A pior seleção das melhores notícias de Janeiro 2mil e 13
- PARTE 1 -
“[O
Congresso] só vai se firmar diante da sociedade quando agir com tempo e modo. O
faz de conta em que ele atua tem que terminar. O Brasil não pode continuar a
ser esse país de faz de conta”. Marco Aurélio
Mello, ministro do STF, criticando senadores e deputados que perderam prazo
para definir novos critérios para divisão do Fundo de Participação dos Estados - oglobo.globo.com/pais/noblat/
O bordão mais repetido pelo deputado José Genoíno (PT-SP), na
entrevista coletiva que concedeu na tarde de hoje (03/Jan), logo após assumir o
mandato de deputado federal, foi “esta pergunta eu não vou responder”.
Guardadas as circunstâncias, faltou pouco para o folclórico “nada a declarar”
do ex-ministro da Justiça do governo militar, Armando Falcão.
Faltou pouco porque
alguma coisa Genoíno respondeu, mais das vezes para adiar as respostas, no que
também lembrou o ex-ministro, que combinava a primeira resposta invariavelmente
a outro bordão: “o futuro a Deus pertence”. [...] É irônico o personagem da
luta pelo retorno do país à democracia, adotar o script do opressor de ontem. Ex-presidente
do PT, cargo no qual assinou as operações bancárias fraudulentas que o
condenaram – e ao partido -, Genoíno escolheu claramente a linha de
sustentar sua inocência obstinadamente, atribuindo sua anuência nos documentos
a uma confiança cega na orientação da tesouraria do partido. Assinou sem saber
bem o que estava fazendo. Leia.
Durante muitos anos,
Richard Allen exibia orgulho de ser um hooligan - membro do grupo de
violentos torcedores de futebol ingleses que adoram álcool, baderna e
pancadaria. Richard torcia pelo Exeter City, mas curtia muito mais os
jogos da seleção da Inglaterra. "Bater nos suecos era bem
divertido", disse ele, em reportagem do "Sun". Mas Richard
morreu. No lugar dele, nasceu Becci. Sim, o hooligan virou
"mulher" após terapia com hormônios femininos e agora
está esperando autorização para fazer cirurgia de mudança de sexo pelo
sistema público de saúde. Leia
Como dizia minha vó
Da. Elizabeth, a primeira e única - pelo menos por parte de mãe: Muito
cuidado meu filho, laranja madura na beira da estrada é bichada ou tem boiola
no pé!
Os ânimos entre a direção nacional do Partido dos Trabalhadores
e a área de Comunicação Social do governo da presidenta Dilma Rousseff (Secom)
andam azedos. Nas entrelinhas de notas nos meios de comunicação conservadores e
nas colunas da mídia alternativa, qualquer organismo que consuma oxigênio
percebe que as divergências entre setores significativos do PT e o Palácio do
Planalto aumentam, na medida que os ataques diretos ao ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva nos diários e TVs ligados à direita tornam-se mais
violentos.
Enquanto Lula e o PT
erguem-se para enfrentar a ameaça que vem da mídia conservadora, a
secretaria de Comunicação Social da Presidência da República amplia o
patrocínio às empresas que integram o popularmente conhecido Partido da
imprensa Golpista (PiG), que seria uma espécie de cartel da mídia
conservadora, formada entre outros por grupos de comunicação como o Globo,Folha
de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e a Editora Abril e seus
satélites. No caminho inverso, compete ao Grupo de Mídia da Secom bloquear
qualquer apoio aos diários independentes e à chamada ‘blogosfera‘, que reúne
jornalistas ligados à esquerda brasileira.
correiodobrasil.com.br/noticias
Essa turma, além de
portadora da síndrome da “impressa conservadora” anda doida pra queimar o filme
da Dilma antes das eleições de 2014. Aliás, essa turma anda é doida!
Zachariah Dalton
Howard, de 22 anos, tentou assaltar uma loja de conveniência em Niceville, no
estado americano na Flórida, todavia, o plano não saiu como esperado. Após
fugir, o homem pediu socorro para a mãe, para que pudesse buscá-lo. Os
policiais contaram ao jornal “Huffington Post” que Howard entrou na loja
fingindo que estava armado, entretanto, o funcionário mostrou a caixa
registradora vazia ao ladrão, que saiu correndo e imediatamente ligou para a
mãe de outra loja próxima. O suspeito acabou preso, e contou em depoimento que
o crime não foi premeditado, e que ele não carregava nenhuma arma consigo.
Dalton foi indiciado por roubo. G1oglobo
Um guru espiritual provocou revolta na Índia por um causa de
um comentário bizarro: segundo Asaram Bapu, a estudante de 23 anos
que sofreu estupro coletivo em um ônibus e depois morreu em um hospital foi tão
culpada pelo crime quanto os seus agressores. "Apenas cinco ou seis
pessoas não são réus. A vítima é tão culpada quanto os seus estupradores. Ela
deveria ter chamado os agressores de irmãos e ter implorado para que eles
parassem. Isto teria salvado a sua dignidade e a sua vida. Uma mão pode
aplaudir? Acho que não", disse Bapu, de acordo com a imprensa
indiana. Leia.
Asaram deveria
passar uma semana junto aos internos da Ala de Veteranos de Bangu 1 - Penitenciária
Laércio da Costa Pellegrino – para ter uma noção melhor do que vem a ser um
estrupo... coletivo.
Sob o argumento de
que deve economizar papel, a Câmara disponibilizará aos deputados computadores
portáteis que, no entanto, não poderão ser transportados. Ao custo de R$ 609,7
mil, a Casa comprou 539 tablets e está aproveitando o período de recesso
parlamentar para fixá-los nas bancadas distribuídas pelo plenário. Segundo a
assessoria técnica da Câmara, optou-se pelos aparelhos por uma questão "arquitetônica":
só eles caberiam nas bancadas. [...] "Sabe aquela pilha de papel que vocês
costumam ver aqui no plenário? Isso vai acabar. Vai ser uma economia brutal de
papel", afirmou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Leia
Pena que os tablets
estão presos nas bancadas, senão poderiam, também, substituir o papel
higiênico, que, aliás, deve ter um consumo muito alto na nobre Casa... Quer que
eu desenhe ou dá pra sentir o cheiro daí?
“É enternecedor rever os ex-participantes na casa”. Apresentador do "Big Brother", Pedro Bial
conta - leia aqui - que
ficou comovido com o retorno de Fani, Eliéser, Natália, Anamara, Dhomini e
Kléber Bambam à casa. “Achei bacana a
volta deles. É uma prova de que algo ficou dos programas anteriores. Também
gostei de constatar que o BBB teve um impacto positivo na vida de todos eles,
que progrediram. Todo mundo está bem”.
Bial diz que não mantém contato com nenhum ex-participante... “Tenho um laço afetivo com muitos deles. Mas
é só”. /globo/globo.com/
Profundo esse laço
afetivo do Bilau pelos “heróis” do BBB. Sentimentos assim são raros hoje em dia
e me lembram, sei lá porque, outras tantas ligações afetivas, semelhantemente, que
se enlearam à história contemporânea da política mundial. Dentre alguns, Zélia
Cardoso de Mello & Bernardo Cabral, Bill Clinton &
Monica Lewinsky, Renan Calheiros & Mônica Veloso, Cristina
Kirchner & Hugo Chaves, “PR” da Silva & Rosemary Noronha - este
último, com alguma ressalva, pois o “PR”, ainda não sabe de nada. Você pode
argumentar que foram situações diferentes. Tudo bem. Eu diria que foram “Casas”
diferentes, mas é tudo Big Brother.
Ancelmo Gois: A presidente Dilma confirmou presença
no desfile das escolas de samba do Grupo Especial, na Sapucaí. Ela também
deverá voltar a Bahia no Carnaval. Para
o O Globo 09.01
A Dilma que se
cuide, pois senão ela vai dançar, pra valer, em 2014. A ala recreativa do PT, “Axila
de Cobra”, já anda ensaiando o samba enredo.
Paris Parou. Desta vez não foram intelectuais e críticos
franceses hasteando incendiárias bandeiras liberais na Champs-Elysées. Foram
milhares de manifestantes religiosos - católicos, evangélicos e muçulmanos,
entre outros - em marcha contra o casamento gay, que o presidente François
Hollande pretende legalizar. “Foi uma reação de diferentes forças da direita
francesa - e nada melhor que escolher Paris para conferir visibilidade ao
movimento político”, comenta o sociólogo Ricardo Mariano nesta entrevista.
Quem diria... uma
Paris retrógrada! Ruth de Aquino (revista Época), define bem: La France n’est pas un pays sérieux. Leia
a reportagem/entrevista - do Estadão - aqui.
Após a polêmica
versão de “Gangnam style”, do sul-coreano Psy, Latino pretende lançar
em abril de 2013 um álbum só com músicas de autoria dele, sozinho ou com
parceiros. “As pessoas não têm noção da
minha história. Eu tenho milhões de músicas de autoria minha que foram sucesso.
Aí eu faço uma versão e as pessoas falam mal”, diz ao G1... “[O novo disco]
vai falar sobre a vida sexual. É sensual,
sobre orgia, balada. Quero voltar também a ter o papo que rola no Rio, do funk,
sou carioca.” Alguns nomes de faixas citados por ele são “Motel”, “Game
over”, “Relaxa pro papai” e “Sex shop”, que deve ser o título do disco. Leia aqui. OBS: eu,
se fosse você, não leria! Nem aqui , nem acolá... nem nunca.
Parente é uma
merda: Genro saiu em defesa de Genoíno por ter assinado
“empréstimos, agora pagos, e que o fez de boa-fé, sem saber que, por trás
daqueles empréstimos, poderia ter uma articulação de intercâmbio de favores em
benefício do partido e de outras pessoas”. Mas não poupou Dirceu: “Tenho uma relação política interna de
partido com Dirceu. Nunca fui uma pessoa próxima a ele. Ele teve uma
participação muito importante na construção do partido e na primeira vitória do
presidente Lula. Mas acho que a forma como o Dirceu está enfrentando essa
questão é equivocada, porque tende a estabelecer uma identidade dos problemas
que ele está enfrentando com o problema do PT, com o conjunto, e trazendo para
a sua defesa o partido como instituição.
Para o governador do
Rio Grande do Sul, “O partido tem que se
atualizar profundamente em relação aos métodos de direção, ao seu programa de
governo. É o que defendemos para que o PT retorne às suas origens. Mas retorne
sabendo que existe uma outra sociedade de classes hoje, que o projeto socialista
concreto faliu. Ele acredita que a agenda do partido não deve ser a agenda do
mensalão”.
E o Genro não parou por aí: “O que o partido tinha que fazer já fez. Já fez o manifesto, já deu a
solidariedade que tinha que dar. O partido tem que tratar da sua vida, ele é um
projeto para a sociedade, não um projeto para ficar amarrado a uma pauta, que
inclusive foi constituída por indivíduos e dirigentes, e não por decisões do
partido, para que aqueles fatos ocorressem, fatos esses narrados na Ação penal
470... afirmou. Fonte: Correio do Brasil
Como dizia minha vó,
Da Elizabeth, primeira e única – pelo menos por parte de mãe: Meu filho cuidado
com as intimidades, pois genro e cunhado, embora pareçam, não são parentes. Pior
que isso só ex-militante.
Bravíssimo: O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou na manhã desta quarta-feira, 23, que
não acredita que o retorno do líder do PMDB, Renan Calheiros, ao comando do Senado afetará a credibilidade da
Casa. Renan Calheiros é favorito para voltar a presidir o Senado, cargo ao qual
renunciou no final de 2007 para evitar ser cassado por quebra de decoro
parlamentar após uma série de acusações de irregularidades. Nesta quarta,
o [jornal] Estado revelou que uma empreiteira de uma pessoa próxima a Renan Calheiros faturou nos últimos dois anos R$ 70 milhões em recursos do programa Minha Casa Minha Vida em
Alagoas.
"Não creio (que
afete a credibilidade do Senado).
Vai depender muito da gestão que ele queira fazer, se ele fizer uma gestão
correta, adequada, ao invés de prejudicá-lo, vai enaltecer. Mas é o futuro que
vai dizer", disse Temer [...] Questionado por jornalistas se Renan Calheiros é um "bom
nome" para comandar o Senado, Michel Temer disse que é "um nome escolhido pelo Senado, pelo partido, que tem tradição e pode
fazer uma belíssima gestão".
"É isso que nós esperamos", disse. Leia
RIO - A ONG “Rio de
Paz” e o “Movimento 31 de Julho Contra a Corrupção e a Impunidade” lançaram nesta
quinta-feira (24), uma campanha contra a provável eleição de Renan Calheiros
para a presidência do Senado. Leia
Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Amei com a
alma, com tudo que há de mais puro no meu ser... Carregava no ventre o
resultado de meu amor... ele entrou em
pânico […] Eu não acreditava que o homem que eu chamava de “docinho”, agia
daquela forma.
Para me precaver, gravei algumas conversas que tivemos
durante a gravidez... Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão,
conversávamos e sorríamos após o jantar (na casa do senador Ney Suassuna).
Havíamos brindado por mais um ano, o intenso ano de 2002 […] Cercado por
jornalistas, o senador Eduardo Suplicy falava, empolgado, sobre o programa
Renda Mínima e a indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco
Central. Mais um pouco, o próprio Meirelles chegou… O vento agitando as
cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da
sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo.
No mundo pode haver milhões de rosas, mas para o Renan
eu era uma rosa única, que ele tratava com devoção comovente. Fazia as mais
belas declarações de amor, me ligava várias vezes durante a noite para contar
seus passos, cantarolava “Eu Sei que Vou Te Amar” ao telefone… Não sei se um
dia ele admitirá isso, mas sei do quanto ele gostou de mim...
“Como qualquer casal apaixonado, tínhamos nossos códigos,
nossos momentos e nossas músicas… Nossa música marcante foi a do filme Lisbela
e o Prisioneiro. Misturávamos as nossas vozes com a do Caetano e cantávamos,
baixinho, olhando no fundo dos olhos do outro: “Agora, que faço eu da vida sem
você? Você não me ensinou a te esquecer... também relembrou ao presidente
Sarney minha participação na campanha da Roseana. Por fim, alegre, brincava:
“Porque alguém tem que trabalhar nessa família”. Sim, não posso negar que eu
sonhava construir uma família com o Renan. Ele me falava do sonho de ter uma
menina… O Renan parecia ser o homem que eu sempre mereci.
Descobri que estava grávida, carregava no ventre o
resultado de meu amor com Renan... Quando contei sobre a gravidez, ele entrou
em pânico. Dizia ser impossível. Afinal, argumentou, não éramos mais crianças.
Fiquei muito triste com a sua reação. Pela primeira vez, percebi que o amor era
lindo, mas a política, para ele, era tudo.”
O celular tocou... Renan, bem humorado, me chamando de
doutora Mônica… disse que me amava demais e que encontraríamos uma forma de
administrar a novidade e a vinda de uma filha, sim, porque ele tinha certeza de
que a menininha que tanto sonhou, enfim, estava a caminho.
Ele prometeu que depois da campanha do desarmamento se
“organizaria”, o que em bom português queria dizer que se separaria para
ficarmos juntos... Decidimos, então, que eu me mudaria para uma casa alugada no
Lago Norte, e lá vivi como reclusa, preocupada em esconder minha gravidez [...]. - Trechos do livro “O Poder que Seduz”, de
Mônica Veloso, lançado no final de 2007, que conta - a versão dela - da
história de amor que viveu com Renan Calheiros.
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
...
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas...
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas...
Álvaro Campos
(Aplausos)
Fim do primeiro Ato!