teremos um novo banquete com o que conseguirmos capturar) em que a artista
explora a capacidade de sobreviver dos seres humanos. Cada convidado pagou o
equivalente a R$ 200 pelo jantar. "É uma forma de fazer as pessoas lidarem
com seus medos e seus limites", disse a artista. G1oglobo
Sortilégio 2 - Criação do chef Barão, de Petrópolis, a fondue de
jacaré estreia no cardápio do japa Yumê - Jardim Botânico, Rio - no início de
agosto. Já no gastrobar Zot - Copacabana, Rio - a excentricidade fica por conta
de um café. Vamos aos bastidores da produção da bebida: depois de secarem ao
sol, os grãos evacuados pelo pássaro Jacu, são separados. Pode-se dizer que é
um café naturalmente selecionado. Coluna “sei lá mil coisas” - Revista O
Globo.
Se
o jacaré não for um ex-morador da Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, ainda
dá pra encarar, mas comer bosta de passarinho, não! Minha amiga Cacau pergunta
porque da descriminação com os jacarés da Barra. É que já fazem parte da turma
que mora por ali, alguns, até nadam nas piscinas dos condomínios de luxo da
Barra – quando convidados, é claro. Mas repito, bosta de Jacu, não; “Projeto
Artístico” é o cacete e “Natural” é o escambau! Agora pagar R$ 200 pra comer
rato já é faltar ao respeito com aqueles que não tem o que comer. A babaquice de
uma casta termina exatamente aonde começa a realidade das criaturas. Até os sortilégios,
tem seus limites.
Vanessa de Oliveira,
37, ex-garota de programa e escritora brasileira, planeja uma campanha
internacional contra a pirataria de livros e a favor da leitura. Na última
quinta-feira (19), ela ficou apenas de calcinha em frente ao palácio do governo
em Lima, no Peru, para protestar contra a cópia e comercialização ilegal de
livros no país. De volta ao Brasil na madrugada deste domingo (22), ela já
agendou uma sessão de fotos para 30 de julho. As imagens temáticas serão feitas
para a campanha que, por ora, encabeça sozinha. Nua, ela escreverá em seu corpo
mensagens de incentivo à leitura e repúdio à pirataria. "É uma estupidez
completa. Quanta gente não torra R$ 200 numa balada? Mas não quer gastar R$ 30
em um livro", diz por telefone ao G1.
A
Vanessa se autointitula “Escritora internacional, palestrante e consultora da
Revista Playboy” - veja no site vanessadeoliveira.net/2011/category/home.
Nunca li nada dela, só vi e... pelo que vi, apoio. Mas ficam perguntas: Qual
será o objeto de uma campanha que é contra a “pirataria de livros e a favor da
leitura”? Como se afere uma ex-garota de programa? O que será que diferencia uma
“escritora internacional” de uma escritora? Será a experiência como “consultora
da Playboy” ou serão as tais “imagens temáticas”? Ou é tudo isso junto? Ou é
melhor deixar pra lá e esperar as fotos da campanha e a entrevista no
Fantástico? Ou então sair por aí e torrar uns R$ 200 numa balada pra esquecer
tudo isso? São muitas dúvidas, né mesmo?
Ou seriam muitas opções? Em verdade, até agora, a grande verdade da
Vanessa, foi a frase “É uma estupidez
completa”.
Bem assumido 1 - Em junho de 1996, o canadense Chester Brown
desenhava histórias em quadrinhos no apartamento que dividia com a namorada, em
Toronto, quando ela anunciou: “Te amo como sempre amei e sei que sempre vou te
amar, mas.... acho que me apaixonei por outra pessoa”. Chester percebeu que não
estava abalado – nem se abalou quando o novo namorado passou a dormir com a
recentíssima ex no quarto ao lado. Uma passagem tão tranquila que os dois
decidiram continuar dividindo o mesmo apartamento, o que fizeram por muito
tempo. [...] Depois de uma fase de celibato, ele deu início a uma vida sexual
com prostitutas que, em geral, era bastante prazerosa. [...] As aventuras de
Chester Brown e sua escolha pelo sexo pago são contadas por ele em uma
deliciosa graphic novel (novela em quadrinhos), que acabou de chegar às
livrarias do Brasil. Pagando por sexo (WMF Martins Fontes) é o relato
confessional do quadrinista, escrito com rigor jornalístico.Trechos
da crônica “Chester prefere pagar pelo sexo” de Eliane Brum - revistaepoca.globo.com/
Bem assumido 2 - Menos sorte no amor tem o suplente do senador
cassado, Wilder Pedro de Morais, um homem bem-sucedido nos negócios. Foi o
segundo maior doador da campanha de Demóstenes segundo a Justiça Eleitoral. Deu
R$ 700 mil. Filho de peão, criado na roça e hoje megaempresário em Goiás,
Wilder perdeu a mulher bonitona e mãe de seus dois filhos, Andressa, para o
“padrinho” Cachoeira, a quem chama na intimidade apenas de Carlinhos. Andressa
foi morar na casa do bicheiro em 2010, logo após a separação. Um enredo de
novela das 8 com nome de Brasi
Wilder perdeu a
mulher, mas não o humor. Tachado de “o marido traído da CPI” ou coisa mais
chula, ele brinca ao confirmar a “sociedade” com o bicheiro. “É lógico que
somos sócios. Sou sócio involuntário do Cachoeira na mulher!” O fingidor
Cachoeira teria sondado Wilder: “Quero saber se essa separação é para valer
mesmo, sou amigo do casal e estou preocupado”. Wilder teria respondido: “Ô,
Cachoeira, larga de ser cínico que eu sei que a Andressa está morando em sua
casa”. Cachoeira ainda tentou convencê-lo de sua boa intenção: “Mas ela está lá
só como amiga”.
“Olha aqui,
Carlinhos”, afirmou Wilder. “Casamento tem dois momentos: o ruim e o bom. O
ruim é quando a mulher dá problema. E o bom é quando a gente passa o problema e
a mulher para a frente.” [...] Trechos da crônica “Muy amigos” de Ruth
de Aquino - revistaepoca.globo.com/
Eu
dobro a aposta: seus 100 e mais 200 que essa história do Wilder & Cachoeira
ainda vira um blockbuster estrelado por Murilo Benício – que, como Tufão na
novela Avenida Brasil, já tem know-how sobre o assunto – para viver o papel do Wilder
Pedro de Morais. Mas enquanto o filme não vem, o livro do Chester é um belo
presente para o dia dos pais. Porém, cuidado! Se você acha que isso pode causar
“um certo mal estar” em família, presenteie seu pai com um Chester, mas, da
Sadia. Além de ajudar no almoço de cofraternização, evita futuras despesas com
advogados etc. Como dizem: Chester da Sadia e um bom desconfiômetro, não fazem
mal a estrutura familiar de ninguém.
“A discussão sobre
se a base do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal será técnica
ou política é inócua, pois, como lembra o jurista Joaquim Falcão, diretor da
Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio, qualquer decisão, por mais
técnica que seja, é de fundo político ou tem consequências políticas.”
Começa
hoje, as 14h! Como diz Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell: “O inverno está chegando...”, - “A
Guerra dos Tronos”, Livro Um.