*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Sucateado, Exército não teria como responder a guerra, dizem generais - Plano para reequipar tropas, assinado por Lula em 2008, pouco avançou. [...] Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram ao G1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. “Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.

Calma general, em últimos casos ainda podemos recorrer ao arsenal, paralelo, do tráfico, que convenhamos, é bem mais moderno e abundante que o do exército. Também há a possibilidade de devolver alguns brinquedos comprados compulsivamente – sem muita utilidade prática - e tentar receber a grana de volta, haja vista o que informam Hudson Corrêa e Leonardo Souza, em reportagem da revista Época:  “Governo federal abandona programa de combate ao tráfico usando aviões-robôs. Equipamentos de projeto no qual já foram gastos R$ 73 milhões estão parados em hangar. [...] Brigas internas na PF e o descaso do Palácio do Planalto ameaçam abater, ainda em solo, o projeto no qual o governo já gastou R$ 73 milhões. O valor inclui os dois aviões e o material necessário (antenas e computadores) para mantê-los no ar”

Né nada, né nada, R$ 73 milhões em munição, talvez dê pra manter sua guerra por mais algumas horas. Mas cá prá nós: ô Maynard, precisava entregar o jogo, assim de bandeja, ainda mais sabendo os vizinhos que temos. General, se liga!
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Após as ações da Petrobrás fecharem em forte alta nesta quarta-feira (8), repercutindo a fala do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre a possibilidade de mais um aumento no preço da gasolina neste ano, o Ministério da Fazenda afirmou que não há perspectiva de reajuste no horizonte. "Não há perspectiva de reajuste dos preços dos derivados de petróleo no horizonte", informou a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda. G1

E o jogo continua. Dobro a aposta: seus 200 mais 300, que antes do final do ano o preço do combustível vai ser reajustado. E podes crer, vou até torcer pra que eu perca esta aposta, embora o INMET já tenha detectado uma grande formação de nuvens não tão distantes dos horizontes ministeriais. 

BRASÍLIA - Após o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro ter proibido que médicos participassem de partos fora do ambiente hospitalar e que parteiras estivessem em partos nos hospitais, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu amenizar o tom do debate e publicou uma recomendação aos médicos pela realização desse tipo de procedimento em ambiente hospitalar de “forma preferencial, por ser mais segura”. Se por um lado o Conselho Regional de Medicina do Rio decidiu pela proibição — o que causou forte reação de entidades que representam enfermeiros —, o CFM optou pelo discurso mais ameno. Em nota, a entidade ressalta que a autonomia do médico e da grávida deve ser respeitada, mas a mulher não pode “desconsiderar a viabilidade e a vitalidade do seu filho, bem como sua própria integridade física e psíquica”. oglobo.globo.com

Muito digna a preocupação do CFM com as mãezinhas, não fosse pelo detalhe de que estão nascendo crianças nos corredores, macas, bancos e até escadarias dos hospitais públicos, exatamente por falta de atendimento médico. 

Ontem, em Foz do Iguaçu, com vários voos atrasados e com turistas reclamando, uma aeromoça da Gol vira-se para outra e diz: — Eu vou engravidar na Copa para ficar longe desta confusão... Ancelom Gois

E eu que faço? Na condição atual de humana criatura do sexo masculino e em idade meio avançada pra arriscar uma fertilização in vitro, até porque falta-me a “cavidade uterina” necessária, fico, então, com poucas opções. Vou ter que esperar uma próxima encarnação para que - e sabe-se lá – transmutem-se os carmas do transporte aeroviário brasileiro. Ou então volto como aeromoça... mas da Air France.