*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 16 de julho de 2013

“O político brasileiro tem a estranha mania sempre que é flagrado em malfeitorias. Em vez de se defender, procura saber primeiro quem o denunciou para poder desqualificar a denúncia”.
Jorge Bastos Moreno/O Globo

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, minimizou nesta sexta-feira(12), a baixa participação de petistas nas manifestações convocadas pelas centrais sindicais em São Paulo, atribuindo a ausência à indisponibilidade de militantes para participar, apesar da convocação feita pelo partido. A militância participa no limite da sua disponibilidade. Tem muita gente que, felizmente, está empregada agora depois de 10 anos do governo Lula. Foi durante a semana, não era feriado, boa parte da nossa militância está empregada — ironizou o dirigente, que admitiu não ter ido ao ato para “não se expor”, por sugestão dos próprios sindicalistas. O sociólogo Chico de Oliveira, fundador do PT, acredita que a ausência mostra como o partido “se burocratizou e se transformou em máquina eleitoral e política, no lugar de partido da transformação”. Leia

Se é pra filosofar, prefiro uma linha mais clássica: As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras - Friedrich Nietzsche

Após uma rodada inicial de audiências públicas em fevereiro, o Ministério da Agricultura vai retomar o processo de discussão dos novos padrões de cervejas no Brasil. Um novo encontro dos técnicos do [ministério] com representantes do setor será realizado, em agosto, em Brasília. O Ministério da Agricultura, pretende propor a revisão do regulamento do Mercosul para os produtos de cervejaria. A avaliação é que a lei atual não comporta as mudanças provocadas pelo avanço do mercado artesanal, o que tem provocado dificuldades para os fabricantes e para a fiscalização. Um exemplo é a adição de ingredientes de origem animal, como leite e mel. Leia

Mas a AAA - Associação dos Alcoólicos Anônimos - denuncia a preocupação do governo com um movimento político, que vem crescendo a cada dia, e que segue a linha ideológica-etílica-soviética, patrocinada pela dobradinha Budweiser & Stolichnaya, no sentido de desmoralizar o mercado de cervejas no Brasil. A última ação deste grupo aconteceu recentemente no Rio (11), conforme relata Ancelmo Gois, no O Globo:

Bêbado salva ônibus invadido por vândalos, em Laranjeiras: O dono da Viação Alpha deve uma a um cidadão que tomava todas agora à noite, num bar na Praça São Salvador, em Laranjeiras. Ele bebia tranquilamente quando notou que um ônibus da linha 401 (Rio Comprido- São Salvador) havia sido invadido por um grupo de vândalos, que roubou o dinheiro das passagens e ameaçava depredar o coletivo. Rapidamente o homem sentou no lugar do motorista e tirou o ônibus da cena do crime. O grupo de vândalos havia participado de manifestação em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado. Para a empresa de ônibus, foi bom que o "motorista" não tenha seguido o lema "se beber, não dirija". O mais incrível dessa história é que o bêbado dirigiu melhor do que muito motorista de ônibus sóbrio.

Portanto, cervejeiros de todo o país, fiquem alerta, pois a frase “o bêbado dirigiu melhor do que muito motorista de ônibus sóbrio” carece de uma certa transparência etílica. Bêbado que se preza não dirige ônibus, muito menos o salva de vandalismo, o máximo que pode acontecer é ele morrer atropelado... por um ônibus. Mas cá pra nós: essa coisa de adicionar leite e mel na cerveja só pode ser ideia do Mercadante/Maduro, né não?

Casal trajado corretamente,
para um Vasco &Flamengo
na nova arena Maracanã
RIO - Fazer do Mário Filho mais que um estádio, e sim um novo centro esportivo, cultural e de convivência do Rio de Janeiro. De acordo com o presidente do Consórcio Maracanã S. A., João Borba, esta é a proposta do empreendimento, que recebeu do governo do Estado a concessão para administrar o complexo por 35 anos. Polêmicas, porém, não faltam no projeto.

Entrará em vigor uma nova maneira de torcer, sem mastros de bandeiras, com lugares reservados [...] Temos de trabalhar com os clubes nesta mudança de hábitos. Bandeirões gigantes, mastros de bambu, torcedores, sem camisa, não assistir aos jogos em pé...” diz Borba, “Fui no último fim de semana às finais do tênis em Wimbledon, e no convite, estava escrito que não é recomendável ir com uma determinada roupa... Quando um inglês lê “não recomendável”, entende que não deve usar aquele tipo de roupa... Terá restaurantes, museus, estacionamento, lojas temáticas, de modo que o torcedor possa vir ao Maracanãzinho de manhã, para assistir a um espetáculo, depois almoce, visite o museu e à tarde vá ao jogo. Leia

Anos atrás, viajando pela Argentina - à trabalho - fomos a Mar del Plata conhecer o famoso “Casino Central”, agregado ao não menos famoso “Gran Hotel Provincia”. Fui barrado, pois não estava de terno. Fica aí a contribuição deste bloguinho pro senhor João Borba implantar no Maraca. Talvez só nos jogos chamados clássicos, é claro. Nas pelejas comuns – peleja soa melhor que jogo de futebol - libera um estilo mais casual, porém, bermudas, havaianas, camisetas regatas com pochetes, tops, shortinhos, gorros, radinho de pilha, piercing... nem, pensar. O Maraca é um estádio desportivo e dedicado a exibição do football e não uma arena funk-sertaneja-universitária. Pra isso existe a Festa de Peão de Barretos. Eventos, como as reuniões das quintas-feiras da ABI, a reunião Anual da Comissão Filatélica dos Clube Filatélico dos  Correios, são algumas das atividades mais adequadas à nova Arena.

Fica a esperança, que o sr. Borba, inspirado em Wimbledon, um dia possa trazer Maria ao Maraca. Mesmo que ela fique no banco de reservas... faz mal não. Quem é Maria? Aí vai ficando difícil continuar esse papo.

O amor está no ar

Da direita para a esquerda, temos a “maga” Cristina, com ares de “el dia que quieras”, jogando todo o charme que ainda lhe resta – se é que resta algum - pra cima do Evo Morales; a seu lado e com  cara de quem não está gostado desse affair, o presidente do Uruguai José Mojica, - Ops! Erro diplomático grave(1) - José Mujica; e na sequencia, Dilma e Maduro/Mercadante, tentando segurar o riso.

(1). José Mojica é o nosso, nosso não, o seu Zé do Caixão. Mas é que tempos atrás Mujica - o presidente - tinha feito o seguinte comentário: “Essa velha é pior que o vesgo”, em referência à Cristina e seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner. Foi aí que confundi os Josés. Se bem que no frigir dos ovos - ou seria no abrir dos caixões? - qualquer semelhança nem é mera coincidência... concorda?

Quebrando a excentricidade dessa agradável cúpula: Em resposta aos protestos nas ruas contra a má qualidade dos serviços públicos, o governo anunciou um pacote de medidas emergenciais. No entanto, o problema de fundo - que é a falta de políticas consistentes - não foi atacado. Ficou evidente na crise atual a falta de planejamento de longo prazo, que afeta todas as áreas e é um entrave ao crescimento sustentando. O economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, professor da Unicamp e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, lembra que a crise de 2008 sepultou a política industrial brasileira. A realidade mudou e precisamos nos integrar com o importante movimento mundial que é a formação de cadeias globais de valor. Para isso, é preciso planejamento, disse. Leia

Porém, com essa turminha aí de cima, a gente não vai muito longe não. O Brasil tem que acabar de vez com essa mania, pobre, de fazer parceria com pobre. Isso só dá certo em novela da Globo. Como dizia Caco Barcelos: Pobre, assim como a inveja, é uma merda! Tem que se prostituir profissionalmente e arrumar parceiros ricos, pois, de pobreza, já chega a doméstica – ei...  psti... muita calma antes de me processar por discriminação e racismo à grupos minoritários, a doméstica, no caso, é a economia e não aquela mocinha etc... com todo o respeito.


Notinha de rodapé: Pra quem ainda não entendeu o “Debentures. Saca debentures?...”: atualize-se