*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 17 de abril de 2013


“Essa é uma visão errada que torce pro Brasil dar errado. Porque o Brasil não deu certo quando eles eram dirigentes, e agora deu certo e dará certo”.
Dilma Rousseff, sobre os “pessimistas especializados”
que criticam a política econômica do governo.
Blog do Noblat – O Globo

Óculos, lançados pela PTótica,
para corrigir visões, ideologicamente, distorcidas(1).
Glaucoma - O Brasil poderia ter economizado cerca de R$ 500 milhões em 2012 se os parques eólicos construídos no Nordeste estivessem em operação. Desde meados do ano passado, novas usinas com capacidade para gerar 622 megawatts (MW) - potência suficiente para abastecer 1,1 milhão de residências durante um mês - estão paradas por falta de linha de transmissão. Se estivessem funcionando, o País poderia poupar mais água nos reservatórios e usar menos termoelétricas a óleo combustível e diesel, caras e poluentes. Segundo cálculos da Associação Brasileira de Energia Eólica, apenas em dezembro, as centrais eólicas em operação foram responsáveis por evitar outros R$ 500 milhões em Encargos por Razão de Segurança Energética para cobrir o custo das térmicas. Leia

Catarata - A meta apresentada pela presidente Dilma Rousseff, na sexta-feira passada [12], de dobrar o PIB per capita até 2022 foi considerada irrealista por economistas consultados pelo GLOBO. Para cumprir a promessa da presidente, o Brasil precisará ter um crescimento médio de 8% do PIB ao ano nos próximos dez anos. A previsão dos especialistas é que a população cresça em torno de 0,8% ao ano. As projeções parecem muito ambiciosas se levadas em conta as mais recentes projeções de analistas do mercado financeiro. Segundo o último Boletim Focus, do Banco Central, a economia brasileira deve crescer 3% em 2013. No ano passado, o PIB brasileiro subiu apenas 0,9%. Leia

(1) Espaço Q&M de Propaganda&Marketing -  Os óculos da PTótica podem ser encontrados nas Óticas do Povo ou em qualquer gabinete, secretaria, sala ou mesmo um puxadinho que esteja sob a orientação do Partido. E se você for cadastrado no programa “Corrigindo Minhas Distorções Ideológicas”, terá ainda um desconto de até 171% sobre o total da sua compra, isto é, ainda leva um troco pra casa.  

Sempre que alguém cita “aqueles que torcem para que o Brasil dê errado”, fico me perguntando quem serão essas brasileiras e brasileiros? Onde se escondem essas criaturinhas? Seriam empresários? Estariam ocultos entre aqueles da classe-média ou na turma da baixa-renda? Nas UPPs? Nos semitons das notas musicais, entre as aguadas de um gauche ou entre as caras e bocas nos bastidores dos teatros? Na loucura dos drogados que perambulam pelos crack? Nos aposentados do INSS? Ou nas entrelinhas das oratórias imprecisas?

Nunca li; nunca escutei; ou alguém me disse; que estava escrito em; nem ouvi falar... nada, sobre povo algum que tenha lutado para que seu país desse errado. Aliás, sempre foi ao contrário.
Seriam, essas criaturinhas, os tais Gnomos? CDantas

Andrea Sandro Furgler, diretor da Escola Suíço-Brasileira, ficou aborrecido com sua performance, apenas 53.2 minutos, na corrida "Rocinha de braços abertos" semana passada — e foi para a sua casa. Corrida que segue... horas mais tarde, quando foi ver o resultado no site da prova, o suíço quase caiu para trás. Tinha ficado em primeiro lugar... na categoria feminina. Acharam que Andrea era mulher. "Ainda bem que não esperei o resultado" diz. Ancelmo Gois – O Globo 14.04

Preocupa não santa! Hoje em dia tá difícil mesmo distinguir um João de uma Maria. E tu ainda te chamas Andrea... pô, querias o que?  Tá na Suíça não! Andrea, volta lá no pódio da Rochinha, recebe teu prêmio e vá comemorar... mas cuidado, daqui pra frente é melhor usar só Sandro Furgler, vai que...  

Carla Vilhena foi só a primeira; Globo trocará mais âncoras. Tempos de High Definition... tempos de mudanças de apresentadores. Aproveitando a nova tecnologia, a Globo vai remanejar alguns de seus principais âncoras nos próximos meses. Em outras palavras, trocar pessoal. Um dos rumores (não confirmados) que circula nos corredores da Globo diz que a saída de Carla Vilhena, colocada em férias compulsórias e que na volta vai ser repórter do "Fantástico", tem a ver com o HD... A Globo não quis fazer todas as trocas que pretende ao mesmo tempo. Já havia feito isso no ano passado, quando fez um verdadeiro troca-troca de apresentadores - inclusive durante a chorosa saída de Fátima Bernardes do "Jornal Nacional". A propósito, em termos de ibope nenhuma das trocas funcionou. O ibope dos telejornais "mexidos" ou caiu ou ficou na mesma... Por isso a ordem agora é fazer as mudanças pontualmente, aos poucos... Leia

Em verdade pra levantar esse “ibope” a Globo - e todos os outros telejornais - não precisaria mexer na bancada, tem que mexer na Redação. A falta de conteúdo + falta de imaginação dos telejornais, os torna cansativos e repetitivos, superando até os programas das tardes de domingo. Salvo alguns comentários do Boechat, na Band, e o telejornal da TV Cultura, o resto é mais insosso que dieta de enfartado.

Não gosto do Mino Carta, pois até hoje não sei ao que ele veio, mas tenho que concordar com a resposta que ele deu a Pedro Nogueira – ainda estagiário em Jornalismo – quando, este, perguntou-lhe sobre qual seria a maior virtude que um jornalista precisa ter. “Posso dizer quais são as regras que devem inspirar o jornalista, aqueles princípios básicos. O primeiro é a fidelidade à verdade factual. Fidelidade total, não omitir nada daquilo que está ali. Em segundo, o exercício do espírito crítico. Isso é fundamental. Ter uma postura diante das coisas. Aliás, essa é a melhor maneira de ser efetivamente vivo. [...] Agora, esses são os princípios. O jornalista precisa ter talento, ter vocação. É possível desenvolver a técnica. Mas é fundamental ter algum talento, saber escrever bem. Jornalismo é uma forma de literatura, é um braço literário indiscutível. Grandes jornalistas foram grandes escritores. Você aprende a escrever realmente bem lendo muito. A leitura é fundamental para quem quer escrever. Tem que entrar em você. É a partir daí que você ganha um enorme desembaraço em relação à escrita”. Leia na íntegra

Aliás, vem cobrança por aí: “Um dos principais temas tratados no encontro semestral do Grupo de Diarios América (GDA), que este ano aconteceu no Rio, foi o conteúdo pago na internet. Até o fim deste ano, ou no máximo em 18 meses, todas as versões digitais de ao menos 600 jornais no mundo deverão ter um paywall — método pelo qual os leitores acessam determinado número de matérias no site e depois pagam para continuar lendo. A previsão é do americano Ken Doctor, analista de novas indústrias, [...] que lista as tendências do jornalismo na era digital, e um dos palestrantes do encontro. “Estamos no momento do “cross-over”, da busca de um delicado equilíbrio entre o jornal de papel e sua versão digital” - disse Doctor. Para ele, os jornais de papel vão prosseguir existindo, mas é preciso investir em novas estratégias para capitalizar os novos leitores on-line”. Leia

Muito sutil o “capitalizar os novos leitores on-line”! Mas, quando Doctor diz “novas estratégias para capitalizar os novos leitores on-line”, ele, em verdade, está dizendo: “novas estratégias para capitalizar a mídia on-line”. 

Mulher, na calçada, desvia de carro,
que entrava na garagem de um prédio, em Copacabana - RJ.
Foto marcelo piu/agência o globo
Funcionários da Rio Luz retiraram na madrugada de ontem a "ghost bike" que foi pendurada em um poste do Leblon, no local onde a produtora da TV Globo, Gisela Matta, foi atropelada e morta quando andava de bicicleta. Joaquim Ferreira dos Santos – O Globo 12.04

A gente sabe que tá difícil trafegar pelas ruas, até a pé - e não é só no Rio de Janeiro. Mas enquanto não obrigam os pedestres a usar capacete – futuramente, quem sabe, até colete a prova de balas - seria razoável um pouco mais de cuidado, principalmente com bicicletas na calçada/ciclovia, como a gente pode ver na foto acima. E seria melhor ainda que a moça e a criança, estivessem de capacete, pois, se para pedestres ainda não é obrigatório, pra ciclista é, mesmo que a lei seja um pouco confusa (LEI Nº 9.503).E mesmo que não fosse, não custa nada – pois pode custar muito - dar uma forcinha à vida, usando capacete, pois a Vida é sua.

Na internet, entrei em alguns fóruns que discutem o assunto “capacetes para ciclistas” e pude constatar que a grande maioria não usa o capacete, pois acha que ele tem um design feio. Isso mesmo “feio”, gerúndio do verbo “não é fashion”. Algumas bikes mais estilosas, chegam a custar 15 mil Reais, mas tem bicicletas muito mais caras. Feio mesmo, pra valer, são as Emergências, ou os PS, dos hospitais.