*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A diplomacia é uma partida de xadrez em que os povos levam xeque-mate
Karl Kraus - dramaturgo, poeta e principalmente um satirista austríaco.


Flagrante de um momento de sexo zen, na Casa Branca, entre Bill Lewinsky e Monica Clinton.
Apesar de ter anunciado uma forte ação internacional contra a espionagem dos EUA, o governo brasileiro enviou para a reunião da cúpula de direitos humanos da ONU que discutiria justamente esse tema ontem, em Genebra, uma diplomata de baixo escalão que acabou substituída, durante o dia, por uma estagiária.

O Brasil chegou a patrocinar a convocação do encontro, ao lado de Alemanha e países escandinavos. Mas nas duas horas de reunião a delegação brasileira não pediu a palavra uma só vez e a estagiária se limitou a tomar nota do que dizia cada um dos participantes. Enquanto isso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, promovia um almoço para sua despedida do cargo. A presidente Dilma Rousseff promete usar seu discurso na Assembleia-Geral da ONU na semana que vem para levantar o assunto. Ontem, porém, ONGs e diplomatas de vários países se surpreenderam diante do silêncio do governo do Brasil.  Leia

O bagulho, na embaixada brasileira de Genebra, tá sinistro: No dia da tão esperada reunião, uma diplomata de baixo calão, Ops!, do baixo escalão, é substituída na última hora por uma estagiária - e até que se prove o contrário - muda. Enquanto isso a embaixadora brasileira na ONU, dava uma festa... de despedida. Você conseguiu entender? Nem eu. Então é mesmo um xeque-mate. Em seu blog, no Estadão, Tutty Vasques até que tentou explicar os lances dessa partida: “O Itamaraty teve bons motivos para mandar uma estagiária à reunião da ONU que discutiu o esquema de espionagem internacional dos EUA. A ideia era utilizá-la como isca! Na época do Bill Clinton, pelo menos, dava super certo!”.

Poder ser, mas ainda assim não define o jogo, pois mesmo tendo a estagiária ameaçando a Rainha ainda falta, ao Brasil o Pinto - Ops! – o Clinton, pois nossa presidenta-presidente, não é adepta desse tipo de, digamos, diplomacia, aliás ela não é adepta a diplomacia alguma, seja oral, papai e mamãe, frango assado Ops!... desconsidere estes últimos comentários, pois tivemos um problema com o antivírus.

Mas a coisa é seria e acho que antes das eleições de Outubro - é claro- o Brasil ainda vai declarar guerra aos EEUU, mesmo que em Novembro se contradiga, alegando que tudo não passou de uma tentativa de golpe da mídia conservadora, até porque a força militar mais aparelhada do País é a da PM – isso considerando os efetivos do Rio, São Paulo e Distrito Federal – e convenhamos não se ganha uma guerra, contra os EEUU, com spray de pimenta.

O Governo do Ceará paga oito vezes mais por shows de artistas de projeção nacional - A conclusão, com suspeita de superfaturamento, é do Ministério Público de Contas do Estado, que analisou shows contratados em 2011 pela gestão Cid Gomes. O festival "Férias no Ceará" bancou shows gratuitos, em Fortaleza e no interior, de nomes como Gilberto Gil, Vanessa da Mata, Nando Reis, Roberta Sá e Seu Jorge. Ao analisar os gastos, o Ministério Público apontou preços acima da média na contratação de 15 das 45 apresentações musicais no festival.

O show de Jorge Vercillo, por exemplo, custou R$ 135 mil aos cofres cearenses. O cantor, contudo, havia se apresentado no mesmo ano em Itajaí (SC) por R$ 15,7 mil e, em Fortaleza, por R$ 35 mil. Zélia Duncan tocou por R$ 140 mil no festival, mas na Paraíba cobrou R$ 37 mil. A banda Jota Quest cobrou R$ 223 mil no Ceará e R$ 95 mil em Bonito (MS). Enviado por Sérgio Chear - Confira

A coisa funciona assim: A gente – eu, você, seu vizinho, o povo do meu prédio, do seu bairro... o povo do país inteiro – literalmente, dança (lá fora algo semelhante já existe, faz tempo, e é conhecido como Street Dances), mas, - e é nesse mas que a dança de rua daqui se diferencia da de lá – aqui, enquanto a ente coreografa, os “organizadores” recebem prêmios.  

Como integrante deste corpo de dança, ou melhor, deste corpo que dança, tenho o direito de fazer perguntas: Os artistas, que superfaturaram os shows no Ceará, devolveram a diferença a maior? Se não devolveram, deveriam? A não devolução é conivência ou simples licença poética? Tô perguntando demais? É que por motivos semelhantes – isto é, por superfaturamento – O Dr. César Khoury demitiu seu filho, que ocupava o cargo de Diretor Administrativo do hospital San Magno... mas isso é assunto pra outra prosa. 

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, divulgou nota nesta sexta-feira, 13, na qual afirma que, mesmo com a confirmação de fraude na assinatura do deputado Zoinho, a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff à lei da nova distribuição dos royalties do petróleo "continua válida". O Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados constatou a irregularidade em inquérito recém-concluído. Leia

Me perdoe, mas gosto do estilo Renan. É firme. Coerente. É um grande filho da p##a – Ops! – é um grande (_____lacuna em branco_____) e não abre mão disso. Eu sei que ando perguntando demais, mas como diria minha vó, Da. Elizabeth, a primeira e única – pelo menos por parte de mãe - “a turma não sossega o facho”, então lá vai: Máscaras não podem, mas codinomes como “Zoinho” tá liberado? É geral ou só no âmbito do Congresso? Calma, não vai ter enquete.     

Porém, para não dizer que estamos induzindo alguém ao erro; a ser espionado pela Abin, ou pela NSA americana e, claro, também para evitar problemas com a justiça, o Q&M dá a você total liberdade para que no conforto e serenidade do seu lar, possa escolher, secretamente, o melhor adjetivo que qualifique sua excelência, o presidente do Senado, preenchendo a “lacuna em branco”. Mas todos da família podem participar, do cachorro à vizinha do 302. Divirta-se! 

Tácito e a Divindade Infringente: O IMDC, organização que está no centro das denúncias da Operação Esopo(*), da Polícia Federal, brigava por recursos públicos em nove áreas de ação, propondo-se a realizar atividades de alfabetização e recuperação de áreas degradadas, shows, assistência médica a gestantes, saúde bucal e qualificação profissional. Relatórios da operação mostram que sua ação se baseava em regra admitida pelo vice-presidente da Oscip e ex-gerente jurídico da Federação das Indústrias de Minas (Fiemg), Tácito Avelar e Silva. Abaixo trecho de uma interceptação telefônica feita pela PF com autorização da Justiça.
Em 26 de junho de 2012, Tácito Avelar conversa com uma interlocutora [Rosângela] sobre a atuação de Fernando Decnop, funcionário do Ministério do Trabalho, em benefício do IMDC:
Tácito: Oi.
Rosângela: Ele (Fernando Decnop, funcionário do MT) vai vir pra ver também a questão do ProJovem aqui do estado, do IMDC?
Tácito: É parceiro nosso.
Rosângela: Este homem tem que ser abençoado por Deus, embora algumas coisas dele sejam escusas (risos). Mas Deus tem que abençoá-lo.
Tácito: Graças a Deus! Tem jeito, não. Você não faz nada se não tiver dinheiro na frente, não!
Rosângela: É, infelizmente.
Tácito: Mas o problema é deles, com a consciência deles com Deus. Ele recebe dinheiro que era endereçado a pessoa mais pobre, ele vai pagar lá na frente, isto não é assunto nosso, não.

Um cara que já é “implícito” na certidão de nascimento, só podia dar nisso. Leia na íntegra a matéria do Globo

(*) - A "Operação Esopo", uma ação da Polícia Federal para combater fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, está sendo realizada em 10 estados e no Distrito Federal. A operação já apreendeu materiais em várias cidades brasileiras e prendeu 22 pessoas no país desde segunda-feira (9). Segundo a Polícia Federal, o esquema criminoso funcionava com a participação de uma Organização da Sociedade Civil e de empresas, pessoas físicas, agentes públicos, prefeituras, governos estaduais e ministérios do governo federal.  Em cinco anos, o prejuízo seria de R$ 400 milhões, em 10 estados e no Distrito Federal. Pesquisa Q&M

LANÇAMENTO: “Celso Mello e a Folha”, a mais recente fábula da série “As Fábulas de Esgoto”. O Q&M, em parceria com “Ennes&Chear empreendimentos etílicos”, com exclusividade, disponibiliza esta obra mefistofélica -  seja lá o que isso signifique - graciosamente, à “todos” os seguidores do blog. Confira clicando  AQUI

Momento em que Dilma, em profundo estado de “abestamento mefistofélico”, tomou conhecimento da fábula “Celso Mello e a Folha”.
Nota de rodapé - O ex-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira anuncia nos próximos dias que não disputará mais eleições. Ilimar Franco/O Globo

Como reza a infringente voz das ruas: Deus é pai!