*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Q8M EDIÇÃO ESPECIAL (primeiro ato)


A pior seleção das melhores notícias de Janeiro 2mil e 13
- PARTE 1 -


“[O Congresso] só vai se firmar diante da sociedade quando agir com tempo e modo. O faz de conta em que ele atua tem que terminar. O Brasil não pode continuar a ser esse país de faz de conta”. Marco Aurélio Mello, ministro do STF, criticando senadores e deputados que perderam prazo para definir novos critérios para divisão do Fundo de Participação dos Estados - oglobo.globo.com/pais/noblat/

O bordão mais repetido pelo deputado José Genoíno (PT-SP), na entrevista coletiva que concedeu na tarde de hoje (03/Jan), logo após assumir o mandato de deputado federal, foi “esta pergunta eu não vou responder”.  Guardadas as circunstâncias, faltou pouco para o folclórico “nada a declarar” do ex-ministro da Justiça do governo militar, Armando Falcão.

Faltou pouco porque alguma coisa Genoíno respondeu, mais das vezes para adiar as respostas, no que também lembrou o ex-ministro, que combinava a primeira resposta invariavelmente a outro bordão: “o futuro a Deus pertence”. [...] É irônico o personagem da luta pelo retorno do país à democracia, adotar o script do opressor de ontem. Ex-presidente do PT, cargo no qual assinou as operações bancárias fraudulentas que o condenaram – e ao partido -,  Genoíno escolheu claramente a linha de sustentar sua inocência obstinadamente, atribuindo sua anuência nos documentos a uma confiança cega na orientação da tesouraria do partido. Assinou sem saber bem o que estava fazendo. Leia.

Durante muitos anos, Richard Allen exibia orgulho de ser um hooligan - membro do grupo de violentos torcedores de futebol ingleses que adoram álcool, baderna e pancadaria. Richard torcia pelo Exeter City, mas curtia muito mais os jogos da seleção da Inglaterra. "Bater nos suecos era bem divertido", disse ele, em reportagem do "Sun". Mas Richard morreu. No lugar dele, nasceu Becci. Sim, o hooligan virou "mulher" após terapia com hormônios femininos e agora está esperando autorização para fazer cirurgia de mudança de sexo pelo sistema público de saúde. Leia

Como dizia minha vó Da. Elizabeth, a primeira e única - pelo menos por parte de mãe: Muito cuidado meu filho, laranja madura na beira da estrada é bichada ou tem boiola no pé!

Os ânimos entre a direção nacional do Partido dos Trabalhadores e a área de Comunicação Social do governo da presidenta Dilma Rousseff (Secom) andam azedos. Nas entrelinhas de notas nos meios de comunicação conservadores e nas colunas da mídia alternativa, qualquer organismo que consuma oxigênio percebe que as divergências entre setores significativos do PT e o Palácio do Planalto aumentam, na medida que os ataques diretos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos diários e TVs ligados à direita tornam-se mais violentos.

Enquanto Lula e o PT erguem-se para enfrentar a ameaça que vem da mídia conservadora, a secretaria de Comunicação Social da Presidência da República amplia o patrocínio às empresas que integram o popularmente conhecido Partido da imprensa Golpista (PiG), que seria uma espécie de cartel da mídia conservadora, formada entre outros por grupos de comunicação como o Globo,Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e a Editora Abril e seus satélites. No caminho inverso, compete ao Grupo de Mídia da Secom bloquear qualquer apoio aos diários independentes e à chamada ‘blogosfera‘, que reúne jornalistas ligados à esquerda brasileira.  correiodobrasil.com.br/noticias

Essa turma, além de portadora da síndrome da “impressa conservadora” anda doida pra queimar o filme da Dilma antes das eleições de 2014. Aliás, essa turma anda é doida! 

Zachariah Dalton Howard, de 22 anos, tentou assaltar uma loja de conveniência em Niceville, no estado americano na Flórida, todavia, o plano não saiu como esperado. Após fugir, o homem pediu socorro para a mãe, para que pudesse buscá-lo. Os policiais contaram ao jornal “Huffington Post” que Howard entrou na loja fingindo que estava armado, entretanto, o funcionário mostrou a caixa registradora vazia ao ladrão, que saiu correndo e imediatamente ligou para a mãe de outra loja próxima. O suspeito acabou preso, e contou em depoimento que o crime não foi premeditado, e que ele não carregava nenhuma arma consigo. Dalton foi indiciado por roubo. G1oglobo

Um guru espiritual provocou revolta na Índia por um causa de um comentário bizarro: segundo Asaram Bapu, a estudante de 23 anos que sofreu estupro coletivo em um ônibus e depois morreu em um hospital foi tão culpada pelo crime quanto os seus agressores. "Apenas cinco ou seis pessoas não são réus. A vítima é tão culpada quanto os seus estupradores. Ela deveria ter chamado os agressores de irmãos e ter implorado para que eles parassem. Isto teria salvado a sua dignidade e a sua vida. Uma mão pode aplaudir? Acho que não", disse Bapu, de acordo com a imprensa indiana. Leia.

Asaram deveria passar uma semana junto aos internos da Ala de Veteranos de Bangu 1 - Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino – para ter uma noção melhor do que vem a ser um estrupo... coletivo. 

Sob o argumento de que deve economizar papel, a Câmara disponibilizará aos deputados computadores portáteis que, no entanto, não poderão ser transportados. Ao custo de R$ 609,7 mil, a Casa comprou 539 tablets e está aproveitando o período de recesso parlamentar para fixá-los nas bancadas distribuídas pelo plenário. Segundo a assessoria técnica da Câmara, optou-se pelos aparelhos por uma questão "arquitetônica": só eles caberiam nas bancadas. [...] "Sabe aquela pilha de papel que vocês costumam ver aqui no plenário? Isso vai acabar. Vai ser uma economia brutal de papel", afirmou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Leia

Pena que os tablets estão presos nas bancadas, senão poderiam, também, substituir o papel higiênico, que, aliás, deve ter um consumo muito alto na nobre Casa... Quer que eu desenhe ou dá pra sentir o cheiro daí?

“É enternecedor rever os ex-participantes na casa”. Apresentador do "Big Brother", Pedro Bial conta - leia aqui - que ficou comovido com o retorno de Fani, Eliéser, Natália, Anamara, Dhomini e Kléber Bambam à casa. “Achei bacana a volta deles. É uma prova de que algo ficou dos programas anteriores. Também gostei de constatar que o BBB teve um impacto positivo na vida de todos eles, que progrediram. Todo mundo está bem”. Bial diz que não mantém contato com nenhum ex-participante... “Tenho um laço afetivo com muitos deles. Mas é só”. /globo/globo.com/

Profundo esse laço afetivo do Bilau pelos “heróis” do BBB. Sentimentos assim são raros hoje em dia e me lembram, sei lá porque, outras tantas ligações afetivas, semelhantemente, que se enlearam à história contemporânea da política mundial. Dentre alguns, Zélia Cardoso de Mello & Bernardo Cabral, Bill Clinton & Monica Lewinsky, Renan Calheiros & Mônica Veloso, Cristina Kirchner  & Hugo Chaves, “PR” da Silva & Rosemary Noronha - este último, com alguma ressalva, pois o “PR”, ainda não sabe de nada. Você pode argumentar que foram situações diferentes. Tudo bem. Eu diria que foram “Casas” diferentes, mas é tudo Big Brother.

Ancelmo Gois: A presidente Dilma confirmou presença no desfile das escolas de samba do Grupo Especial, na Sapucaí. Ela também deverá voltar a Bahia no Carnaval. Para o O Globo 09.01

A Dilma que se cuide, pois senão ela vai dançar, pra valer, em 2014. A ala recreativa do PT, “Axila de Cobra”, já anda ensaiando o samba enredo.

Paris Parou. Desta vez não foram intelectuais e críticos franceses hasteando incendiárias bandeiras liberais na Champs-Elysées. Foram milhares de manifestantes religiosos - católicos, evangélicos e muçulmanos, entre outros - em marcha contra o casamento gay, que o presidente François Hollande pretende legalizar. “Foi uma reação de diferentes forças da direita francesa - e nada melhor que escolher Paris para conferir visibilidade ao movimento político”, comenta o sociólogo Ricardo Mariano nesta entrevista.

Quem diria... uma Paris retrógrada! Ruth de Aquino (revista Época), define bem: La France n’est pas un pays sérieux. Leia a reportagem/entrevista - do Estadão - aqui.

Após a polêmica versão de “Gangnam style”, do sul-coreano Psy, Latino pretende lançar em abril de 2013 um álbum só com músicas de autoria dele, sozinho ou com parceiros. “As pessoas não têm noção da minha história. Eu tenho milhões de músicas de autoria minha que foram sucesso. Aí eu faço uma versão e as pessoas falam mal”, diz ao G1... “[O novo disco] vai falar sobre a vida sexual. É sensual, sobre orgia, balada. Quero voltar também a ter o papo que rola no Rio, do funk, sou carioca.” Alguns nomes de faixas citados por ele são “Motel”, “Game over”, “Relaxa pro papai” e “Sex shop”, que deve ser o título do disco. Leia aqui. OBS: eu,  se fosse você, não leria! Nem aqui , nem acolá... nem nunca.

Parente é uma merda: Genro saiu em defesa de Genoíno por ter assinado “empréstimos, agora pagos, e que o fez de boa-fé, sem saber que, por trás daqueles empréstimos, poderia ter uma articulação de intercâmbio de favores em benefício do partido e de outras pessoas”. Mas não poupou Dirceu: “Tenho uma relação política interna de partido com Dirceu. Nunca fui uma pessoa próxima a ele. Ele teve uma participação muito importante na construção do partido e na primeira vitória do presidente Lula. Mas acho que a forma como o Dirceu está enfrentando essa questão é equivocada, porque tende a estabelecer uma identidade dos problemas que ele está enfrentando com o problema do PT, com o conjunto, e trazendo para a sua defesa o partido como instituição.
Para o governador do Rio Grande do Sul, “O partido tem que se atualizar profundamente em relação aos métodos de direção, ao seu programa de governo. É o que defendemos para que o PT retorne às suas origens. Mas retorne sabendo que existe uma outra sociedade de classes hoje, que o projeto socialista concreto faliu. Ele acredita que a agenda do partido não deve ser a agenda do mensalão”.

E o Genro não parou por aí: “O que o partido tinha que fazer já fez. Já fez o manifesto, já deu a solidariedade que tinha que dar. O partido tem que tratar da sua vida, ele é um projeto para a sociedade, não um projeto para ficar amarrado a uma pauta, que inclusive foi constituída por indivíduos e dirigentes, e não por decisões do partido, para que aqueles fatos ocorressem, fatos esses narrados na Ação penal 470... afirmou. Fonte: Correio do Brasil

Como dizia minha vó, Da Elizabeth, primeira e única – pelo menos por parte de mãe: Meu filho cuidado com as intimidades, pois genro e cunhado, embora pareçam, não são parentes. Pior que isso só ex-militante.

Bravíssimo: O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou na manhã desta quarta-feira, 23, que não acredita que o retorno do líder do PMDB, Renan Calheiros, ao comando do Senado afetará a credibilidade da Casa. Renan Calheiros é favorito para voltar a presidir o Senado, cargo ao qual renunciou no final de 2007 para evitar ser cassado por quebra de decoro parlamentar após uma série de acusações de irregularidades. Nesta quarta, o [jornal] Estado revelou que uma empreiteira de uma pessoa próxima a Renan Calheiros faturou nos últimos dois anos R$ 70 milhões em recursos do programa Minha Casa Minha Vida em Alagoas.

"Não creio (que afete a credibilidade do Senado). Vai depender muito da gestão que ele queira fazer, se ele fizer uma gestão correta, adequada, ao invés de prejudicá-lo, vai enaltecer. Mas é o futuro que vai dizer", disse Temer [...] Questionado por jornalistas se Renan Calheiros é um "bom nome" para comandar o Senado, Michel Temer disse que é "um nome escolhido pelo Senado, pelo partido, que tem tradição e pode fazer uma belíssima gestão". "É isso que nós esperamos", disse. Leia

RIO - A ONG “Rio de Paz” e o “Movimento 31 de Julho Contra a Corrupção e a Impunidade” lançaram nesta quinta-feira (24), uma campanha contra a provável eleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado. Leia

Com todo amor da sua Mônica 
Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Amei com a alma, com tudo que há de mais puro no meu ser... Carregava no ventre o resultado de meu amor...  ele entrou em pânico […] Eu não acreditava que o homem que eu chamava de “docinho”, agia daquela forma.

Para me precaver, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez... Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão, conversávamos e sorríamos após o jantar (na casa do senador Ney Suassuna). Havíamos brindado por mais um ano, o intenso ano de 2002 […] Cercado por jornalistas, o senador Eduardo Suplicy falava, empolgado, sobre o programa Renda Mínima e a indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. Mais um pouco, o próprio Meirelles chegou… O vento agitando as cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo.

No mundo pode haver milhões de rosas, mas para o Renan eu era uma rosa única, que ele tratava com devoção comovente. Fazia as mais belas declarações de amor, me ligava várias vezes durante a noite para contar seus passos, cantarolava “Eu Sei que Vou Te Amar” ao telefone… Não sei se um dia ele admitirá isso, mas sei do quanto ele gostou de mim...

“Como qualquer casal apaixonado, tínhamos nossos códigos, nossos momentos e nossas músicas… Nossa música marcante foi a do filme Lisbela e o Prisioneiro. Misturávamos as nossas vozes com a do Caetano e cantávamos, baixinho, olhando no fundo dos olhos do outro: “Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer... também relembrou ao presidente Sarney minha participação na campanha da Roseana. Por fim, alegre, brincava: “Porque alguém tem que trabalhar nessa família”. Sim, não posso negar que eu sonhava construir uma família com o Renan. Ele me falava do sonho de ter uma menina… O Renan parecia ser o homem que eu sempre mereci.

Descobri que estava grávida, carregava no ventre o resultado de meu amor com Renan... Quando contei sobre a gravidez, ele entrou em pânico. Dizia ser impossível. Afinal, argumentou, não éramos mais crianças. Fiquei muito triste com a sua reação. Pela primeira vez, percebi que o amor era lindo, mas a política, para ele, era tudo.”

O celular tocou... Renan, bem humorado, me chamando de doutora Mônica… disse que me amava demais e que encontraríamos uma forma de administrar a novidade e a vinda de uma filha, sim, porque ele tinha certeza de que a menininha que tanto sonhou, enfim, estava a caminho.

Ele prometeu que depois da campanha do desarmamento se “organizaria”, o que em bom português queria dizer que se separaria para ficarmos juntos... Decidimos, então, que eu me mudaria para uma casa alugada no Lago Norte, e lá vivi como reclusa, preocupada em esconder minha gravidez [...]. - Trechos do livro “O Poder que Seduz”, de Mônica Veloso, lançado no final de 2007, que conta - a versão dela - da história de amor que viveu com Renan Calheiros.

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
...
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas...
Álvaro Campos

(Aplausos)

Fim do primeiro Ato!