*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 6 de março de 2013


"O Brasil vem mudando. Nós aumentamos a oportunidade de trabalho, reduzimos o desemprego, demos uma correção para o salário mínimo. Quando há crise lá fora, um espirro, o Brasil não pega pneumonia, temos R$ 378 bilhões de reserva", afirmou a presidente”.
Dilma em um evento do “Minha Casa Minha Vida”, em João Pessoa.

Segundo o site “Auditoria Cidadã”, o “estoque” da dívida interna já passa dos 2.8 trilhões de Reais (confira) Como se sabe, a dívida interna é alimentada pelos títulos que o governo emite para refinanciar a própria dívida. Quando um investidor compra um título desses, é como se ele emprestasse um dinheiro ao governo agora, para receber de volta, lá na frente... e com juros. Mesmo sob a bandeira do “devo, não nego; pago quando puder”, seria bom iniciar uma campanha de vacinação em massa entre os gastadores oficias do governo, pra que essa gripe, se mal tratada, amanhã não se transforme em uma infecção terminal... com juros incuráveis. 

O trem-bala ainda nem foi licitado e já custou aos cofres públicos pelo menos R$ 63,5 milhões, com estudos de viabilidade econômica e de engenharia, honorários advocatícios e criação da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), uma estrutura robusta que já conta com 151 empregados. Na semana passada, o Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) entrou com ação para anular o leilão, marcado para setembro, e uma das principais alegações é que os estudos são insuficientes, diante da elevada participação da União no empreendimento. Leia

É bala perdida que atinge o bolso dos incautos cidadãos brasileiros, assim como eu, você...

Mais de 122 mil eleitores mineiros podem ter o título cancelado porque não votaram e nem justificaram a ausência nas três últimas eleições. Somente nas três principais cidades do Vale do Aço, região leste do estado, são 2013 títulos nesta situação. Leia

Isso é que nem “contribuinte de imposto de renda”. Tá passando da hora de acabar com esse “empata democracia”. “Voto obrigatório”, como diz mestre Ancelmo, é o cacête!

E por falar em contribuinte: O governo federal arrecadou R$ 116,066 bilhões em impostos e contribuições em janeiro, resultado recorde, segundo a Receita Federal informou nesta segunda-feira. O número representa alta real de 6,59% sobre igual mês do ano passado. Sem correção inflacionária, a receita com impostos e contribuições teve alta de 13,15% no primeiro mês de 2013, ante mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 102,579 bilhões.

Segundo o Aurélio: contribuir - 1.Cooperar, colaborar; concorrer: “Foi ele quem mais contribuiu para a realização da minha obra”. 2.Ter parte (em um resultado); concorrer: “Os humildes ruídos da natureza contribuíam para uma voluptuosa sensação de silêncio”. 3.Pagar contribuição: “Contribui todos os meses para obras beneficentes”. 4.Entrar com; fornecer: “Contribuiu alimentação para os refugiados”. 5.Cooperar, fornecendo ou proporcionando (algo): “Contribuiu com um milheiro de tijolos para a construção da igreja”. 6.Ter parte numa despesa comum: “Contribuiu com meio milhão de reais para a construção do hospital. 7.Ter parte numa despesa comum: “Foram vultosos os gastos, e ele, coitado, não pode contribuir”.

Não consegui enquadrar o voluntarioso contribuinte de impostos nos exemplos citados no Dicionário do Aurélio. Ficou famosa a frase do bandido Elias Maluco - torturador e assassino de Tim Lopes - ao ser apanhado pela polícia: “Prende, mas não esculacha”. É o caso! “Recolhe, mas não tripudia”.

Ô Receita, com todo respeito, “contribuinte” é o... deixa pra lá! Como dizia minha vó Da. Elizabeth, a primeira e única – pelo menos por parte de mãe: “Meu filho, arrecadação, no fiofó do contribuinte é tipo PM em UPP do Rio. Se ficar, o tráfico corrompe, se correr, ele mata”.

Procura-se Papa entre 60 e 70 anos, boa saúde, fluente em várias línguas, com capacidade de liderança e articulação política, sólida formação humanista e teológica, cabeça aberta, comunicativo, tolerante e com muito amor no coração. Dá-se preferência a não europeus. Helena Celestino para o Globo.

Como me enquadro na maioria dos pré-requisitos - principalmente o “muito amor no coração” - fui averiguar as condições de trabalho, pois aposentado, cê sabe como  é, tem que tá de olho em qualquer coisa que possa reforçar seu orçamento. Cheguei as seguintes conclusões: O local de trabalho é ótimo, embora as instalações sejam antigas, encontra-se muito bem conservado. A comida, do restaurante da Empresa, é boa e com isso dá pra economizar uma grana não precisando almoçar na rua. Tem férias com todas as despesas pagas em um castelo super agradável que acho pertenceu ao Gandalf, o Mago da Terra-média da trilogia Senhor dos Anéis – mas ainda vou checar isso. Alias, magia não falta neste ambiente de trabalho. Parece uma produção de Hollywood. Ah, se você quiser pode dormir lá mesmo, no trabalho, pois as acomodações também são muito confortáveis. O empregador ainda fornece uniforme completo de trabalho – não gostei muito foi da cor dos sapatos (vermelha), mas isso, depois de admitido, a gente negocia né mesmo. Com a opção de “dormir no emprego” - sabe como é raça de empregador - pode ser que não forneçam vale transporte. Mandei meu currículo! Salário? Não informaram - nem sei se tem 13º - mas se pagarem mal, não aceito. Sou aposentado mais ainda tenho resquícios éticos. E tem outra coisa que me preocupa: dizem que lá não tem praia e no tempo que é verão por aqui, lá faz um frio arretado.