“Os acontecimentos revelados pela imprensa
sobre malfeitos na Petrobras são de tal gravidade que a própria titular da
Presidência, arriscando-se a ser tomada como má gestora, preferiu abrir o jogo
e reconhecer que foi dado um mau passo no caso da refinaria de Pasadena”.
Fernando
Henrique Cardoso, ao apoiar CPI para investigar a Petrobras
A senhora está indignada por descobrir desconhecer várias coisas no
caso de Pasadena?
Eu sou a presidente da
companha em cima de um caso que é delicado. Não aceito descobrir que estou
falando um número e o número correto é outro, e nem aceito tratar um assunto em
que me venha um comitê, um board de
representantes das partes que eu não saiba. E eu não aceito isso de
jeito nenhum. E não fica pedra sobre pedra, não fica. Mas não fica, não fica...
Mas Pasadena foi um erro?
Eu preciso da comissão
de avaliação... Não
tenho bola de cristal para saber como será a economia. Cláusulas
contratuais precisam ser avaliadas sim e explicitadas em algum nível ao
conselho. Quando se trata da aquisição de 50%, pois foi uma parceria entre
Petrobras e Astra, com valores da época e projeções da margem da época, foi um
negócio que se mostrava potencialmente atrativo. Com a mudança da economia e
das aplicações das fórmulas de put option, da negociação, dos valores que se
apresentaram e com a queda absurda de margem, não seria um projeto que a gente
repetiria. Trecho
da entrevista, com Maria da Graça Foster – presidente da Petrobras - a Ramona
Ordoñez e Bruno Rosa/O Globo em 26/03 – Clique aqui e confira
De acordo com
reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, a Petrobras conhecia há pelo menos
sete anos o comitê interno de proprietários da refinaria de
Pasadena. Segundo a publicação, os detalhes do comitê e de suas atividades são
descritos no acordo de acionitas, ao qual a Folha teve acesso, assinado em
setembro de 2006 pela Petrobras e pela belga Astra - sua então sócia na
refinaria. Na quarta-feira (26), em entrevista ao jornal O Globo, Graça
Foster, a presidente da estatal, afirmou desconhecer completamente a
existência do comitê. Clique aqui e confira
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Sobre o imbróglio Petrobras X Pasadena Maria, sem graça, afirmou: “Não tenho
bola de cristal”. Em 21/03/2013, após ser criticado durante audiência pública no
Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que nem todas as previsões
feitas pela equipe econômica do governo dão certo: Minha bola de cristal pode ter tido alguns defeitos passageiros, mas
ela costuma funcionar, afirmou Mantega, na época – clique aqui e confira.
Recentemente
o governo solicitou ao Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro - a
criação de diversos mecanismos eletrônicos, num vasto pacote operacional antibisbilhotagem,
para “combater” as espiadelas da agência americana NSA. Com base nisso, a
pergunta, viral, é: Será que já não passou da hora do governo brasileiro
solicitar aos mestres da Hogwarts - Escola de Magia e Bruxaria, onde se
formaram, entre outros, Harry Potter e sua turma – atualização para os sistemas
operacionais das bolas de cristal da administração pública?
A família de Sérgio
Guerra, o deputado tucano falecido no início do mês, vai receber dos colegas do
marido na Câmara R$ 913.930,02. Cada deputado contribuiu com R$
1.781,54. É uma norma antiga. Toda vez que um deputado morre no exercício
do mandato, os outros fazem uma espécie de caixinha para a família. Ancelmo
Gois/O Globo
Esse tipo de “fidelidade”,
também acontece na liturgia de celebração de casamentos, em quase todas as
igrejas ditas cristãs. Coisa do tipo: Eu,
fulano(a), recebo-te, por minha esposa(marido) e de hoje em diante estarei a
seu lado para o melhor e o pior, a riqueza e na pobreza, na doença e na saúde, até
que a morte nos separe... só que na Câmara eles levam isso a sério. Como
disse o Gois, “é uma norma antiga”. Tá certo, mas o problema é que opera com o
meu, o seu, o nosso dinheiro. Fazer fidelização previdenciária com o dinheiro dos
outros é mole. Já não lhes bastam todas as mordomias em vida?
Hoje, prestes a
completar 86 anos (em 1º de maio), Delfim diz que não se preocupa com o
veredito dos livros. Em entrevista, na última segunda-feira, diz que “não tem
nada do que se arrepender” e defende o legado de 1964, ao afirmar que o governo
João Goulart “estava completamente desorientado”. Durante a conversa, reagiu
com veemência em dois momentos. No primeiro, negou interferência dos militares
na gestão econômica. No segundo, rebateu a ideia de que sua gestão na Fazenda
foi facilitada pelo regime de força. Segundo ele, tudo o que foi feito caberia
num período de democracia plena. Abaixo, trechos da entrevista:
Os militares tiveram influência na sua gestão?
Nunca, nunca entrou no
meu gabinete um oficial fardado. Nunca, nunca houve a menor interferência
militar na administração civil.
Durante a análise do texto do AI-5, o senhor defendeu uma concentração
ainda maior de poderes. Por quê?
Fizemos uma reforma
tributária que durou 25 anos. Em 1973, o Brasil era citado pelo Banco Mundial
como exemplo nessa área.
Quer dizer que no tempo dos militares as coisas eram melhores?
É você que está
dizendo isso.
O senhor já disse que não tinha conhecimento de casos de tortura. Mas é
difícil imaginar que um ministro tão poderoso não soubesse de nada.
Tortura é condenável
em qualquer hipótese. Uma vez perguntei ao presidente Médici se havia tortura.
Ele me disse que não. Nós ouvimos, como todos, coisas aqui e ali. Acreditei
nele.
Não deveria ter acreditado tanto?
Confiei porque era um
sujeito correto, decente.
Nesse ponto, os militares deveriam se retratar por alguma coisa?
Aconteceu, aconteceu.
Houve coisas que foram deploráveis. No fundo, se fez um arranjo no governo
Figueiredo para a transição que tem de ser respeitada, e ponto final. Clique aqui e leia na íntegra
Se - e é
ele que está dizendo - “tudo o que foi feito caberia num período de democracia
plena”, então tá!... Mas nem tudo está
perdido: Depois do selfie,
a moda é o belfie, a foto de bumbum,
no Instagram. O “B”, que entra no lugar do “S”, é a inicial de booty (bunda em
inglês). Beyoncé, Rihanna e Kim Kardashian são adeptas. Cleo Guimarães/Gente Boa/O Globo
E pra encerrar - bem -
a
semana!
O link foi enviado por Sergio Chear
(*) Tá errado não. É a casa da mãe,
da casa da mãe Joana. Entendeu ou quer que lhe envie uma cópia do exame de DNA
da Joana... a filha?