"A corrupção não é uma
invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa" - Jô
Soares
“O gênio vê a resposta antes da pergunta”. Esta frase
é de Oppenheimer, o mentor da bomba atômica, que em 6 de
agosto de 1945, seu filhote, a “Little Boy”, arrasaria a cidade de
Hiroshima em poucos segundos. Três dias depois, seu irmãozinho, “Fat Man”, mergulharia
sobre Nagasaki. Saldo aproximado desta “brincadeira”: 250 mil mortos.
Crueldades atômicas à parte, e parodiando o físico
americano: O corrupto brasileiro, em sua genialidade, consegue ganhar uma
licitação antes que os envelopes sejam abertos. Esses bad boys e suas gordas
crias, tem o mesmo poder devastador das irmãzinhas do Norte, só que essa destruição
opera numa frequência diferente: enquanto as filhas de Oppenheimer, devastaram
estrondosamente e em poucos segundo, duas cidades japonesas, as operação dos
nossos “bad boys” funcionam silenciosamente, tipo uma arma química, que vai consumindo,
solapando a saúde do País aos poucos, dia após dia, mês a mês, licitação a
licitação e quando a gente se der por conta... não tem mais cura, é terminal. Enviado por Antonio de Pádua
Os restos mortais corpo do ex-presidente João Goulart serão
enterrados nesta sexta, 7, em São Borja, a 630 quilômetros de Porto
Alegre. Será o segundo sepultamento
de Jango, desta vez com as honras de chefe de Estado que não teve na primeira,
A cerimônia será acompanhada pela viúva Maria Thereza, os filhos João Vicente e
Denize e netos do ex-presidente, que morreu há exatos 37 anos, em 6 de dezembro
de 1976. O prefeito Farelo Almeida decretou feriado em São Borja, cidade de 62 mil habitantes. Leia
#Com a hipótese de sua causa mortis por envenenamento sepultada dia
desses na França, Yasser Arafat junta-se a Tim Maia e a Pablo Neruda no hall de
celebridades que foram recentemente exumadas à toa. O cantor, como se sabe, não
era pai da moça que pediu para desenterra-lo e o poeta chileno, ao contrário da
teoria conspiratória sobre seu assassinato político, morreu mesmo de câncer em
estado terminal!
E se a perícia que neste momento examina os despojos
de João Goulart confirmar o ataque cardíaco diagnosticado em seu atestado de
óbito sob suspeição, o ex-presidente vai em breve se juntar a esta turma no
pior dos desterros. Os historiadores precisam reavaliar se vale a pena
interromper o descanso eterno dos outros em busca de evidências que não têm
colaborado em nada para o restabelecimento da verdade. Mesmo no caso da
exumação “esclarecedora” de D. Pedro I, convenhamos, a descoberta de quatro
costelas fraturadas não justifica a bolinagem nos restos mortais de ninguém. Tutty Vasques/Estadão
#1. O Irã esperava com ansiedade para saber quais seriam
os adversários na Copa de 2014, no Brasil. Mas num país vidrado pelo futebol, a
televisão que era responsável por transmitir o espetáculo da sexta-feira foi
obrigada a suspender a emissão. O motivo: o decote de Fernanda Lima no palco.
No Irã, mulher não podem ir aos estádios com homens
para ver partidas de futebol e uma série de restrições são estabelecidas para o
comportamento e roupas femininas. Não por acaso, transmitir as imagens que
quase todo o mundo viu na sexta-feira acabou sendo um problema sério.
O canal iraniano responsável pela transmissão, como de
costume e para evitar “saias-justas”, faz a emissão com alguns segundos de
atraso, justamente para poder suspender uma imagem não desejada. Segundo o site
do jornal francês Le Point, o que os iranianos não sabiam é que, no caso do
sorteio, Fernanda Lima permaneceria no palco durante todo o evento. Confira
#2. Um ônibus que transportava 22 presos do Centro de Progressão
Penitenciária 2 de Bauru, no interior de São Paulo, foi apreendido pela Polícia
Militar no fim da tarde deste domingo, 8, porque o motorista não tinha a
carteira, apreendida há menos de um mês. A apreensão ocorreu quando o ônibus
levava de volta ao presídio o grupo de presos que costuma sair da cadeia para
trabalhar. Os policiais também apreenderam nove celulares que estavam com dois
detentos revistados. Com a apreensão do ônibus, o dono da empresa foi chamado.
Com seu carro particular, ele transportou os presos de volta ao presídio. Leia
Lula exibe o seu diploma de doutor honoris
causa, conferido pela Universidade Federal do ABC. Até aí, tudo bem! O
establishment universitário federal, estadual, municipal ou privado é petista,
com exceções aqui e ali. Não há surpresa nisso. Títulos “honoris causa” quase
sempre são matéria de simpatia, de afinidades eletivas, não de mérito. Mas não
exclui a necessidade do decoro. E foi tudo o que faltou na solenidade da UFABC.
A começar, como de costume, do próprio homenageado, que não sabe honrar o
mérito da democracia e da República. E foi seguido por um discurso indecoroso
do reitor, um tal Helio Waldman. Em sua fala de agradecimento, Lula aproveitou
para fazer proselitismo político-eleitoral: Eu
já estou pensando no Brasil de 2022, quando a gente completar 200 anos de
independência e fizer uma comparação do que era o Brasil. Aí vai ser duro,
Dilminha, quando a gente falar do Brasil que nós deixamos em 2022 e o que nós
pegamos. Confira.
O que mais se destaca neste discurso é o nível do “Autinismo”
– uma síndrome que permuta autismo + cinismo, e tem se espalhado por todos os
“líderes” da América Latrina - Ops! - Latina.
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage,
disse hoje (9) que a prisão dos condenados na Ação Penal 470, conhecida como
mensalão, “é importante para mostrar que as instituições, quando querem,
funcionam, mas estou convencido de que eles [os condenados] não simbolizam a
corrupção no país. Os símbolos da corrupção estão soltos”. O ministro fez a
declaração após discursar na solenidade do Dia Internacional contra a
Corrupção, comemorado nesta quarta-feira (11), em Brasília. Indagado sobre quem
são os símbolos da corrupção que continuam soltos no país, o ministro
respondeu: “Não me cabe enumerar. Muitos, com certeza”. Confira
“Somos um povo
que escolhe sempre o caminho mais fácil: o da falcatrua. Um povo que despreza o
mérito, que desmoraliza o justo, que acolhe o crime e premia os
desonestos. Como o jurista Rui Barbosa, tenho vergonha de mim, pois
faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero
percorrer”. Por Rachel Sheherazade/Jornal da Band. Confira
Direto da fonte: Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de
parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a
honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil,
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer… Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a
desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os
poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto. “Sinto Vergonha de Mim” de autoria de Cleide
Canton, datado de 03/09/2006, com citação
de Rui Barbosa - em destaque - no final
A Rede TV planeja um especial de fim de ano com João Kléber
dirigido por Alexandre Frota. Por muito menos, tem black bloc por aí sendo
enquadrado na lei de formação de quadrilha! Tutty Vasques/Estadão