"O universo é a mudança, a vida é o que o
pensamento faz desta mudança."
Caesar Marcus Aurelius Antoninus Augustus, ou Marco Aurélio para os íntimos.
Caesar Marcus Aurelius Antoninus Augustus, ou Marco Aurélio para os íntimos.
Imperador
romano, alcunhado de “o imperador filósofo”.
A editora LeYa decidiu engavetar livro sobre a vida de
José Dirceu que publicaria ainda neste ano. Motivo: a lei brasileira que proíbe
o lançamento de biografias sem a autorização do biografado seria tão drástica
que poderia gerar multas e punições que colocariam em risco a própria
existência da empresa no país. O parecer foi dado pelo departamento jurídico da
editora portuguesa.
"Não houve ameaça do José Dirceu. Nós é que
tivemos dúvidas e decidimos consultar advogados. Mas o direito à reserva da
vida privada é considerado absoluto no Brasil, o que faz com que seja
impossível publicar livro sobre qualquer personagem histórico do país",
diz Maria João Costa, editora-executiva da LeYa. "Até personagens
secundários citados em fatos irrelevantes poderiam processar a editora."
A obra é assinada por Otávio Cabral, jornalista da
revista "Veja". "Cada linha do livro poderia ser provada. Já
tínhamos comprado os direitos", diz a executiva. "É absolutamente
frustrante e algo que não ocorre em outros países democráticos. Aqui tudo é
proibido. Histórias fantásticas não poderão ser contadas no Brasil." Como
a vida de Dirceu, que, segundo Maria João Costa, "é digna de cinema".
Leia
Tem um ditado que reza mais ou menos assim: Inflama as
fogueiras da inquisição quem pode, almoça canja de galinha que tem juízo. Nos
EEUU o pessoal esperava que os grandes chefões da máfia fossem presos ou mortos
pra escrever suas histórias. No caso brasileiro, já que o cara provavelmente
não será preso, tem que esperar ele morrer... mas o Grupo Editorial
Record resolveu desafiar essa lenda e esta semana, chegou as livrarias o
livro biográfico de Dirceu. Para fazer o livro, Cabral entrevistou 63
pessoas próximas ao petista e descreveu a vida do ex-ministro da Casa Civil de
Lula, condenado no processo do mensalão e apontado pela Procuradoria Geral da
República como “chefe da quadrilha”. A obra aborda ainda o período em que
Dirceu viveu em Cuba e, depois, na clandestinidade no Brasil. É aguardar pra
ver o que vai dar. Leia.
Estão todos lindos! O Maracanã, o Mineirão, o Mané
Garrincha, o Castelão… Os estádios que se arrumaram para as copas do Mundo e
das Confederações não deixam nada a desejar às melhores arenas de balé do
planeta, mas não foi só o conforto da plateia que mudou: o público também não é
mais aquele!
“Ir ao futebol” no Brasil está deixando de ser
programa popular! Afora os preços de temporada de ópera em Viena, o torcedor
que não tiver acesso à internet, cartão de crédito, CPF e RG, além de tempo
livre para sacar pessoalmente os ingressos onde a Fifa bem entender, não está
apto a se divertir à beira do gramado.
A se consolidar por aqui a nova cultura de espetáculo
ditada pela sede da entidade na Suíça, muito em breve o Brasil vai precisar de
um sistema de cotas de ingressos para negros, pobres e qualquer um que provar
conhecer a lei de impedimento. Se depender do torcedor que não dá a mínima
pelota para a bola – e vice-versa –, periga os estádios ficarem às moscas
depois que a festa acabar. Tutty
Vasques
Cotas para ingressos nas arenas ainda não tem, mas Bolsa
Família já tem: Até a última sexta-feira,
1.334 ingressos para jogos da Copa das Confederações tinham sido vendidos
a beneficiários do Bolsa Família, que aproveitaram o desconto de 50% garantido
pela legislação. As famílias de baixa renda podem comprar entradas da categoria
4, que têm preços de R$ 57, R$ 76 ou R$ 95. Pagam, portanto, R$ 28,50, R$ 38 ou
R$ 47,50 por cada ingresso. Leia
O economista Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz em 2006, foi um
visionário ao apostar na concessão de microcrédito e no empreendedorismo para
reduzir a miséria em Bangladesh, onde ele nasceu e vive até hoje. Fundador
do Grameen Bank, em 1976, e autor do livro O banqueiro dos pobres (Ed.
Ática), Yunus contribuiu de forma decisiva para popularizar o microcrédito em
todo o mundo. Segundo ele, o empreendedorismo é uma solução mais eficaz do
que programas assistencialistas, como o Bolsa Família, para reduzir a
pobreza. “Dar dinheiro para os pobres não
é uma solução para a miséria”, diz. “É
uma forma de mascarar o problema.” Leia.
Seu Muhammad, um dia o Brasil vira uma Bangladesh...
quem sabe? Quem sobreviver verá.
O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), tem desempenho criticado no
governo. Tanto que sua atuação é explicada assim pelos corredores do Planalto:
se ele tiver que cuidar de duas tartarugas, uma foge e, a outra, engravida. Ilimar Franco, para O Globo
Só nos resta rir...
Responsável por 37% da geração de
energia do país, o Grupo Eletrobras
(Chesf, Eletronorte, Furnas e Eletrosul) está perdendo R$ 1 milhão por hora. No
acumulado de 2013, o dreno nas receitas já contabiliza R$ 8,76 bilhões. As
perdas resultam da renovação dos contratos de concessão de usinas e linhas de
transmissão, assinada com o governo federal com base na Medida Provisória 579,
sancionada pela presidente Dilma Rousseff no início deste ano. A renovação dos
contratos fez com que o grupo sofresse forte queda de valor de mercado, ficando
em R$ 8,8 bilhões no último dia 31, bem abaixo dos R$ 18,6 bilhões verificados
em maio de 2012. A informação foi dada pelo presidente da Eletrobras, José da
Costa Carvalho Neto, ao GLOBO, em uma de suas poucas entrevistas exclusivas
desde que assumiu o cargo, há dois anos. Ele contou como o grupo — que, com a
renovação dos contratos, viu seus ativos encolherem de R$ 31 bilhões para R$ 14
bilhões e, depois, serem reavaliados alcançando R$ 25 bilhões — está reagindo. Leia
Só nos resta chorar!
Luciana Gimenez participou, na segunda-feira (10), do programa de debates
matinal “The view”, do canal americano ABC, como co-apresentadora convidada. Sentada
ao lado de Whoopi Goldberg e Barbara Walters, Luciana foi chamada de “a Oprah
brasileira” e não se furtou de falar sobre Mick Jagger e o filho que teve com
ele, Lucas, de 14 anos. Leia
Só nos resta o exílio... em outra dimensão do universo.
O “cristograma” de Constantino |
Milhares de evangélicos participaram nesta
quarta-feira, (5), de uma manifestação em Brasília, convocada por pastores e
liderada por Silas Malafaia, em defesa da liberdade religiosa. [...] Principal
organizador do evento, o pastor Silas Malafaia foi quem falou por mais tempo e
fez o discurso com mais ataques aos "adversários"
dos evangélicos. Ele começou com diversas críticas ao que chamou de "ativismo gay", em referência ao
movimento LGBT.
"O crime de
opinião foi extinto e o ativismo gay quer dizer que a minha opinião sobre a
união homoafetiva é crime. Nós chamam de fundamentalistas, mas eles são
fundamentalistas do lixo moral, o ativismo gay é o fundamentalismo do lixo
moral", afirmou Malafaia. "Tentam
comparar com racismo, mas raça é condição, não se pede para ser negro, moreno
ou branco. Homossexualidade é comportamento. Ninguém nasce homossexual",
complementou.
Malafaia criticou o STF e o CNJ por terem "na caneta" aprovado a união civil
entre pessoas do homossexual e obrigar cartórios a registrar o casamento gay. [...]
Atacou ainda o PT destacando o julgamento do mensalão e sugerindo que a
indicação de Barroso poderia ter como objetivo absolver os condenados. Encerrou
destacando ser o objetivo do evento mostrar a força dos evangélicos. "Esse nosso evento é um ensaio, um exercício
de cidadania. Não somos cidadãos de segunda classe, vamos influenciar a nação".
Leia
Em 325 d.C, de
na cidade de Niceia – atual Isnik, na Turquia - o imperador romano
Constantino I, que almejava conquistar uma unidade religiosa para fortalecer
sua monarquia, viu no cristianismo, que na época estava em ascensão, a grande
oportunidade para realizar seu projeto de poder. Convocou então um concílio de
bispos - que ficou conhecido, é claro, como Concílio de Niceia – que, dentre
outras providencias, estatizou a religião católica, isto é, adotou o
catolicismo como religião oficial de Roma. Dai em diante não só a religião,
como a política e até mesmo o mundo nunca mais foram os mesmos. A história de
Constantino/Concílio de Nicéia é um pouco mais, alias muito mais, do que este
resumo, mas demonstra muito bem o que pode ocorrer quando se deseja obter o
poder simplesmente para se exercer o poder. (1)
O discurso de Silas Malafaia não assusta pelos dogmas
da religião, mas pela essência de sua ideologia que se manifesta na frase: Não somos cidadãos de segunda classe, vamos
influenciar a nação.
(1). Constantino, mesmo estatizando
a religião católica, continuou fiel às suas crenças – culto do “Sol Invictus”,
onde era sumo sacerdote – e só foi batizado/convertido ao catolicismo poucas
horas antes de morrer. Como disse Ziraldo outro dia, quando foi questionado sobre
se ele era congregado mariano, por fazer o cartaz da Jornada Mundial da
Juventude todos os anos: “Faço tudo o que
a Igreja me pede. Vai que tem céu!"