*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Foi em clima de euforia que os moradores receberam a Casas Bahia na Rocinha na última semana, quando foi inaugurada a loja com 1.427 metros quadrados. No dia seguinte à abertura, na quarta-feira, muitos já carregavam suas últimas compras, como aparelhos de som, televisões de mais de 40 polegadas e computadores, além de eletroportáteis e carnês de geladeiras e camas.

Wakayama Surf, Karisma, Because e Mercadinho Zé do Bode agora dividem as ruas da Rocinha com Casas Bahia, Ricardo Eletro, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, Pacheco e Bob’s. O aumento da população da classe C e a chegada das UPPs, deram fôlego para a expansão de marcas nas comunidades do Rio. A favela da Rocinha e o Complexo do Alemão são algumas das comunidades que agora têm acesso às mesmas redes de varejo e bancos já conhecidos no asfalto, que incluem ainda Casa&Video, Santander e TIM. Notícias publicadas no oglobo.globo.com

O Banco do Brasil, a 20 dias de completar um ano na Rocinha, comemora a abertura da milésima conta corrente no morro. As agências da Cidade de Deus e do Complexo do Alemão, abertas em janeiro de 2011, já superaram a marca. O volume de empréstimos nas três favelas, acredite, chega a R$ 8 milhões. Mais... o  site de passagens aéreas Vai Voando começará a vender bilhetes em quiosques em 150 favelas do Rio. A iniciativa é em parceria com a Central Única de Favelas, a Cufa – Ancelmo Gois

“O Rio está mudando muito rapidamente e a gente precisa documentar isso”, diz André. “Em dez anos, quando o meu filho for morar na Rocinha, ele não vai saber que aquele lugar foi uma favela”, brinca. André Galhardo é fotografo e organiza a mostra “RIO365” – Um documentário fotográfico, que pretende registrar as rápidas mudanças que vem ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro, conforme divulgou Joaquim Ferreira dos Santos em sua coluna do Globo.

Ta brincando? É sério! Anote aí: Daqui a dez/quinze anos, principalmente a Rocinha, por sua localização, periga ter um dos metros quadrados mais caros do Rio. Quem sobreviver verá.

Cristina “Patalógica” Kirchner
Greve geral na Argentina: o maior teste político de Cristina Kirchner - Milhares de trabalhadores ligados a centrais sindicais rompidas com o governo vão parar nesta terça-feira (20). Apesar de manter a empáfia, a presidente da Argentina sofre com a popularidade em baixa e corre o risco de ver esta paralisação criar um ambiente ainda mais desfavorável. [...] A origem da mobilização é um reflexo da falta de diálogo de Cristina, tomada por uma empáfia ainda maior depois de sua reeleição. A greve é liderada por três centrais sindicais que romperam com o governo. O principal dirigente envolvido, o ex-caminhoneiro Hugo Moyano, da Confederação Geral do Trabalho, era um ardoroso kirchnerista. No ano passado, foi à Casa Rosada pedir aumento do repasse aos sindicatos nos programas sociais do governo. Também cometeu o pecado de citar "a inflação dos supermercados", numa referência aos preços reais dos produtos e aos índices fabricados pelos órgãos oficiais. Moyano caiu em desgraça e passou para o lado da oposição. Ameaçava há tempos convocar a paralisação, mas Cristina pouco ou nada fez para evitar esse desgaste.

Os índices de popularidade da presidente mostram como sua imagem está se desfazendo no segundo mandato. O governo de Cristina tinha 70% de aprovação logo após a vitória nas urnas, em outubro de 2011, segundo a consultoria independente Poliarquía. Um ano depois, a avaliação de sua administração já é mais negativa do que positiva (39% a 37%). Numa pesquisa recente de outra consultoria, a Management & Fit, Cristina teve 21% de avaliação "positiva", ante 28% "regular" e 42% "negativa".

O bicho vai pegar e não adianta fechar jornal, censurar a internet e mascarar o câmbio, não da mais pra esconder tanto lixo embaixo dos tapetes rosados da Casa Argentina. 

“É possível não ter gente tentando desviar dinheiro público ou privado no mundo? Difícil imaginar isso, talvez no futuro com uma alteração genética.- Tereza Campelo Ministra do Desenvolvimento Social, Frases da Semana o globo.   

Como dizem: explica, mas não justifica! O problema é moral e não tem DNA que dê jeito. Exemplos disso são José Dirceu, de origens na classe média paulista burguesa e com formação em direito, pela PUC/SP e Joaquim Barbosa. Pai pedreiro e mãe dona de casa. Sempre estudando em colégio público, se formou em direito pela Universidade de Brasília... tem que explicar mais ou quer que eu desenhe? 


A foto acima retrata o desespero de uma família Palestina, após ter a casa destruída por um míssil israelense? Ou a dor de um casal que perdeu o filho na guerra bandido/mocinho em São Paulo? Nada disso: são torcedores do Palmeiras, que não conseguiu vencer o Flamengo e foi rebaixado. Pode?