“É um jeito moleque do torcedor
brasileiro. Qualquer político que fosse ao estádio e anunciassem o nome seria
recebido da mesma forma”.
José
Guimarães, líder do PT, sobre as vaias a Dilma no Estádio Mané
Garrincha
A vaia recebida no Mané Garrincha, no último sábado,
na abertura da Copa das Confederações, não afastará a presidente Dilma Rousseff
da final da Copa, no Maracanã, dia 30 de junho. A assessoria do Palácio do
Planalto confirmou ontem que ela estará no Rio para acompanhar a decisão. Aliados
e integrantes do governo avaliam que Dilma não deveria aceitar eventual convite
para discurso ou até mesmo pedir para não aparecer no telão do Maracanã para
evitar novas vaias na final da Copa das Confederações. Leia
A manifestação do público no sábado, antes do jogo
entre Brasil e Japão, foi avaliada por petistas e assessores como um ato
desvinculado de motivações políticas. "É um jeito moleque do torcedor
brasileiro. Qualquer político que fosse ao estádio e anunciassem o nome seria
recebido da mesma forma", resumiu o líder do PT na Câmara, José Guimarães
(CE). Fonte: Estadão
Existem varias maneiras de interpretar a realidade. Esses
“exercícios” vão de simples pontos de vistas divergentes, mas como regra geral,
sadios e de certa forma necessários para que se consolidem consensos e se
formem opiniões, até as formas psicopatológicas como síndromes do tipo autismo,
bipolaridade etc ou mesmo outras mais graves como, por exemplo, as esquizofrenias.
Mas fique tranquilo, pois José Guimarães não se enquadra em nenhuma destas
patologias, ele, é mesmo um cínico por natureza e puxa saco por profissão.
As manifestações de
cerca de 250 mil pessoas na
segunda-feira (17), nas principais cidades brasileiras foram manchetes na imprensa
internacional:
O jornal espanhol
El País estampa:
“O descontentamento no Brasil provoca o maior protesto em décadas”.
O francês Le Monde fala de “uma maré de
manifestantes no Brasil; cenas de caos no Rio”.
A rede britânica BBC informou “Violência no Rio, atos
pacíficos em São Paulo e tentativas de subir no prédio do Congresso,
em Brasília”.
O jornal
americano The New York Times fala
de milhares de manifestantes nas ruas brasileiras, contra o alto custo de vida
e os gastos com os estádios de futebol.
O jornal
britânico The Guardian diz: “Uma
espiral de alto custo de vida e serviços precários provocaram a onda de
protestos no Brasil”.
O italiano Corriere Della Sera destacou:
“Confrontos e feridos no Rio de Janeiro, em protestos contra os gastos da
Copa do Mundo”.
A edição em
inglês da rede árabe Al Jazeera
estampa a insatisfação pública com os preços do transporte público e os gastos
para a Copa.
Mesmo por molecagem, mobilizar duzentos e cinquenta
mil pessoas, em um país deste tamanho e ser notícia na imprensa mundial, não é
bolinho não.
Cartaz que circula
pelo território livre da internet
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Crianças estudam em escola provisória há mais de 20
anos na cidade de SP. A cidade de São Paulo era administrada pela prefeita
Luiza Erundina (1989-1992) quando a Escola Municipal Professora Thereza Maciel
de Paula foi inaugurada provisoriamente no Jardim Santo André, na zona leste.
Mais de 20 anos depois, as paredes de madeira, salas mal ventiladas e o pátio
apertado continuam abrigando de modo precário 800 alunos do 1.º ao 5.º ano.
"Não tem espaço para respirar, como alguém vai aprender?", pergunta
Gilzete de Jesus, mãe de Sabrina, de 10 anos, matriculada no colégio. Leia
O ensino no Brasil, de uma maneira geral, está
improvisado desde quando se deu o golpe militar de 64. De lá pra cá, nada é
definitivo, tudo é planejado no provisório e flexionado no futuro do
gerúndio.
Exigimos escolas,
hospital e segurança no padrão Fifa - Os estádios de futebol brasileiros estão agora no
"padrão Fifa", o que demandou investimento imenso e obsceno de verba
pública. O esplendor dessas arenas esportivas, que emergiram perante os olhos
de milhares de brasileiros, contrasta com o estado de penúria das nossas
escolas, hospitais, estradas, transporte público, redes de esgoto, presídios,
sistema de segurança pública, condições de moradia de milhares pobres. Trecho da petição on-line, lançada no site Change.org da ONG Rio de Paz, conforme publicado na coluna do
Ancelmo, hoje (18), na qual pede o apoio da sociedade a um movimento de
cobrança das autoridades pela mesmo empenho que os governantes tiveram para
construir arenas para a Copa das Confederações. Leia na íntegra
Nota de Rodapé: Por
causa do jogo inaugural da Copa das Confederações, nunca o aeroporto de
Brasília viu tanta gente num sábado, numa cidade onde tem autoridade - e não
somente político - que chega de seus estados numa terça-feira, para trabalhar,
e retorna na quinta. A única atendente que trabalhava numa lanchonete no
Terminal 2 explicou assim a fila em forma de caracol à sua frente: Normalmente nós não abrimos aos sábados.
Hoje fizemos um plantão, mas nem todos vieram trabalhar. Ancelmo Gois, O Globo
O Movimento Passe Livre [MPL], sustenta que o
transporte público deve ser gratuito. É maluquice, mas o MPL do andar de cima,
sustentado pela Viúva, existe e vai bem, obrigado. Num cálculo paternal, há
hoje pelo menos 15 mil maganos que não pagam transporte e têm motorista. Os
governos simplesmente não sabem o tamanho de suas frotas.
Cada hierarca justifica a necessidade de ter carro e
motorista. O que nenhum deles explica é por que na Corte Suprema dos Estados
Unidos só o presidente do tribunal usufrui desse mimo. Quando Lawrence Summers
era o principal assessor econômico do companheiro Obama, queixou-se de que não
tinha carro oficial. Continuou queixando-se, até ir embora. Elio Gaspari, para O Globo.
Segundo o menino Haddad as passagens de ônibus no
Brasil tem a seguinte composição: o empresário, dono do ônibus, entra com 10%,
o governo subsidia com 20% e o usuário cobre a diferença, isto é desembolsa 70%.
Isso em uma “sociedade comercial” significaria que o usuário é o sócio
majoritário e, portanto, tem a palavra final. Por isso a turma resolveu colocar
as cartas na mesa ou melhor, suas “ações” na rua, até porque o governo subsidia em
100% o transporte de 15 mil magnos, segundo nos informa Elio Gaspari.
Mas o menino tá com
medo, e ontem, foi procurar seus
padrinhos: A presidente Dilma Rousseff e
seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, montaram uma "operação
de salvamento" do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, alvo de nova
onda de protestos, na noite de terça-feira, 18. O prefeito encontrou-se ontem
com Dilma e Lula, na Base Aérea de Congonhas, depois de uma reunião com
representantes do Movimento Passe Livre, na qual se comprometeu a estudar a
revisão da tarifa. Leia,
mas repara uma coisa: Dilma e Lula só se encontram em aeroportos, parecem personagens
das histórias de Dan Brown. Aliás, aproveitando a deixa, se não leu, leia o “Inferno”.
Vale!
Pra não dizer que não falei das flores: O mercado de produtores de maconha nos Estados Unidos
está em franco crescimento. Já são 18 estados, além do distrito de Columbia, a
aprovarem o uso e a produção de maconha para fins medicinais. Colorado e
Washington liberaram até o uso recreativo. A regulamentação dão grande impulso
à indústria de produção: hoje, entre 2 mil e 4 mil pessoas produzem a erva para
o comércio legal. “Nós éramos os bandidos” - disse ao jornal “Wall Street
Journal” Elliot Klug, o diretor do Pink House Blooms, responsável por uma
operação de produção e venda de maconha que envolve cerca de 70 pessoas e só
libera o produto para quem tem prescrição médica. “Agora, continuamos sendo os
bandidos, mas pagamos impostos”.
De acordo com a publicação “Medical Marijuana Business
Daily”, do novo setor, as vendas no ano passado geraram cerca de US$ 1,2
bilhão. Não é fácil, no entanto, fazer dinheiro com o negócio, reclamam os
produtores. A cultura da maconha tem algumas peculiaridades: exige colheita uma
vez por semana, só dá em locais abrigados e os produtores ainda testam, entre
erros e acertos, como entregar o produto dentro das normas estabelecidas. Leia
Starbucks da marijuana - "Esse negócio vai criar mais
milionários do que criou a Microsoft", afirma Jamen Shively, um ex-gerente
da Microsoft que trabalhou na área de estratégias industriais da gigante de
softwares entre 2003 e 2009. Baseado em estudos sobre o tamanho do mercado
mundial, Shively está lançando uma nova empresa que pretende tornar-se tão
grande quanto a sua ex-empregadora. A diferença é que ao invés de trabalhar com
informática, ela vai atuar no comércio de maconha.
O empreendedor pretende arrecadar US$ 100 milhões com
o lançamento de ações da nova companhia, conforme anunciou para uma plateia de
jornalistas e potenciais investidores em Seattle, na sexta-feira, 31. O
dinheiro será usado para comprar terras nos estados onde é permitido plantar e
comercializar a erva, seja para fins terapêuticos e recreativos. E também para
abrir uma rede que pretende ser a “Starbucks da marijuana”. Nos Estados Unidos,
18 Estados já aprovaram o uso da maconha para fins médicos. Em Colorado e
Washington, a planta também está liberada para “entretenimento”. Leia
Falta definir o que vem a ser maconha para “entretenimento”,
pois como tempero já foi aprovada: “O
pecuarista William von Schneidau diz ter a receita para se obter carne de porco
de melhor qualidade. Ele mistura maconha à ração que ele dá aos suínos do
seu rancho. William garante que assim a carne fica mais saborosa. Ele vende
carne de porco em uma feira de Seattle (Washington, EUA). De
acordo com o americano, a maconha adiciona fibra à dieta dos porcos, deixando a
carne deliciosa. Leia