*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


BELO HORIZONTE - O juiz mineiro Geraldo Claret, tomou uma decisão polêmica com base no julgamento do Mensalão que coloca em xeque a constitucionalidade da reforma da Previdência e abre precedente para uma série de ações. Ele determinou, em primeira instância, que uma viúva do interior de Minas receba o valor integral da pensão que o marido recebia quando estava vivo, de R$ 4.801. O valor atualmente pago pelo Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg) à mulher foi reduzido para R$ 2.575,71 com a entrada em vigor da Emenda 41, em 2003 [...].

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o juiz Claret disse que o próprio STF já havia afirmado que a Emenda 41 foi aprovada "sob influência da compra de votos", e que o relator Joaquim Barbosa faz "relação clara da votação com a entrega de dinheiro". "Esta reforma está maculada definitivamente pela compra de votos, não representou a vontade popular. Ela padece do vício do decoro parlamentar", reitera o juiz.

Ele se disse surpreso com a repercussão de sua decisão, que considera taxativamente de inconstitucional, a Reforma da Previdência. "Essa reforma foi a mais violenta de todas na expropriação de direitos. Ela viola a cláusula pétrea da Constituição do direito adquirido. A pensão não é uma benesse, é o ressarcimento do que o cidadão pagou a vida inteira. Não pode o governo chegar no meio do jogo e mudar a regra, dizendo que ele vai receber a metade", justifica o juiz Claret. Ele cita Maquiavel para condenar o argumento oficial de que a Previdência está falida: "Esse é um argumento da Idade Média. Quer dizer que, quando o interesse do príncipe for maior que o interesse do povo, prevalece o interesse do príncipe? Então querem tomar R$ 2 mil da viúva lá do interior para salvar a sétima economia do mundo?". E recorre a Padre Vieira para dizer que está com a consciência tranquila de que tomou a decisão certa. "O pior dos pecados é a omissão".  Aline Reskalla - Agência Estado

Vixe! Isso vai dá panos pra manga... mas manga fruta, aquela bem grande, chamada de coração de boi. e minha vó, Da. Elizabeth, a primeira e única - pelo menos por parte de mãe – já dizia: “Meu filho, cuidado com Manga com Maquievel, pois pode matar”.

SÃO PAULO - A ministra da Cultura, Marta Suplicy, reconheceu neste domingo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertou ao escolher Fernando Haddad como candidato a prefeito de São Paulo nestas eleições. Marta, que desistiu da candidatura depois de pedidos pessoais feitos por Lula e pela presidente Dilma Rousseff, afirmou que Lula tem "uma enorme intuição política" e que conseguiu tirar o PT de uma situação "extremamente difícil" e "quase impossível eleitoralmente", sem citar explicitamente o julgamento do mensalão. oglobo.globo.com/pais/

Esse arroubo de fidelidade da companheira custou um ministério ao governo Dilma. Um ministério que tem um orçamento aprovado de quase R$ 3 bilhões (exatos R$ 2.999.909.246), podendo captar mais 2 bi pela lei de insentivos. Agora cá pra nós, quem será que faz esses cálculos? Porque o cri-cri, por míseros 90.754, não arredondou logo essa conta? Parece liquidação de saldo de estoque de produto com data vencida.   

Quando James Edwin White foi revistado por um policial em rua de Charlotte (Flórida, EUA) e flagrado com nove comprimidos da droga Oxycodone (capaz de provocar intensa euforia, como aquela causada por morfina ou heroína) no bolso da calça jeans, ele reagiu:  "Ei, calma aí, esta calça não é minha!". Não colou. Até a delegacia, James foi repetindo a história de que a calça pertence a um tio e que ele não tinha conhecimento do que havia nos bolsos, contou o "Sun Sentinel". globo.com/blogs/pagenotfoun

Alguém, que não lembro o nome, disse que “Qualquer noção de realidade não seria, inescapavelmente, relativa, até mesmo arbitrária?” Se você já assistiu a série “Fringe”, conhece bem isso. A turma tem que dar um crédito ao James, de repente o cara é um físico teórico, tentando comprovar algum experimento quântico. Cê sabe, esses cientistas, as vezes, tem comportamentos meio, digamos... fora da realidade.