*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


Ao deixar prisão em Goiás, Carlinhos Cachoeira promete fazer revelações. “Sou o Garganta Profunda do PT” disse contraventor nesta terça-feira (11). Ele foi beneficiado por um habeas corpus que garantiu sua liberdade. g1.globo.com

Existem duas interpretações para a expressão “Garganta Profunda”. A primeira refere-se ao codinome pelo qual ficou conhecido o cara que deu as informações aos jornalistas do Washington Post, que desmascararam o presidente Richard Nixon, que ficou conhecido como Caso Watergate. A segunda, ao filme, homônimo, protagonizado por Linda Lovelace e que virou um clássico do gênero pornô. Linda tornou-se mundialmente conhecida e desde então esse fetiche é usado com frequência nos filmes pornô. Existindo inclusive filmes especializados no gênero, ou seja, o filme inteiro é dedicado ao sexo oral. Ambos - o filme e o escândalo político – “aconteceram” em 1972. A reportagem do G1 faz correlação do termo ao incidente político. A gente também quer acreditar que sim. 

Brasileiros que fazem pós-graduação em outros países com bolsas do governo federal poderão permanecer no exterior após a titulação, sem ter a obrigação de devolver o dinheiro investido à União, caso uma comissão de especialistas entenda que eles estão vinculados a pesquisas "técnico-científicas de relevância para o País ou para a humanidade". A legislação brasileira determina que, terminado o prazo da bolsa de estudos no exterior, o beneficiado volte para o Brasil dentro de 90 dias. Aqui, ele deverá permanecer pelo mesmo período de anos de duração da bolsa para assegurar que o investimento traga retorno ao País. A ideia é que o ex-bolsista continue as pesquisas aqui, aplicando o conhecimento adquirido fora do Brasil.

"A ideia não é facilitar a permanência do bolsista no exterior. É criar mecanismos mais afinados para entender e avaliar por que esse estudante não voltou", diz Denise de Menezes Neddermeyer, diretora de relações internacionais da Capes. "Até então, quando recebíamos um pedido de permanência, automaticamente dizíamos não. Agora, vamos examinar com cuidado." Leia mais

Você entendeu a explicação da Da. Denize? Nem eu. Quando trabalhei na Nuclebrás – atual Indústrias Nucleares do Brasil –, periodicamente, mandavam para a Alemanha uma turma de engenheiros para se especializar nas coisas nucleares, e claro, com tudo pago pela Empresas Nucleares Brasileiras. Parte dessa turma não voltava mais e ficava por lá, trabalhando em Marco e recebendo, o equivalente, em Cruzeiros – que foi um tipo de Real que não deu certo. Até que acabaram com essa farra e a turma tinha que voltar ao país, trabalhar por aqui, até encerrar o prazo de fidelidade - que era de dois anos e ponto final. Mesmo que na época a cúpula da Nuclebrás fosse  de militares, achei certíssima essa atitude. Da. Denize deve afinar bem seus “mecanismos” e “examinar com cuidado” o objeto dessas pesquisas "técnico-científicas de relevância para o País ou para a humanidade", pois quem banca essas bolsas, somos nós, brasileiros, que segundo PNADs/IBGE, 2009 estamos mal na foto:

Taxa da população com idade entre 18 e 24 anos, segundo o nível de escolaridade.
Não concluiu o ensino fundamental - 21%
Concluiu apenas o ensino fundamental - 27%
Concluiu o ensino médio - 33%
Tiveram acesso ao superior - 19%



O universitário homossexual que foi agredido na segunda-feira (3) em Pinheiros, bairro da Zona Oeste de São Paulo, afirmou ainda temer sair sozinho de casa. Em vídeo publicado no Youtube, André Baliera aproveita para desabafar: “A grande verdade é que ser gay nunca foi fácil”.

A grande verdade, verdadeira, é que Viver - em toda a plenitude que a força da palavra abrange - nunca foi fácil, independente da opção sexual, da cor da pele, de religiosidade, da ideologia etc. Mesmo que cada dia fique mais difícil, é preciso seguir em frente. Como disse Jung “A vida tem de ser conquistada sempre e de novo”...  até porque, e mais uma vez, o mundo não se acabou. Azar dos andrés ou sorte nossa? Não sei... , mas enquanto essas philosophicis realitates não se resolvem vou ficando com a poesia da Calcanhoto na versão da Paulinha: