ÉPOCA – Como o senhor vê as mudanças do Brasil dos
últimos 60 anos?
Luiz Hildebrando
– O Brasil mudou muito. Não como eu gostaria, mas mudou para melhor. Ainda
não temos uma elite política que pense o país no longo prazo. O governo
continua resolvendo os desafios do dia a dia. A liderança mais expressiva do
país é o Lula, que se concentrou no combate à miséria. Mas soluções como o
Bolsa Família são de curto prazo. Não dá para continuar assim. É insustentável.
A redução da pobreza criou o problema do consumismo das classes populares, que
acreditam ser essa a finalidade da existência. É um sistema caricatural do
americano.
Além de um estadista e de educação melhor, o que mais
falta ao país em sua opinião?
–No Brasil não há partidos de direita. Hoje, todo mundo é de esquerda, como é que pode? É importante existir uma direita moderna e atuante para polarizar e discutir o futuro do país com a esquerda. Precisamos de uma direita que defenda o que deve ser defendido, como o direito à propriedade, a importância da meritocracia e a defesa das minorias tradicionais. A meritocracia no Brasil ainda é confundida com o corporativismo. Acho que essa direita virá da fusão do PSDB com o DEM. Uma oposição de fato é importante para impedir que Lula caia na tentação de fazer, no Brasil, o que Chávez fez na Venezuela.
–No Brasil não há partidos de direita. Hoje, todo mundo é de esquerda, como é que pode? É importante existir uma direita moderna e atuante para polarizar e discutir o futuro do país com a esquerda. Precisamos de uma direita que defenda o que deve ser defendido, como o direito à propriedade, a importância da meritocracia e a defesa das minorias tradicionais. A meritocracia no Brasil ainda é confundida com o corporativismo. Acho que essa direita virá da fusão do PSDB com o DEM. Uma oposição de fato é importante para impedir que Lula caia na tentação de fazer, no Brasil, o que Chávez fez na Venezuela.
Quem o senhor enxerga como um futuro estadista?
–É cedo para
afirmar, mas a melhor aposta seria o Eduardo Campos [...].
Quem mais?
-Não vejo ninguém.
Não surgiu ainda. O Aécio Neves é da esquerda festiva. A maior parte da
esquerda ainda está vivendo a democracia como se fosse uma festa. A maioria dos
políticos ainda não vê a democracia como um regime político em que o que se
impõe é o debate de ideias visando à solução dos objetivos estratégicos do
país, como na Europa.
O texto acima é parte de uma entrevista com Luiz
Hildebrando, à revista Época, sob o título "O maior risco do Brasil é o
lulismo". Hildebrando é cientista e referência em parasitologia, ex-militante petista
e comunista assumido. Leia na íntegra
Pode ter sido apenas
uma gentileza do senador tucano Aécio Neves (MG). Logo depois de ter
sido lançado candidato a presidente da República pelos principais figurões de
seu partido, Aécio avisou seus correligionários de São Paulo que não aceitará
concorrer depois de conversar com o governador do seu estado, Geraldo
Alckmin. Mais: que, se Alckmin quiser, a vaga de candidato é dele, em 2014. revistaepoca.globo.com/felipepatury/
Luiz Hildebrando
(veja acima na entrevista à Época), afirmou: “O Aécio Neves é da esquerda festiva”. Acho o “esquerda”,
desnecessário, “festiva” tava de bom tamanho, pois esse cara sobrevive em
função da herança de seu sobrenome.
O Dia Internacional
de Combate à Corrupção, criado em 2003 pela Organização das Nações Unidas
(ONU), foi comemorado na Capital Federal com uma corrida que reuniu cerca de
1.200 atletas inscritos, além dos que participaram informalmente, no Eixo
Monumental, uma das principais vias da cidade. Presidente do IFC e organizadora
do movimento da Ficha Limpa, Jovita Rosa, destaca os resultados da luta contra
a corrupção no país. Leia mais
Nada mais
politicamente correto do que comemorar o Dia Internacional de Combate
à Corrupção com uma corrida. Quer que eu desenhe?
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“O que tem de PM preso no Rio - fala sério! -,
não demora muito a bandidagem vai ter que pagar propina para atuar de dentro da
cadeia” - Tutty vasques