“Agora, ao anunciar
em uma cadeia nacional de rádio e televisão a redução da tarifa de energia
elétrica para consumidores de cerca de 20% sem ter combinado com os estados
responsáveis pelas principais companhias de energia nem com os acionistas
privados, Dilma deu mais uma demonstração da maneira intervencionista que tem
de governar. Como o governo é majoritário na Eletrobrás, obrigou a estatal a
aceitar o acordo, deixando acionistas minoritários sem alternativa imediata,
com um prejuízo que dificultará a manutenção de serviços e novos investimentos.
Mesmo assim, a promessa, feita no 7 de setembro como se fizesse parte das
comemorações da independência, não se realizará sem que o Tesouro subsidie
cerca de 6% do corte, e a presidente Dilma anunciou, orgulhosamente, que isso
será feito. Como se o dinheiro do Tesouro viesse de outro lugar que não do
bolso do contribuinte brasileiro”. Trucada
Arriscada - Merval Pereira.
O velho truque de
dourar a pílula, para tratar do doente terminal, no caso, o consumidor
terminal. Que é o jogador que paga pra ver todos os blefes deste carteado
oficial e que, na maioria das vezes, nem está presente na mesa de jogo. Essa semana Dilma anunciou que o IPI para
carros novos vai até 31 de Dezembro. Aí o que fizeram algumas montadoras – Fiat
e Volkswagen? Bingo! Aumentaram o preço dos carros. Segundo eles “o reajuste
não impacta as vendas por ser pequeno e atingir 10% de todo o catálogo de
veículos”. Seria aceitável se não fosse diabólico. Segundo informação da Federação Nacional da Distribuição de
Veículos Automotores (Fenabrave), “mesmo parecendo pequeno, o reajuste pode
gerar cifras milionárias aos cofres das montadoras, se considerado o volume
total de veículos emplacados até a primeira quinzena de novembro. Prova disso é
que se o reajuste atual de R$ 459 sobre um Fiat 500 (vendido a R$ 45,9 mil)
fosse aplicado às 14.458 unidades vendidas no período – segundo dados da
Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) –
renderia ganhos de R$ 6,6 milhões à Fiat”. Viva o consumidor!
Chanel 1 - Volta
e meia é lançado um produto inusitado que parece destinado especialmente a
Homer Simpson. Desta vez, a J&D's Foods pôs no mercado dos EUA
um creme de barbear com aroma de bacon! Sim, bacon! Nas cozinhas
americanas, o café da manhã tradicional costuma ter aquele cheirinho
inconfundível de bacon. Assim, o fabricante decidiu estender a característica
olfativa ianque a uma experiência matinal: o barbear. "Bacon é
delicioso. As pessoas ficam animadas quando sentem o seu cheiro", disse o
criador do creme de barbear, Justin Esch, de acordo com o
"Metro".
Chanel 2 - Apesar
de parecer uma piada pronta, a Pizza Hut Canadá acaba de lançar um perfume com
cheiro de... Pizza. Isso mesmo. Segundo o portal “Fashionista”, a Grip Limited,
uma empresa de publicidade que presta serviços para o restaurante, postou no
Facebook, em agosto, a seguinte pergunta: “Você ama o cheiro de uma caixa de
pizza quando ela está sendo aberta? Nós pensamos o mesmo. Se esse cheiro fosse
um perfume, como seria chamado?”. Notícias do globo.com
Bacana né? Você se
barbeia com “sabor” de bacon e faz o “acabamento” com um “calabresa” ou se
preferir um “quatro-queijos”. Imagine, minutos depois, esse cara entrando num vagão
lotado do Metrô/Rio - direção Pavuna/Cinelândia – com o ar-refrigerado
desligado?
Mas acabou não! O pior vem agora: Que tal
um emprego que pague R$ 100 mil por ano na China? Para ocupar essa posição de
trabalho, é preciso não só passar diversos testes e treinamentos como ter em
mente que a rotina de trabalho se resume em avaliar flatulências de diversos
pacientes. No país, uma das carreiras mais cotadas na área de saúde é voltada
para pessoas que são designadas para tentar obter diagnósticos e até apontar
doenças a partir dos gases emitidos pelos pacientes, de acordo com o site
“Rocket News”. G1globo.com
O “cheirador chinês”
se comparado a indústria da cerveja equivaleria a figura do mestre-cervejeiro, na
do vinho a do sommelier , na do café o barista, e em tantas outras que contratam e/ou
treinam profissionais para testar, degustar e atestar a qualidade de seus
produtos, até aí tudo bem... ou quase, pois no caso do “cheirador chinês”, o momento
da degustação... não tem preço.