“Quero penetrar em teu olhar; quero invadir tua
alma; quero desnudar teu ser
exorcizar-te de ti e assim tornar-me um, contigo”
Augusto Branco, poeta e escritor
Augusto Branco, poeta e escritor
Flagrante
do momento em que Dilma da passes de descarrego
em Cristina “Patalógica” Kirchner.
As presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner
retomaram ontem uma agenda bilateral dominada por conflitos comerciais, recuo
das exportações brasileiras para o país vizinho e a expressiva redução dos
investimentos brasileiros na Argentina. Após o encontro, as duas presidentes
fizeram um balanço genérico da reunião, sem entrar em detalhes, resumindo que
os problemas do Mercosul serão superados com mais integração. O único tema
específico mencionado após o encontro foi sobre a decisão de saída da Vale do país
vizinho. Dilma afirmou "ter a firme convicção de que a Vale encontrará o
melhor caminho para um acordo com a Argentina". A Vale anunciou a
suspensão do projeto Potássio Rio Colorado, na província de Mendoza, em 11
março, inclusive prevendo a demissão de cerca de seis mil empregados diretos e
indiretos. Era um investimento de quase US$ 6 bilhões, o maior da história da
Argentina. Leia.
Mas a
fila anda e a mandinga era mais embaixo: Um
dia após as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner se reunirem em
Buenos Aires, a Vale fechou acordo com sindicatos e autoridades argentinos na
noite de ontem, obtendo a liberação da Justiça do país para demitir os cerca de
6 mil funcionários diretos e indiretos envolvidos no projeto de exploração de
potássio Rio Colorado, em Mendoza. No encontro bilateral, Dilma indicara que
gostaria que a empresa permanecesse no país. A Vale não deu detalhes dos termos
do acordo. Segundo o jornal de Mendoza “Los Andes”, a empresa teria se
comprometido a pagar metade do salário de 2.900 empregados até outubro. Leia
Mesmo que “gostaria
que a empresa permanecesse no país”, Mãe Dilma não conseguiu desfazer o
“trabalho”. Talvez, se tivesse apelado pra Fundação Cacique Cobra Coral ou
mesmo para o deputado-pastor Feliciano – que é assim, assim, com o Demo - quem
sabe...? Ou então, deu uma de bobinha, e foi pra lá já sabendo que a Vale não
iria negociar – o que é mais provável. Como diria minha vó, Da
Elizabeth, a primeira e única – pelo menos por parte de mãe: “Nas vazantes do Rio Doce, jacaré fica no
raso, comendo sapo e jiboiando”.
"Não aceitamos essa intromissão em nossa competência. Esta
Casa não interfere na maneira de votar dos ministros, dos senhores do Supremo.
Também não concordamos que interfiram aqui no nosso processo correto,
constitucional e regimental de prestar os nossos votos", Henrique Alves, presidente da Camara dos
Deputados.
“Não
há nenhuma dúvida de que a PEC é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao
último constituinte que assinou a Constituição”, afirmou. “Eles rasgaram a
Constituição” – Gilmar Mendes, ministro do STF.
No
Palácio do Planalto, a versão é que o
governo também foi pego de surpresa com a aprovação, da PEC 33, que submete ao
Congresso decisões do STF. Nesta quinta-feira [18], diante do clima
beligerante, o vice-presidente Michel Temer entrou em campo e formalizou a
posição do Planalto contra a aprovação intempestiva da PEC. “Eu lamento até dizer isso, mas acho que
houve uma demasia. Na verdade, a palavra última deve ser sempre do Poder
Judiciário, especialmente em matéria de constitucionalidade, e mesmo em matéria
de vinculação de uma determinada decisão para os tribunais inferiores”, disse
Temer Leia
Pelo menos, até o momento, ninguém ameaçou ninguém com
um “te pego lá fora”. Segundo a jornalista Cristiana Lôbo, (Globonews): “O destino da PEC 33, que está sendo chamada
de “PEC da discórdia”, é a gaveta. Ainda não está claro se o arquivamento será
pedido por um ou por outro poder. Mas, provavelmente, isso será feito pelo
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, já nos próximos dias.” Leia.
“Neste duelo entre o Congresso e o STF, tem gente
brincando de Tiradentes com o pescoço do país. Democracia é melhor”.
Ancelmo Gois – O Globo
O Secretário de Aviação Civil, ministro Moreira
Franco, anuncia hoje [26], em Vitória a retomada das obras de ampliação de seu
aeroporto. O governador Renato Casagrande trabalha para que a cidade seja uma
das subsedes da Copa. Ilimar Franco – O
Globo.
Ampliação é o cacete. Ali tem que construir é outro. O
aeroporto de Vitória é tão pequeno que os aviões param ao lado do ponto de taxi
do aeroporto. Se bem que, em parte, isso é bom, pois agiliza o desembarque, por
outro os taxistas do aeroporto, já reivindicam a inclusão da classe no
sindicato dos aeroviários como: técnico em logística aeroportuária. E o custo
da corrida, dependendo do trecho, é mais caro que a do trecho voado.
Nota de rodapé: Toda
vez que leio/ouço: “O Secretário de Aviação Civil, ministro Moreira Franco...”,
sinto um certo mal-estar... é como se alguma coisa, no Universo, estivesse em
desarmonia. Deve ser psicológico, né mesmo? Não tenho tanta sensibilidade
assim.
Últimas
notícias sobre a briga dos cachorros grandes:
Atenção, leitores, esta é a visão de um
lado só, a da Suprema Corte, já que o Congresso, infelizmente, está sem
comando. Há o comando institucional, muito questionado, por sinal. Mas não
existe comando político no Legislativo que prevaleça e que, nos bons tempos,
era chamado de "sacro colégio". Seus remanescente caíram na vida ou
estão ultrapassados. Há vácuo de líderes. Lá e no país, em geral. Coube-me
então buscar as opiniões do STF para tentar decifrar a crise institucional. Na
média delas, não existe impasse, mas imprudência do Congresso de tentar reduzir
os poderes do Judiciário. Alegam que nenhuma Corte do mundo tem quorum tão alto
(4/5) para decidir sobre inconstítucionalidades. Só isso já mata o projeto do
agora notável Nazareno Fonteles (PT-PI). A solução é simples: como a CCJ
aprovou apenas a admissibilidade, não o mérito, é só parar a brincadeira por
aí. Basta ver o buraco em que meteram o país só nessa admissibilidade. Coluna Jorge Bastos Moreno – O Globo
(27.04)
Esse tal de Nazareno Fonteles, que parece dominado
pelas satânicas energias que rodam a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, delira:
“O deputado federal Nazareno Fonteles
(PT-PI) - autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33, afirmou que o
presidente do Senado, Renan Calheiros, deveria dar ordem de prisão e pedir o
impeachment dos ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux e Dias Toffoli. A
justificativa é que os magistrados teriam atentado contra o Poder Legislativo”.
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