*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Psiu... tamos quase voltando.

A Câmara poderá votar no próximo dia 26 a chamada PEC 37, que tolhe a iniciativa do Ministério Público e da Receita Federal de iniciar processos em defesa do pa­trimônio da Viúva. Se nin­guém se mexer, ela passa. Na semana passada, o Senado mandou que os delegados de polícia recebessem o tra­tamento de "Excelência" Na Câmara, outro projeto veda ao MP a capacidade de res­ponsabilizar agentes públi­cos por negligência, além de dificultar o congelamento dos bens de malfeitores. Em São Paulo, um projeto quer impedir os promotores de investigar e processar por improbidade administrativa prefeitos, deputados e secre­tários estaduais. Essa atri­buição seria concentrada no procurador-geral, nomeado ' pelo governador. Se isso fos­se pouco, o Tribunal de Justi­ça quer despejar os promo­tores dos fóruns do estado.

Há mais iniciativas parla­mentares e administrativas querendo limitar a atividade do Ministério Público do que projetos tratando do combate à malária. Nenhuma delas se destina a inibir os malfeito­res. É como se o Ministério Público fosse uma espécie de inimigo comum. De quem? Elio Gaspari para O Globo

Q&M

em contagem regressiva