“Como são admiráveis as pessoas que nós não
conhecemos bem”
Millor
Fernandes
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma
coluna mensal que será distribuída pela agência do jornal norte-americano The
New York Times. De acordo com a assessoria do ex-presidente, os textos vão
abordar política e economia internacional, além de iniciativas para o combate à
fome e à miséria no mundo. A versão em português do texto será publicada no
site do Instituto Lula.
Lula e New York Times - A relação entre o
ex-presidente e o jornal norte-americano já teve um capítulo polêmico. Em 2004,
causou desconforto no governo brasileiro a reportagem "Hábito de beber do
presidente vira preocupação nacional", do então correspondente da
publicação no Brasil, Larry Rother. O visto do jornalista chegou a ser
temporariamente cancelado, mas a decisão foi revogada depois de uma retratação
por escrito do repórter.
A notícia, publicada no Estadão, diz ainda: A coluna começará em junho e será
distribuída para veículos de todo o mundo, exceto para os brasileiros, conforme
estabelecido pelo contrato. O texto pode não ser publicado no jornal
norte-americano. Leia.
Os textos do Lula serão distribuídos “para outros jornais de todo o mundo”, ‘menas’
para os brasileiros e para o próprio The New York Times!?... Difícil de entender...
difícil de comentar. Tá parecendo literatura do Bezerra da Sila: “Vou enrolar, mas não vou acender agora”.
A gente fica zoando, mas veja bem, o mundo tem
registrado frases famosas - verdadeiros meme´s
literários - que ficaram gravadas no inconsciente coletivo da humanidade. Por
exemplo: “Eu tenho um sonho”,
de Martin Luther King; “Estupra, mas
não mata”, Paulo Maluf; “O sonho
acabou”, de John Lennon; “Bandido bom
é bandido morto”, de Luiz Alborghetti, jornalista policial, radialista; "O inferno está cheio de boas intenções”,
Samuel Johnson, escritor inglês; “Aí tio... perdeu!”, de domínio-público nos domínios
das ações criminosas; “Houston, nós temos
um problema”, de James Lovell, comandante da Apollo 13... dentre outras
tantas e tantas. E o mestre Lula, também, contribuiu para esse legado universal,
com sua famosa frase “Eu não sabia!”. Como disse Obama: “Esse é o cara”! Uma lenda... e
agora, com legendas em inglês.
O governo federal deve lançar em maio um novo plano
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos detentos e estimular a
adoção de penas alternativas, a fim de tentar reduzir a superlotação nos
presídios. A elaboração do plano foi encomendada pela presidente Dilma
Rousseff, segundo informou ao G1 um membro do governo envolvido no
trabalho, mas que preferiu não se identificar. Em relação à superlotação, a
intenção é estimular – para crimes que envolvem menor grau de violência – a aplicação de penas que não levem
necessariamente o autor para a prisão. Exemplos de penas como essas seriam a
prestação de serviço comunitário, monitoramento do condenado por meio de
tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar. No mês que vem, o STF discutirá
em audiência pública se condenados podem ir para prisão domiciliar devido
à falta de vagas no regime semiaberto. Leia
Quando “um membro do governo envolvido no trabalho”, prefere
não se identificar, é por que a coisa não deve ser boa, pois se fosse, ele já estava
dando entrevista pro “Fantástico”. Resumindo o pacote prisional: Falta grana e
vontade política – mais vontade política do que grana – pra construir e
melhorar as instalações carcerárias. Então a ordem é: abram os portões. Melhorar a qualidade de vida do detento, tudo
bem, mas ficam as perguntas: O que vem a ser “crimes que envolvem menor grau de
violência”? Em relação a segurança pública, como fica a qualidade de vida do
chamado cidadão comum? Bem verdade que é preciso, antes, definir o que é um
“cidadão comum”.
Outro dia a gente andou perguntando onde andava a Rosemary
Noronha, pois olha ela aí minha gente: “Os
bastidores do processo administrativo disciplinar desencadeado desde fevereiro
deste ano pela CGU, vinculada à Presidência da República, contra Rosemary Noronha,
ex-chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo, e ‘amiga íntima’
do ex-presidente Lula, estão agitados. As informações são de que Rose está
inquieta, se considera injustiçada e abandonada e, assim como o núcleo petista
ligado ao ex-presidente Lula, não perdoa a forma ‘implacável e fria’ como a
presidenta Dilma vem tratando muitos ‘companheiros’, não apenas no caso do
mensalão, mas, sobretudo, pela maneira com que abraçou a bandeira de suposto
combate à ‘corrupção’, atingindo importantes quadros do partido, entre os quais
ela se insere”. Blog do Merval
Pereira - Leia
Nota de rodapé – O
jornalista Claudio Humberto, há tempos, escreveu em seu site: Dilma teria detestado quando soube que, além
de "Tia", Rosemary Noronha, se referia a ela como
"Gordinha", em suas mensagens. Vixe! A coisa não ia bem pra Rose,
mas, claro, dava até pra contornar, porém esses comentários sacramentaram sua condenação.
Dilma é mulher – não alimente dúvidas em relação a isso – e mulheres são
cruéis, frias e implacáveis, em relação
a esse tipo de coisas.
Apesar de,
publicamente, Eike negar esse affair,
no privado, parece que rolou:
(1) Foto envida por Sérgio Chear.