*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Divina comédia

O problema é que deixaram de representar o povo para representar as coorporações que os alimentam financeiramente. Abandoram os ideais e deixaram-se corromper. Muitos foram criados por pessoas de bem, com bons ideais, mas os partidos cresceram e fizeram alianças devastadoras. Nasceram bons, mas foram corrompidos à medida que foram crescendo. Muita gente ambiciosa passou a integrá-los, desvirtuando tudo o que era bom até transformá-los em verdadeiras facções criminosas que, apenas, lutam pelo ponto que usarão para subtrair o erário.”  Fonte #AnonymousBrasil

Em pé, a esquerda, Felipão

José Maria Marin, de 81 anos, não deve deixar a CBF com a provável eleição de Marco Polo del Nero para suceder-lhe na entidade, dia 16 agora. Será candidato a uma das cinco vice-presidências da CBF, cargo que ocupava antes da renúncia de Ricardo Teixeira.  Ancelmo Gois/O Globo

O que espanta, na notícia, não é José Maria Marin, deixar a CBF aos 81 anos, são “as cinco vice-presidências da CBF”. Não é bolinho não! Imagina se a gente ganha a Copa e o governo se empolga com essa ideia? Vixe! O Itaú irá a loucura. Agora, cá pra nós, dá pra confiar num cara que atende pelo nome de Marco Polo del Nero?

A divina comédia: "Estamos no purgatório. Se ganharmos a Copa, vamos para o céu. Se perdermos, vamos todos para o inferno. Eu já falei isso para o Felipão" José Maria Marin presidente da CBF – clique aqui e confira

Pelo menos 700 balas de fuzil calibre 7.62 que foram desviadas da Força de Pacificação do Exército, que atuou nos complexos do Alemão e da Penha até 2012, foram revendidas para traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). O caso vem à tona às vésperas da ocupação da Maré. O Ministério Público Militar (MPM) ainda investiga o sumiço de outros 28 mil cartuchos de fuzil 7.62 da ocupação no Alemão.

As 700 balas foram repassadas por dois militares do 28.º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), com sede em Campinas, ao traficante Luciano Santana Barbosa, o Malaca, de 35 anos, segundo denúncia do MPM. Denunciado pelo crime de receptação, Malaca teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar no dia 20. Se condenado, pode pegar até cinco anos de prisão. Acusado de integrar o PCC, Malaca está foragido desde julho de 2010, quando escapou do Presídio de Pedrinhas, em São Luís (MA). Clique aqui e confira

Pra ficar redondo, que nem uma skol, é só acrescentar KILL à sigla BIL - que identifica 28.º Batalhão de Infantaria Leve. 700 balas de fuzil calibre 7.62 e 28 mil cartuchos de fuzil 7.62 é a realidade oficial, imagina a vera. Só mesmo Cardozo e sua turma para tentar-nos a acreditar que os Black Blocs são a grande ameaça à democracia do país.

É como diria minha vó, Da. Elizabeth, a primeira e única - pelo menos por parte de mãe: “Meu filho, pernas pra que te quero, pois um dia é da caça, mas os outros trezentos e sessenta e quatro são do Caçador, portanto, nesse jogo, as chances de seres a caça são de 99,997%. Isso se o ano não for bissexto.”
Não conheço seu nome ou paradeiro
Adivinho seu rastro e cheiro
Vou armado de dentes e coragem
Vou morder sua carne selvagem.

Varo a noite sem cochilar, aflito
Amanheço imitando o seu grito
Me aproximo rondando a sua toca
E ao me ver você me provoca.
Trechos da música Caçada de Chico Buarque

Falar do golpe de 64 tá na moda né, então vamu lá: Essa música, “Caçada”, dentre outras, foi uma das que a Censura - criada través do AI5, pelo golpe militar de 64 - não entendeu a letra e deixou passar. Mas a relação entre Chico Buarque e a Censura, durante a ditadura militar foi difícil. Os recursos do compositor para escapar do crivo dos censores ficaram bastante conhecidos: utilização de palavras ambíguas (Cálice), inversões irônicas (Deus lhe pague), pseudônimos (Julinho da Adelaide e Leonel Paiva) e ainda construções de versos dotados de duplo sentido (Corrente).

A edição do AI5, em 13 dezembro de 1968, regulamentou e intensificou a ação da Censura. O artista, que já tivera músicas vetadas desde o início do golpe militar, sofreu, a partir de então, várias intervenções em sua obra, até que no dia 18 de dezembro, Chico foi retirado de dentro da sua casa, levado para o Dops (Rio de Janeiro) e depois para um quartel do Exército.

Após o interrogatório, foi informado de que deveria comunicar às autoridades militares toda vez que pretendesse sair da cidade. Era muito constrangimento e desconforto para quem preza e defende a liberdade. Ele já tinha agendada uma viagem para participar de uma feira de disco na França. Dali seguiu para Roma, onde deveria gravar um disco, e lá ficou até março de 1970. Fontes: wikipédia e “Chico Buarque – História de Canções” livro de Wagner Homem.

Um último desejo...




Nota de pura hipocrisia: Em 15 minutos, polícia do Rio ocupa Maré - Sem nenhum tiro, mais de mil policiais participaram de operação que tem como objetivo instalar nova UPP. Dois foram presos. Ação teve apoio dos traficantes da Maré, Ops!, dos blindados do Exército. Clique aqui e confira.