*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

“Democratizar a democracia é mais Joaquim Barbosa e menos Zé Dirceu”
Slogan usado pelo novo partido de Marina Silva,  na campanha por sua criação.
Ilimar Franco – O Globo

O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, criticou a imprensa e o foro privilegiado de autoridades e apontou discriminação de negros na mídia durante discurso nesta sexta (3) em São José, na Costa Rica. Barbosa foi o orador principal da Conferência Internacional em Comemoração ao Dia Mundial pela Liberdade de Imprensa, promovida pela Unesco. [...] No discurso em inglês, Barbosa ressaltou a importância de se garantir a liberdade de imprensa e fez críticas aos principais jornais impressos do Brasil. Para Barbosa, não há diversidade ideológica e, no campo das idéias, há uma certa inclinação para a direita. Leia

Mino Carta, em entrevista publicada no site “Observatório da Imprensa”, disse: O jornalismo brasileiro é muito ruim... você não sabe o que acontece. E não é ruim somente por obra de um projeto ardiloso, feito para nivelar por baixo, desprezar o leitor, o ouvinte ou o telespectador. Não é só por isso. É porque os jornalistas não acreditam naquilo que fazem. E eles fazem coisa ruim, um mau jornalismo.

Já falei, por aqui, o que penso sobre o Mino Carta, mas, disse também, que concordava com essa sua afirmação. Basta você assistir aos telejornais, ler notícias nos diversos portais jornalísticos pela internet ou mesmo ler um jornal ou revista, para notar que é tudo igual. Só mudam os classificados, as notícias locais e os layouts de cada um desses veículos. Às vezes até os comentários são idênticos. Escolha aquele que lhe seja mais simpático e pronto. Salvo um ou outro, o restante é tudo cópia.

Em um evento de catadores de lixo, em São Paulo (outubro/2009) - leia -, Lula afirmou: “A Imprensa não é mais formadora de opinião”. Vendo as caras e bocas William Bonner, no Jornal Nacional, às vezes eu... deixa pra lá!

Roberto Carlos vai processar o novo presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. Seus advogados procuram confirmar se o político usou a música "Detalhes" em campanha. "Já vimos o vídeo no Youtube e acionamos nossa equipe internacional para que eles reúnam provas de que a música foi ao ar em rede nacional, no rádio e na TV" diz Marco Antonio Bezerra Campos, advogado de Roberto. "Assim que confirmarmos tudo, vamos notificar e entrar com ações indenizatórias." Joaquim Ferreira dos Santos – O Globo 05.05.

Com essa ação, Roberto Carlos pode se transformar em um terrorista, por estar conspirando contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Tudo bem! Aguardemos o desenrolar de mais essa trama com a marca Maduro©. Mas o que me intriga, de verdade, é o que, ou á quem, Maduro desejava homenagear, com música do Roberto, principalmente nessa quadra:
“Se um outro cabeludo
Aparecer na sua rua
E isto lhe trouxer
Saudades minhas
A culpa é sua...”

Yin - Jorge Mautner foi convidado por Eduardo Paes e Sérgio Cabral para divulgar a ideia da "amálgama do povo brasileiro" durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Quinta-feira, em sua aula no Midrash, Mautner leu parte do material que prepara: "O Brasil é o gigante que se fingiu de invisível até hoje. Não é à toa que as Olimpíadas e a Copa do Mundo vão ser aqui. A palavra de ordem no mundo é ser como o Brasil. Acolher o diferente, se misturar com ele. Ou o mundo se 'brasilifica' ou se 'nazifica"! Joaquim Ferreira dos Santos – O Globo 05.05

Yang - Essa capadoçagem burra, arrogante e irresponsável, tentada no Congresso Nacional, para intimidar e desfigurar o Poder Judiciário, mostra de novo como somos atrasados. Antigamente, éramos um país subdesenvolvido e atrasado. Fomos promovidos a emergente — embora volta e meia me venha a impressão de que se trata de um eufemismo modernoso para designar a mesma coisa — e continuamos atrasados. Nosso atraso é muito mais que econômico ou social, antes é um estado de alma, uma segunda natureza, uma maneira de ver o mundo, um jeito de ser, uma cultura. Temos pouco ou nenhum espírito cívico, somos individualistas, emporcalhamos as cidades, votamos levianamente, urinamos nas ruas e defecamos nas praias, fazemos a barulheira que nos convém a qualquer hora do dia ou da noite, matamos e morremos no trânsito, queixamo-nos da falta de educação alheia e não notamos a nossa, soltamos assassinos a torto e a direito, falsificamos carteiras, atestados e diplomas, furamos filas e, quase todo dia, para realçar esse panorama, assistimos a mais um espetáculo ignóbil, arquitetado e protagonizado por governantes. João Ubaldo RibeiroLeia na íntegra


As fortes chuvas que caíram ontem (6), pela manhã no Estado do Rio de Janeiro podem ter provocado o desligamento automático da usina nuclear de Angra I, em Angra dos Reis. Essa é a opinião do diretor de Operações da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, ao explicar que a usina foi desligada automaticamente às 7h37m de ontem devido ao sistema de proteção de um transformador auxiliar externo da unidade. A usina ficou sete horas desligada. Há cerca de uma semana, a usina tinha sido religada depois de ter ocorrido um defeito no sistema eletrônico, que também acionou o desligamento automático. Leia

O Windows 1.0 era, na verdade, uma interface gráfica para o MS-DOS e foi lançado, comercialmente, em 1985 - há 28 anos. Foi um perrengue danado até o bicho se acertar, mas a partir do Windows XP, lançada em 2001, coisa foi se estabilizando até que, atualmente, a plataforma está redonda... que nem uma Skol. 

Angra1 teve sua construção iniciada em 1972 - há 48 anos. Depois veio Angra2 que entrou em operação em 2000. As usinas Angra1 e Angra2 respondem por aproximadamente 4% da eletricidade produzida no Brasil a um custo de deixa pra lá essas contas. Tomara que este sistema, seguindo os passos do Windows, um dia se estabilize e desça redondo goela abaixo da economia brasileira... quem nem a cerveja.

Nota de Rodapé - O motorista de um carro, estacionado na Rua Almirante Saddock de Sá, em Ipanema, não conseguiu comprar o bilhete de estacionamento e deixou este recado no vidro: “Caro guarda, tentei comprar o talão, porém o guardador não quis vender. Se o senhor me multar, amanhã eu vou encher o pobre de porrada.” - Ancelmo Gois – O Globo