"É caso de se pensar em crime de responsabilidade". O Fundo
Penitenciário (Funpen) tem um estoque de quase R$ 2 bilhões, mas o governo
impede que boa parte seja gasta. Não falta dinheiro, falta gestão” - Gilmar
Mendes, em entrevista para O Globo, sobre a crise nas penitenciarias do País.
Apesar dos altos índices de homicídios no país e de a violência ser apontada como um dos
principais problemas pela população brasileira, estados, municípios e ONGs não
conseguem gastar toda a verba federal que recebem para a área de Segurança
Pública. Números da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do
Ministério da Justiça, mostram que, nos últimos três anos, o governo federal
recebeu de volta R$ 135,35 milhões que havia repassado a estados, municípios e
ONGs por meio de convênios. Hoje, uma comissão de senadores visitará o presídio
de Pedrinhas, no Maranhão, onde 59 presos foram decapitados só em 2013.
Segundo a Senasp, as devoluções têm três motivos. Dois
indicam mau uso da verba: ou houve irregularidades no projeto ou ele
simplesmente não foi executado. O terceiro, ao contrário, aponta bom
aproveitamento do dinheiro: o projeto foi executado gastando menos do que o
previsto. Confira
Óbvio que o “terceiro motivo” é simplesmente didático. Como disse o filósofo “Não se faz uma Copa com hospitais”, mas, sabemos, pode-se
desmontar um país com doses maciças de incompetência, aliás, coisa essa que
nossos governantes sabem fazer bem feito, como, por exemplo, denuncia o Relatório
de Auditoria Anual de Contas da Controladoria-Geral da União (CGU):
O relatório aponta pagamentos
indevidos e falhas de controle interno do Ministério da Saúde na 12ª
Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e
Controle de Doenças, feira institucional realizada entre 16 e 19 de outubro de
2012, em Brasília.
O relatório, de 326 páginas,
detectou pagamentos de R$ 2 milhões por serviços não prestados, executados em
quantidade inferior à estabelecida em contrato (R$ 1,4 milhão) e por valor de
aluguel superior a contratos semelhantes com outros ministérios (R$ 636 mil) –
no mesmo relatório, a CGU já havia apontado que 62% das unidades do
Sistema Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) não prestaram contas dos
serviços prestados. Confira na íntegra
Mujica legaliza Big Brother no
Uruguai - Libertário e transgressor, Pepe
Mujica, presidente do Uruguai, anunciou a legalização da produção e do consumo
de Big Brother em seu território. "Desde que seja feito em pequenas
quantidades", estipulou. Fernando Henrique Cardoso divulgou uma nota em
apoio à medida.
Mujica negou que a legalização do Big Brother seja a
porta de entrada para o consumo de drogas mais pesadas, como a cocaína, Luciana
Gimenez, Sérgio Mallandro, Faustão, a heroína, o pó de pirlipimpim ou o
Mulheres Ricas. E acrescentou: "Precisamos ter menos preconceitos. O
Programa do Jô, por exemplo, é uma droga legalizada, e todo mundo consome sem
pensar nos aspectos nocivos aos neurônios".
Ciente de suas responsabilidades cívicas, Mujica foi
cauteloso em relação à liberação do Globo News Painel, com William Waak.
"Acredito que nenhum país do mundo está preparado para isso",
alertou. revistapiau/blogs/i-piauiHerald
O monstro da Casa Civil ao qual se refere este artigo é o ex-assessor
“especial” da Ministra Chefe Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao Governo do
Paraná nas eleições deste ano. Eduardo Gaievski é acusado de 40 crimes sexuais,
dentre os quais 26 estupros contra menores de idade, um estuprador/pedófilo em
série. Os demais estão relacionados à utilização da máquina estatal para obter
favores sexuais. O mais chocante é saber que dos 26 estupros, pelos quais
Gaievski é acusado, 17 são contra “vulneráveis”, ou seja, menores de 14 anos.
No entanto, os conhecimentos internos de Gaievski
sobre o PT e a própria Gleisi Hoffmann faz com que estes dois tentem
desesperadamente livrá-lo da cadeia; onde inclusive teme ser assassinado. Tanto
teme a própria morte que disse: “Não serei um novo Celso Daniel”, em alusão ao
prefeito petista(1)...
Inclusive! A Ministra parece gostar de escolher
criminosos para assessores, pois indicou o ex-vereador de Londrina (PR),
Gláudio Renato de Lima, para assumir a tesouraria do diretório do PT no Paraná.
Gláudio também foi a escolha de Gleisi para assessor parlamentar no Senado, em
2011. E qual o problema? Bem, talvez o fato de que Gláudio Renato de Lima foi
condenado à 9 anos e 10 meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de
dinheiro e concussão, em 2012.
Quem escolhe alguém com esse histórico para governar
seu Estado está compactuando com o modus operandi nefasto que aqui foi exposto.
Espero que não seja esse o caso dos paranaenses e que o monstro da Casa Civil,
Eduardo Gaievski, junto com seus comparsas, seja condenado e punido pelos seus
crimes e tenha um único ato de decência em vida: dizer o que sabe sobre o caixa
2 do PT, para desespero dos idiotas úteis e corruptos e benefício do cidadão
brasileiro. Por Roberto Lacerda
Barricelli e enviado por Samuca Mac Dowell. Leia
na íntegra - (1).
Celso Daniel, prefeito de Santo
André/SP, foi assassinado em 18 de janeiro de 2002, porque sabia o
que não deveria saber.
A pergunta é triplamente simples: Porque Eduardo Gaievski ainda
está solto? Porque ele tem medo de ser assassinado na cadeia? Não rima, mas se
social&politicamente faz sentido, não seria uma boa solução?... e te cuida
Paulo Bernardo, pois parece que sua senhora gosta de viver perigosamente.
Nota de rodapé à moda antiga: A Montfort, de orientação católica
ultraconservadora, saudou ontem a escolha de Dom Orani como novo cardeal. No
texto, a entidade fundada por Orlando Fedeli, falecido em 2010, lembra que o
novo cardeal foi “o primeiro prelado brasileiro a haver concedido uma paróquia
para o rito tridentino” (missa à moda antiga em latim). Ancelmo Gois/O Globo
Nesse ritmo em breve estarão de volta os Tribunais da
Santa Inquisição.