“Jamais
diga uma mentira que não possa provar”.
Millôr
Fernandes
O confuso
mapa dos caminhos, sugeridos pela presidente Dilma,
para
superar a pobreza no Brasil.
Fonte
dpaQ&M(*)
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Será
mesmo companheira? - “MARABÁ (PA) - O gigantismo dos projetos da Vale
contrasta com a pobreza da população de Marabá. São 30.754 vivendo em extrema
pobreza, das quais 13% vivem sem luz ou fornecimento adequado de água. Cerca de
13 mil pessoas não têm sequer banheiro em suas moradias. Pelo menos 21 mil
trabalhadores não contam com carteira assinada. A maioria das ruas é de terra,
e o esgoto corre a céu aberto. [...] Nada menos que 84% dos domicílios têm
saneamento inadequado ou “semi-adequado”. O ícone do bolsão de pobreza
marabaense é uma escola no bairro Coca Cola: os professores lecionam num
curral. Para os cerca de 800 alunos, melhor estudar no curral com teto de zinco
quente do que enfrentar o perigo da travessia da Transamazônica ou da ferrovia
da Vale, que cortam a cidade e são inevitáveis para os alunos dali para
alcançar outras escolas. Até 2010 o bairro
tinha 180 crianças de 5 a 7 anos fora da escola. Mas logo no primeiro ano
pareceram 450 e vimos que eram mais do que sabíamos. Em 2012, matriculamos 750
e este ano já são 860. Aqui é difícil — diz Manoel Araújo Cardoso, diretor
da unidade. Leia
Apesar
de expressivos avanços no combate à extrema pobreza, erradicar a miséria do
Brasil e transformá-lo num país de classe média será mais complexo e demorado
do que o discurso do governo sugere, segundo especialistas ouvidos pela BBC
Brasil. Há duas semanas, à frente de uma placa com o slogan "O fim da
miséria é só um começo" – provável lema de sua campanha à reeleição –, a
presidente Dilma Rousseff anunciou a ampliação das transferências de renda às
famílias mais pobres que constam do Cadastro Único do governo. Leia
Segundo o Aurélio renda = “Importância recebida por pessoa ou entidade, de forma periódica, como
remuneração do trabalho, lucro de operações comerciais, juro de investimento
etc...”. Portanto, como Bolsa Família não é emprego, não pode ser
considerado “renda”. Companheira, conforme seu próprio discurso, “existem dois
caminhos para superar a pobreza no Brasil: renda e educação”. Cadê o mapa dessas
trilhas? (*) Departamento de
Pesquisas Aleatórias do Q&M – dpaQ&M
Bastante delicada a situação de Eike Batista. Pelo que
se apurou, Dilma tem interesse, sim, em ajudar as empresas do Grupo a
sobreviverem. Mas não o empresário. Por outro lado, se Eike topar se desfazer
de alguns ativos, ainda sobrará muito caixa. Afinal, os grandes perdedores
nesta história são os investidores, donos de ações cujos nomes acabam com X. blogs.estadao/sonia-racy Leia
Não sei o que a Sonia Racy entende por “situação
delicada”. É raro - diria mais, é raríssimo - um milionário, que brinca de
empresário, afundar junto com suas empresas quando estas naufragam. Até porque,
dinheiro deles mesmo, não entra em nenhuma dessas transações, sejam elas X, Y
ou Z. Agora, se o cara ainda tem a chance de um possível aporte de capital do
governo, aí é mamão com mel. “Situação delicada”, pra empresário milionário é
tentar manter a “patroa” sobre controle.
Os mais expertos, tipo Olacyr de Moraes, preferem contratá-las
por empreitada. Mas alguns, que optam
por carteira assinada e prazo indeterminado, podem arcar com altos custos em
caso de demissão sem justa causa, como é o caso: “A 3ª Turma do STJ rejeitou, ontem, o recurso de Alexandre Pato contra o
pedido de pensão feito pela atriz Sthefany Brito, sua ex-mulher. Com isso, o
jogador terá que pagar, durante 18 meses, uma pensão mensal de R$ 50 mil”. Ancelmo Gois –
O Globo.
Na família do pato os “Tio Patinhas” são espécies
raras, o que predomina mesmo, é, simplesmente, o “pato”. Diz a ciência, mais especificamente
a zoologia, que o pato é um dos poucos animais que consegue dormir com metade
do cérebro e manter a outra em alerta. Mas como se vê, já há mutações.
Um esquema de empresas de fachada, parte delas
registrada no mesmo endereço e controlada por um grupo de ex-funcionários do
Ministério das Cidades, abocanha cada vez mais contratos para construção de
casas populares destinadas às faixas mais pobres da população. No centro da
história está a RCA Assessoria em Controle de Obras e Serviços, empresa com
sede em São Paulo e três sócios: Daniel Vital Nolasco, ex-diretor de Produção
Habitacional do Ministério das Cidades até 2008 e filiado ao PCdoB; o ex-garçom
do ministério José Iran Alves dos Santos; e Carlos Roberto de Luna. A RCA
funciona numa sede modesta, mas apresenta números invejáveis para quem está no
setor há tão pouco tempo. Alardeia atuar em 24 estados e mil municípios, e
garante que entregou 80 mil casas. Hoje, estaria à frente da construção de 24
mil unidades. O faturamento milionário da RCA virou alvo de disputa judicial,
que expõe supostas conexões da empresa com o PCdoB. Até a ex-ministra da Casa
Civil Erenice Guerra tem o nome citado. Leia.
Às vezes fico pensando que até pode existir, dentre aqueles que comandam este país, uma sincera vontade em fazer um trabalho sério, por parte de alguns. Mas, esses pensamentos se dissipam rápidos - como diria minha vó Da. Elizabeth, a primeira e única: esgueiram-se fugais e serelepes, assim como quem furta. E, como um Vargas, saio do sonho pra cair na realidade: Será que corrupção é alguma disfunção genética da espécie homo sapiens brasiliensium? Ou é um surto viral... e que um dia vai passar? As espécies podem regredir? Será que Darwin explica, pois Freud, com certeza, não mais!
No último Natal - 2012 - ganhei o DVD “Maria Rita -
Redescobrir”, onde ela canta músicas da mãe. Já havia assistido umas duas
vezes, mas ainda não havia acendido – tem coisas que só consigo fazer uma por
vez, as básicas, tipo dormir & ficar acordado, morrer & estar vivo e,
dentre outras tantas, escutar música & qualquer outra coisa. Mas, outro dia fiz isso: acendi o DVD. Em vários momentos do show ela não
consegue conter a emoção que rola rosto abaixo. Pra quem viveu essa
época, assim como eu, a emoção também rolou... ladeira abaixo. Se você é desse tempo,
e não tem medo de tobogã, vale a pena assistir! Mas cuidado, pois na medida em
que o show vai avançado, dá pra sentir um friozinho na barriga... uma sensação
estranha como se estivesse caindo num
abismo, num buraco do tempo, que separa os grotões da Vida... pelo menos os
grotões dos meus abismos.
“O que foi feito, amigo,
De tudo que a gente sonhou
O que foi feito da vida,
O que foi feito do amor...”
Trechos da música “O Que Foi Feito Deverá”, de Milton Nascimento
De tudo que a gente sonhou
O que foi feito da vida,
O que foi feito do amor...”
Trechos da música “O Que Foi Feito Deverá”, de Milton Nascimento