*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Ainda etc... versão 2.0

A paciência já se esgotou. Vamos votar o Marco Civil da Internet com ou sem acordo, para aprovar ou rejeitar, no retorno do recesso” Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados

Aumenta a temperatura entre o Planalto e o comando da Câmara. A Casa não vota desde setembro. O ano é de reeleição. E, há projetos de interesse dos eleitores na fila para votar. Entre estes: regular a PEC das domésticas; piso salarial dos policiais e dos agentes de saúde; fim do fator previdenciário; tornar a corrupção crime hediondo; e, Ficha Limpa para servidor público dos três Poderes. Ilimar Franco/O Globo


A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, se pronunciou, nesta segunda-feira (6), sobre os atos criminosos ocorridos em São Luís, na última sexta-feira (3). Em nota, ela se disse revoltada e repudiou de forma veemente as ocorrências comandadas de dentro dos presídios.

Roseana Sarney reafirmou que espera uma pronta resposta da Justiça. “Já encaminhei à Procuradoria Geral da República as informações sobre o sistema carcerário do estado”, garantiu a governadora, completando que em menos de 36 horas a polícia prendeu os autores e identificou os mandantes desses atentados, que estão sendo responsabilizados com rigor. Por fim, a governadora garantiu que não fugirá à sua responsabilidade. “Reafirmo a minha determinação em combater o crime e o tráfico de drogas. Não seremos subjugados e nem nos deixaremos amendrontar por criminosos... da parte do governo não faltarão força e determinação para enfrentar os criminosos e manter a paz e a tranquilidade”. Confira

Fala sério! Com todo o respeito e a admiração que tenho pelos verdes olhos de Roseana, se é pra empregar “força e determinação para enfrentar os criminosos e manter a paz e a tranquilidade”, repudiando de “de forma veemente” o crime organizado no estado do Maranhã, os primeiros a sentar no “banco dos réus” seriam os membros do Sacrum Consanguineis Imperium Sarney.

#Maranhão, engenhosa mentira - Em 1966, o político José Sarney assumiu o governo estadual [do Maranhão], sucedendo o reinado soberano do senador Vitorino Freire, tenente pernambucano que se tornou cacique político do Maranhão, a dominar a cena estadual por quase 40 anos. De 1966 até os dias de hoje, são outros 40 anos de domínio político no feudo do Maranhão, este urdido pelo senador eleito pelo Amapá José Sarney e seus correligionários, sucedâneos e súditos, que gerou um império cujo sólido (e sórdido) alicerce é o clientelismo político, sustentado pela cultura de funcionalismo público e currais eleitorais do interior, onde o analfabetismo é alarmante...

Em seus tempos de apogeu literário, São Luís, a capital do Maranhão, tornou-se conhecida como a "Atenas brasileira". Mais recentemente, pela reputação de cidade amante do reggae, ganhou a alcunha de "Jamaica brasileira". Não me espantará que num futuro próximo o Maranhão venha a ser chamado de "Uganda brasileira" ou "Haiti brasileiro". A semelhança com o quadro de absoluta miséria social a que dois célebres ditadores levaram estes países - além do apaixonado apego ao poder, claro - talvez justificasse os epítetos. Trecho da crônica “Maranhão, engenhosa mentira” de Zeca Baleiro, cantor e compositor. Leia na íntegra

Segundo o site pt.wikipedia.org, não há uma hipótese consensual para a origem do nome do estado do Maranhão. As teorias mais aceitas são as de que Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas, pelos nativos da região, antes de os navegantes europeus chegarem... mas há outros possíveis significados, como: "grande mentira" ou "mexerico", segundo o português antigo... porém, como nada até agora foi comprovado, é melhor ignorarmos essa informação, pois não passa de maranhão, Ops!, de mexerico.

A Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação publicou artigo de sua editora, Ana Alakija, sobre a ida do ministro Joaquim Barbosa à roda de samba no Clube Renascença, no Rio, segunda passada. No texto, ela sai em defesa do presidente do STF. Ana diz que Joaquim vem sendo “vítima de bullying e assédio racial” desde que foi nomeado por Lula ministro do STF.

Os negros também se dividem em relação ao presidente do STF, a começar pelo deputado Edson Santos, ex-ministro de Promoção da Igualdade. Como se sabe, em evento do PT, dia 19, no Rio, ele, em defesa de Dirceu e Genoino, se referiu a Joaquim, citando o poeta Cruz e Souza: “Os negros que seguram o chicote para bater em outros negros não são meus irmãos.” Ancelmo Gois/O Globo

Notinha de rodapé: José Genoino mudou de prisão domiciliar pela terceira vez! Parece que ninguém o aguenta por muito tempo! Tutty Vasques/Estadão