*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 1 de maio de 2013


“Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem”
Millor Fernandes

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma coluna mensal que será distribuída pela agência do jornal norte-americano The New York Times. De acordo com a assessoria do ex-presidente, os textos vão abordar política e economia internacional, além de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo. A versão em português do texto será publicada no site do Instituto Lula.

Lula e New York Times - A relação entre o ex-presidente e o jornal norte-americano já teve um capítulo polêmico. Em 2004, causou desconforto no governo brasileiro a reportagem "Hábito de beber do presidente vira preocupação nacional", do então correspondente da publicação no Brasil, Larry Rother. O visto do jornalista chegou a ser temporariamente cancelado, mas a decisão foi revogada depois de uma retratação por escrito do repórter.

A notícia, publicada no Estadão, diz ainda: A coluna começará em junho e será distribuída para veículos de todo o mundo, exceto para os brasileiros, conforme estabelecido pelo contrato. O texto pode não ser publicado no jornal norte-americano. Leia.

Os textos do Lula serão distribuídos “para outros jornais de todo o mundo”, ‘menas’ para os brasileiros e para o próprio The New York Times!?... Difícil de entender... difícil de comentar. Tá parecendo literatura do Bezerra da Sila: “Vou enrolar, mas não vou acender agora”.

A gente fica zoando, mas veja bem, o mundo tem registrado frases famosas - verdadeiros meme´s literários - que ficaram gravadas no inconsciente coletivo da humanidade. Por exemplo: “Eu tenho um sonho”, de Martin Luther King; “Estupra, mas não mata”, Paulo Maluf; “O sonho acabou”, de John Lennon; “Bandido bom é bandido morto”, de Luiz Alborghetti, jornalista policial, radialista; "O inferno está cheio de boas intenções”, Samuel Johnson, escritor inglês; “Aí tio...  perdeu!”, de domínio-público nos domínios das ações criminosas; “Houston, nós temos um problema”, de James Lovell, comandante da Apollo 13... dentre outras tantas e tantas. E o mestre Lula, também, contribuiu para esse legado universal, com sua famosa frase “Eu não sabia!”. Como disse Obama: “Esse é o cara”! Uma lenda... e  agora, com legendas em inglês.    

Um cidadão comum?
O governo federal deve lançar em maio um novo plano com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos detentos e estimular a adoção de penas alternativas, a fim de tentar reduzir a superlotação nos presídios. A elaboração do plano foi encomendada pela presidente Dilma Rousseff, segundo informou ao G1 um membro do governo envolvido no trabalho, mas que preferiu não se identificar. Em relação à superlotação, a intenção é estimular – para crimes que envolvem menor grau de violência – a aplicação de penas que não levem necessariamente o autor para a prisão. Exemplos de penas como essas seriam a prestação de serviço comunitário, monitoramento do condenado por meio de tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar. No mês que vem, o STF discutirá em audiência pública se condenados podem ir para prisão domiciliar devido à falta de vagas no regime semiaberto. Leia

Quando “um membro do governo envolvido no trabalho”, prefere não se identificar, é por que a coisa não deve ser boa, pois se fosse, ele já estava dando entrevista pro “Fantástico”. Resumindo o pacote prisional: Falta grana e vontade política – mais vontade política do que grana – pra construir e melhorar as instalações carcerárias. Então a ordem é: abram os portões.  Melhorar a qualidade de vida do detento, tudo bem, mas ficam as perguntas: O que vem a ser “crimes que envolvem menor grau de violência”? Em relação a segurança pública, como fica a qualidade de vida do chamado cidadão comum? Bem verdade que é preciso, antes, definir o que é um “cidadão comum”.

Outro dia a gente andou perguntando onde andava a Rosemary Noronha, pois olha ela aí minha gente: “Os bastidores do processo administrativo disciplinar desencadeado desde fevereiro deste ano pela CGU, vinculada à Presidência da República, contra Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo, e ‘amiga íntima’ do ex-presidente Lula, estão agitados. As informações são de que Rose está inquieta, se considera injustiçada e abandonada e, assim como o núcleo petista ligado ao ex-presidente Lula, não perdoa a forma ‘implacável e fria’ como a presidenta Dilma vem tratando muitos ‘companheiros’, não apenas no caso do mensalão, mas, sobretudo, pela maneira com que abraçou a bandeira de suposto combate à ‘corrupção’, atingindo importantes quadros do partido, entre os quais ela se insere”. Blog do Merval Pereira - Leia

Nota de rodapé – O jornalista Claudio Humberto, há tempos, escreveu em seu site: Dilma teria detestado quando soube que, além de "Tia", Rosemary Noronha, se referia a ela como "Gordinha", em suas mensagens. Vixe! A coisa não ia bem pra Rose, mas, claro, dava até pra contornar, porém esses comentários sacramentaram sua condenação. Dilma é mulher – não alimente dúvidas em relação a isso – e mulheres são cruéis, frias e implacáveis, em relação a esse tipo de coisas.  

Namoro ou amizade? (1)
Apesar de, publicamente, Eike negar esse affair, no privado, parece que rolou:
(1)  Foto envida por Sérgio Chear.