*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Imaginemos alguém que só lesse, escutasse ou visse a velha mídia. Que visão teria do Brasil e do mundo? Se existisse apenas a velha mídia, não se entenderia porque um governo incompetente teria 75% de aprovação. Em primeiro lugar, não poderia entender por que um governo – corrupto, incompetente, com a economia à deriva, nomeando ministros como troca-troca eleitoral, que cobra muitos impostos, que está atrasado na entrega de todos as obras, do PAC, do Mundial e das Olimpíadas, que tem política exterior aventureira, etc., etc. – tem 75% de apoio do povo. Não entenderia como um líder como o Lula – que tem 80% de referências negativas na mídia – consegue que 69,8% dos brasileiros queiram que ele volte a ser o presidente do Brasil em 2014. [...] Tudo parece de cabeça pra baixo, o mundo parece absurdo, incompreensível, para quem depende da velha mídia, dos seus jornais, das suas revistas, dos rádios e da suas TVs. Por Emir Sader para o site correiodobrasil.com.br

Isso quer dizer o seguinte: quem é contra a condenação da turma do Mensalão é retrógado e tem sérios problemas de retardos mentais. Na sua crônica deste domingo, João Ubaldo mandou bem: “Quem os meteu nessa camisa de onze varas não foi a imprensa, foram os atos deles mesmos. Não enxergaram que não estamos mais no país dos golpes, rumores de golpes, advertências à nação e outras práticas enterradas no passado, que as instituições vêm resistindo muito bem aos trancos por que têm passado...”. Do blog do Noblat: “Se não queres que noticiemos, não deixes que aconteça!”, que, segundo ele, é um slogan de uma rádio de Moçambique.

RIO — Nem o sistema elétrico ficou imune à Carminha, personagem interpretada por Adriana Esteves em “Avenida Brasil”. Como revelou a colunista do GLOBO Flávia Oliveira nesta quinta-feira, o capítulo 169 da novela, quando a vilã foi desmascarada, formou rampa de carga. É o termo técnico para a alta súbita na demanda por energia. Ao fim do capítulo, na segunda-feira, o consumo saiu de 65 mil MW para 69 mil MW. O salto, de 4 mil MW, equivale ao dobro da geração das duas usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). [...]  O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já ordenou geração adicional de energia, para que não falte eletricidade quando os espectadores saírem da frente da TV. oglobo.globo.com/

Tudo bem! Nesse tempo todo de “convívio” a gente sabe do que a Carminha é capaz. Até mesmo provocar um “apagão” nacional pra se safar das acusações da Família Tufão, é possível. Nem Zé Dirceu conseguiu tal feito no dia que perdeu o jogo por 8x2 nos gramados do STF. Agora, cá pra nós, as duas usinas de Angra, juntamente juntas e misturadas, só produzirem 2 mil MW – e seja lá o que isso represente – deixa muito a desejar. Se essa novela durasse mais uns trinta dias a Vaca Nacional – Ops! Erro nosso – o Operador Nacional do Sistema Elétrico iria pra escuridão do brejo. Chego a pensar se esta usina não foi criada somente pra suportar os picos de audiência da rede Globo, no Rio de Janeiro.    

homenols
A aquarela “homenols”, [foto], do artista espanhol Daniel Steegmann Mangrané foi furtada da Bienal de São Paulo. De acordo com a nota oficial divulgada nesta terça-feira, 9, pela organização do evento, o roubo da obra foi percebido no dia 27 de setembro e "imediatamente comunicado ao artista e à seguradora". A pintura, uma aquarela em papel de dimensões 15,5 X 21,5 cm, era exibida na série Lichtzwang, junto a outros 221 trabalhos. estadão.com.br

Pelo acervo da obra do Pangaré - Ops! Erro nosso – Mangrané, pesquisado pela minha amiga Cacau - na internet - e pelo exposto na Bienal, admira-me, não alguém ter roubado a obra em questão, mas sim, ela, como obra, ter sido segurada. Bom mesmo foi o 21º Concurso Internacional de Pintura Infantil sobre o Meio Ambiente: “Uma americana de 13 anos foi a grande vencedora do 21º CIPI, sobre o Meio Ambiente. Diana Fan pintou um pinguim entre imagens do fundo do oceano, florestas e turbinas eólicas para representar o tema do concurso: Comunidades Verdes. O prêmio é organizado pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) desde 1991 e tem como público-alvo crianças e jovens com idades entre 6 e 14 anos”, conforme publicado no Estadão. É show! Algumas pinturas dão de dez em muito pangaré “de maior”. Vale a pena dar uma olhada.

Veja a galeria, com as fotos das pinturas, no link: