“As mina pira quando a gente chega na balada”
Gustavo
Lima – cantor e compositor(?)
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Mais
duas lambidas e esse projeto estará pronto:
anunciou o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira em São Paulo. Haddad se reúne com
cineastas para discutir criação de agência paulistana de cinema... à plateia
formada pelos principais cineastas de SP se reuniram anteontem com ele e o
prefeito Fernando Haddad para discutir a criação de uma agência de cinema, a SP
Cine. "Se o Rio é uma cidade mais
atiçada, SP é tímida. A cidade não pode estar de lado com o Brasil. Nem precisa
sufocar o país", concluiu Juca Ferreira. Leia
Xupa
que é de uva - Recentemente, [08/02],
Luana Piovani voltou a causar ao publicar, em seu Twitter, uma foto em que
aparece completamente nua. Na imagem, tira onda: “Xupa que é de uva”. Sobre
este ensaio afirmou ainda: “As pessoas não têm uma relação tranquila com a
nudez. Fico chocada de ver meninas de 2 anos de idade usando a parte de cima do
biquíni. Já é um incentivo de que isso não pode mostrar, é pecado, proibido”. Ela não tem seios, não tem
sexualidade, por que esconder? É cultural". Leia
Vagina é poder - Mariana Gomes,
passou em segundo lugar na Pós-graduação em Cultura e Territorialidades da
UFF, em Niterói, com o projeto “My pussy
é poder – A representação feminina através do funk no Rio de Janeiro:
Identidade, feminismo e indústria cultural”. Entre os objetivos do projeto está a desconstrução
da ideia de que o funk seria o último grito do feminismo através das músicas de
Valesca Popozuda, Tati Quebra Barraco, entre outras. Recentemente, Valesca
foi escolhida como patronesse de uma turma de calouros de Mariana. Ao estudar o
funk e a sociabilidade da classe trabalhadora no município do Rio, ela visitou
bailes funks... A pesquisa deu origem ao seu projeto de conclusão de curso
intitulado "Melancia, Moranguinho e
melão: frutas estão na feira - A representação feminina do funk em jornais
populares do Rio de Janeiro." Ao longo do curso, a aluna pretende
discutir se as letras de funk cantadas por Valesca Popozuda e outras
intérpretes do gênero são um caso de libertação feminina ou apenas um
atendimento da demanda do mercado erótico. Leia
O preço da
cultura - O Vale-Cultura será um benefício de
R$ 50 mensais destinado a trabalhadores que recebam até cinco salários mínimos
de empresas que aderirem ao programa. Dos R$ 50 do Vale-Cultura,
que foi comparado pela ministra da Cultura a
cartões de crédito e vale-refeição, R$ 45 serão financiados pelo governo
federal, via renúncia fiscal - com abatimento de até 1% do imposto de renda -,
e os R$ 5 restantes serão pagos pelo trabalhador ou pela empresa. Sancionado
pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, o texto está agora sob análise
jurídica na Casa Civil da Presidência da República e precisa ainda ser
regulamentado... O ministério estima ainda que o Vale-Cultura pode custar até R$ 10
bilhões aos cofres públicos a partir do
ano que vem. Leia
A Digital Public
Library of America (DPLA), será lançada
em 18 de abril. O projeto pretende disponibilizar acervos de arquivos, museus e
bibliotecas dos Estados Unidos da América para o mundo, de maneira gratuita. Segundo
Robert Darnton, da New York Review of Books, a missão da DPLA é
tornar os materiais acessíveis a todos e em todos os lugares com acesso à Web. O DPLA será
um sistema de conteúdo eletrônico de bibliotecas públicas e de pesquisa,
arquivos, museus e sociedades históricas disponíveis, sem esforço e de forma
gratuita, para os leitores com conexão web. No início terá uma variedade de
coleções de livros, manuscritos e obras de arte que já foram digitalizadas em
instituições culturais em todo o país, gradualmente serão inseridos materiais
de todos os tipos, até que funcionará como uma biblioteca digital nacional. Ficou
definido que a DPLA seria “uma rede aberta, com recursos online que
utilizariam o patrimônio vivo das bibliotecas, universidades, arquivos e
museus, a fim de educar, informar e capacitar a todos, inclusive as futuras gerações”.
Leia
Como disse o Elio Gaspari: “Um estudante do Piauí poderá baixar um livro de um acervo de Washington”
e segue: “O professor trabalhou com uma
pequena equipe e 40 voluntários. Aos poucos, conseguiu a adesão de grandes
instituições. Ninguém foi nomeado pelo governo.” Enquanto isso, por aqui: “A Biblioteca Nacional do Rio, caindo aos
pedaços, foi cativada por grandes vaidades e pelos interesses de uma parte do
mercado editorial. Junto com o Ministério da Cultura, ela patrocinará em
outubro uma farra marqueteira na Feira do Livro de Frankfurt. Trata-se de um
grande evento comercial, com três dias de visitação exclusiva para editores e
apenas dois para o público. Ela pretende homenagear o Brasil. O repórter
Ancelmo Gois revelou que a Viúva poderá gastar no espetáculo algo como R$ 15 milhões
orçamentários, mais R$
13 milhões vindos de renúncias fiscais. Trata-se de alavancar os interesses
privados de um mercado editorial que já está grandinho para cuidar de si... A
farra de Frankfurt poderá custar até US$ 14 milhões, [15+13 milhões de Reais], mas,
até agora, o trabalho de Darnton custou menos de US$ 10 milhões, com uma
pequena parte vinda de verbas públicas”.
Leia na íntegra a matéria do Gaspari.
And
Justice for all, nas plácidas margens do Ipiranga - Uma petição registrada no site de ativismo
online Avaaz.org sugere que o hino nacional brasileiro seja trocado
pela música “And Justice for All”, da banda de metal
norte-americana Metallica. A petição é de autoria de Edgar Cutar J e tem
como destinatários a presidente Dilma Rousseff, o deputado Marco
Feliciano e os membros da banda James Hetfield e Lars Ulrich. “O vocabulário arcaico e rebuscado faz com
que os brasileiros simplesmente cantem o hino por cantar, sem entender o que
estão falando. And Justice for All,
do Metallica, é escrito em bom inglês, a língua universal dos dias de hoje, e
traz uma letra marcante que clama por justiça”, diz a justificativa
na página da petição. Até o momento, ela conta com 4558 assinaturas.
O
escritor peruano Mario Vargas Llosa, 77,
abriu na noite desta quarta-feira [17], a edição 2013 do ciclo Fronteiras do
Pensamento com uma conferência sobre a banalização da cultura. O Prêmio Nobel falou durante uma hora, no teatro
Geo, em São Paulo, sobre o tema "A Civilização do Espetáculo", nome
de livro publicado por ele em espanhol no ano passado e com lançamento previsto
para setembro no Brasil. "A cultura não
é o mesmo que já foi no passado. O conceito de cultura é
tudo, então de certa forma é nada", resumiu o escritor. Ele exemplificou
citando alguns usos do termo cultura na mídia: "Cultura
heterossexual", "cultura
do reggae", "cultura
da cocaína".
Vargas Llosa disse que teve a ideia de fazer o livro
quando visitou há mais ou menos dez anos uma edição da Bienal de Veneza.
"Não levaria nenhum daqueles quadros para casa. E pior, tive a sensação de
que estavam tirando sarro da minha cara." [...] O universo artístico está
virando uma grande Disneylândia, acrescentou. Segundo o intelectual, que já
havia participado do ciclo Fronteiras do Pensamento em 2010, pouco depois de
ganhar o Nobel, a mesma cultura que nos tirou das grutas e nos levou às estrelas pode,
desprovida de fogo, de vigor, nos fazer retroceder às cavernas. Leia
“Ou você tem
uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.
O conhecimento é a fonte mais democrática de poder”.
Alvin Toffler, escritor.
Nota
de rodapé: Não é que não acredite no projeto “Vale Cultura”, não
acredito na sua gestão. Como não acredito na gestão de qualquer outro programa
do governo, pois não tem um, que não tenha tido seus cofres violados e seus
dinheiros desviados para as mais diversas patifarias Brasil afora. O mais
recente “estupro”, denunciado pela mídia, foi o do “Minha Casa Minha Vida”...
mas, desculpe, isso é assunto pra outra prosa. O papo desta postagem é - foi - sobre
Cultura... infelizmente. CDantas
(1) Recorte de imagem publicada no
Facebook, por Beta Dantas