A
Constituição Federal, em seu artigo 9º; e a Lei nº 7.783/89, asseguram o
direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo
sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Portanto,
de acordo com meus direitos garantidos em lei e seguindo uma tendência nacional,
pública e federal, este blog, a partir de agora, se declara, em “modo de greve”,
por tempo indeterminado. Porque “modo de greve” e não “greve” pra valer?
Primeiro,
como aposentado – como desnecessariamente alerta-me Cacau, que se diz minha
amiga - a única greve que poderia fazer é a de fome, mas isso vai de encontro
às minhas ideologias, principalmente sobre os valores da vida - o direito e
dever da sobrevivência - que estão acima de qualquer ideia, opinião ou crença,
sejam estas políticas-filosóficas, morais ou éticas - se bem que neste último
caso a coisa pode ser negociada, dependendo, óbvio, do valor; e segundo que
ainda não está muito claro o motivo desta parada e por isso não é consenso
geral nas plenárias do Q&M.
Minha
amiga Cacau, por exemplo, envia-me um email desaforado e, indignada, afirma,
dentre outras coisas: “que não adere e vai boicotar o movimento”. Data vênia, e
de acordo com artigo 186 do Código de Processo Penal, dou-me o direito de
permanecer calado até que tudo se esclareça e possamos restabelecer as atividade
deste blog – e para seu desespero – esperando que isso possa acontecer o mais
breve possível.
Palavras de Ordem
“Este blog unido jamais será seguido”
Pois, como afirmou Nelson Rodrigues,
“Toda unanimidade é burra”.
“Depois que o movimento se encerrar,
fica o dito pelo não dito, conforme o dito o popular”
Palavras da minha vó, Elizabeth,
primeira e única - pelo menos por parte de mãe.