"Se fazemos
avião, por que não navio?", é assim que Luiz Carlos Aguiar, presidente da
Embraer Defesa e Segurança, introduz a estratégia da companhia de entrar em uma
nova área: a dos navios de guerra. Os planos foram revelados ao Estado ao
mesmo tempo em que a companhia se prepara para começar um de seus mais
ambiciosos projetos na área de defesa. Ainda hoje, a empresa anuncia que fechou
um contrato com o Exército para implementar a primeira fase do Sisfron, o
sistema de monitoramento das fronteiras brasileiras, um projeto que deve
consumir, ao todo, R$ 12 bilhões. A fração inicial, porém, a cargo da Savis
Tecnologia e Sistemas e da OrbiSat (ambas controladas pela Embraer Defesa e
Segurança) é de R$ 839 milhões. Leia na íntegra
Fazer avião e não
fazer navios de guerra deve seguir a mesma lógica da Fiat, Ford e todas as
outras montadoras de carros, no Brasil, que optaram por não montar, também, tanques
de guerra; decisão semelhante também foi adotada pelos operadores do complexo
das usinas de Angra em não fabricar submarinos nucleares; o mesmo ocorreu na empresa
de Fogos Caramuru em não fabricar lançadores de morteiro e bazucas; com o Papai
Noel, em não dá as caras na Páscoa; em Lula e Rosemary quando... - Ops! Erro
nosso... e é bom parar por aqui, pois isso é assunto de outra prosa. Mas uma coisa
é certa, fazer avião e não fazer navios de guerra, segue a mesma lógica do motivo
pelo qual o Sr. Luiz Aguiar é presidente da Embraer e não da Samsung Heavy
Industries, o maior estaleiro do Brasil no qual a Dilma tá de olho... já faz
tempo – Leia mais sobre o estaleiro.
O impacto
da crise financeira na indústria e a queda dos investimentos produtivos farão
com que a economia brasileira termine o ano na lanterna do crescimento da
América do Sul, com expansão de 1,2% em 2012. Somente o Paraguai, cuja economia
deve encolher 1,8%, terá desempenho pior do que o brasileiro. As estimativas
foram divulgadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe
(Cepal), que espera para o ano que vem a primeira aceleração da economia no
governo Dilma Rousseff.
Uma curiosidade é
que o Brasil vai crescer o mesmo que El Salvador neste ano. O país era
conhecido por ser uma "república de bananas", por ter governos
instáveis e influenciáveis, além de ter a fruta como principal produto
exportado durante muitos anos. Leia na íntegra.
Ainda segundo o Estadão de ontem, 20, “o
BC reduziu também sua previsão para o crescimento do setor de serviços neste
ano de 2,2% no relatório anterior para 1,6%, no documento divulgado há pouco”.
Ta caindo tudo. Do
PIB a Seleção Brasileira, que despencou para 18ª posição no ranking mensal da
FIFA. Fim de ano é um bom momento para meditarmos sobre causas&efeitos desse momento “banana”
da nossa res publica brasileira. Como
diria minha vó, Da. Elizabeth a primeira e única – pelo menos por
parte de mãe: “Meu filho, nunca afirmes que dessa banana jamais comerei, pois o
escorregão pode ser feio” e, se bem a conheci, depois de suas profecias de fim
de ano, se serviria de uma boa dose de “Bala 18” e iria se recolher, em
profunda meditação, de onde só retornaria após as comemorações da páscoa.
O Sarney bolivariano
- O bigode de Nicolás Maduro, vice de Hugo Chávez, lembra um pouco, de fato, o
de José Sarney na época de sua posse no Palácio do Planalto. Mas talvez parem
por aí as semelhanças entre a agonia da Venezuela de agora e o Brasil de
Tancredo Neves. A começar por uma diferença básica na Constituição bolivariana:
na impossibilidade de o presidente eleito – no caso deles reeleito – tomar
posse no próximo dia 10, seu vice terá que disputar eleições para assumir a
Presidência!
E olha que, ao
contrário de Sarney em 1985, Maduro é vice de um presidente (re)eleito pelo
voto popular. Sarney, para quem não está bem lembrado, veio na aba de Tancredo
escolhido pelo Colégio Eleitoral do Congresso. Virou presidente interino com a
internação do titular na véspera da posse, assumindo o cargo em definitivo após
a morte do avô do Aécio no dia 21 de abril, dois meses depois do carnaval.
Entre uma coisa e outra, o brasileiro rezou e por fim chorou nas ruas de um
jeito muito parecido com as imagens que chegam das manifestações populares em
Caracas. Fora isso e o detalhe do bigode dos vices, não cabem comparações: cada
país tem o Tancredo Neves que merece! Tutty Vasques
Caso a agonia chavista
se concretize o Nicolás Maduro tem grandes chances de apodrecer no cargo. Quem
sobreviver verá.
_______________________________
“Estamos
tão pressionados pelas medidas provisórias e decisões judiciais que estávamos
ficando irrelevantes. Agora, nós estamos ficando ridículos.”
Senador Cristovam Buarque sobre a
tentativa frustrada do Congresso de derrubar de uma só vez 3 mil vetos
presidenciais a projetos ali aprovados – blog do Noblat – O Globo