*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


ÉPOCA – Como o senhor vê as mudanças do Brasil dos últimos 60 anos?
Luiz Hildebrando – O Brasil mudou muito. Não como eu gostaria, mas mudou para melhor. Ainda não temos uma elite política que pense o país no longo prazo. O governo continua resolvendo os desafios do dia a dia. A liderança mais expressiva do país é o Lula, que se concentrou no combate à miséria. Mas soluções como o Bolsa Família são de curto prazo. Não dá para continuar assim. É insustentável. A redução da pobreza criou o problema do consumismo das classes populares, que acreditam ser essa a finalidade da existência. É um sistema caricatural do americano.
Além de um estadista e de educação melhor, o que mais falta ao país em sua opinião?
–No Brasil não há partidos de direita. Hoje, todo mundo é de esquerda, como é que pode? É importante existir uma direita moderna e atuante para polarizar e discutir o futuro do país com a esquerda. Precisamos de uma direita que defenda o que deve ser defendido, como o direito à propriedade, a importância da meritocracia e a defesa das minorias tradicionais. A meritocracia no Brasil ainda é confundida com o corporativismo. Acho que essa direita virá da fusão do PSDB com o DEM. Uma oposição de fato é importante para impedir que Lula caia na tentação de fazer, no Brasil, o que Chávez fez na Venezuela.
Quem o senhor enxerga como um futuro estadista?
–É cedo para afirmar, mas a melhor aposta seria o Eduardo Campos [...].
Quem mais?
-Não vejo ninguém. Não surgiu ainda. O Aécio Neves é da esquerda festiva. A maior parte da esquerda ainda está vivendo a democracia como se fosse uma festa. A maioria dos políticos ainda não vê a democracia como um regime político em que o que se impõe é o debate de ideias visando à solução dos objetivos estratégicos do país, como na Europa.

O texto acima é parte de uma entrevista com Luiz Hildebrando, à revista Época, sob o título "O maior risco do Brasil é o lulismo". Hildebrando é cientista e referência em parasitologia, ex-militante petista e comunista assumidoLeia na íntegra

Pode ter sido apenas uma gentileza do senador tucano Aécio Neves (MG). Logo depois de ter sido lançado candidato a presidente da República pelos principais figurões de seu partido, Aécio avisou seus correligionários de São Paulo que não aceitará concorrer depois de conversar com o governador do seu estado, Geraldo Alckmin. Mais: que, se Alckmin quiser, a vaga de candidato é dele, em 2014. revistaepoca.globo.com/felipepatury/

Luiz Hildebrando (veja acima na entrevista à Época), afirmou: “O Aécio Neves é da esquerda festiva”. Acho o “esquerda”, desnecessário, “festiva” tava de bom tamanho, pois esse cara sobrevive em função da herança de seu sobrenome. 

O Dia Internacional de Combate à Corrupção, criado em 2003 pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi comemorado na Capital Federal com uma corrida que reuniu cerca de 1.200 atletas inscritos, além dos que participaram informalmente, no Eixo Monumental, uma das principais vias da cidade. Presidente do IFC e organizadora do movimento da Ficha Limpa, Jovita Rosa, destaca os resultados da luta contra a corrupção no país. Leia mais

Nada mais politicamente correto do que comemorar o Dia Internacional de Combate à Corrupção com uma corrida. Quer que eu desenhe? 
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O que tem de PM preso no Rio - fala sério! -, não demora muito a bandidagem vai ter que pagar propina para atuar de dentro da cadeia” - Tutty vasques