*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ora pro nobis peccatoribus

“O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde” - Millôr Fernandes

O juiz federal Eugenio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio, afirmou em uma sentença que "as manifestações religiosas afro-brasileiras não se constituem em religiões". Referindo-se à umbanda e ao candomblé, o magistrado afirmou que "não contêm os traços necessários de uma religião" por não terem um texto-base (como a Bíblia ou o Corão), uma estrutura hierárquica nem "um Deus a ser venerado". Nessa decisão, o juiz negou um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que obrigasse o Google a retirar 15 vídeos ofensivos à umbanda e ao candomblé postados no site YouTube. O episódio começou no início do ano, quando a Associação Nacional de Mídia Afro levou ao conhecimento do MPF, um conjunto de vídeos veiculados na internet. Segundo essas gravações, as religiões de origem africana estão ligadas ao "mal" e ao "demônio". Um dos vídeos afirma que "não se pode falar em bruxaria e magia negra sem falar em africano" e outro associa o uso de drogas, a prática de crimes e a existência de doenças como a aids a essas religiões. Clique aqui e confira na íntegra
l Um dos autores da ação que pede a retirada dos vídeos do ar, o presidente da Associação Nacional de Mídia Afro, Márcio de Jagun, também sacerdote candomblecista, lamenta a intolerância contida nos vídeos e, igualmente, o conteúdo da decisão do juiz de primeira instância: “Foi um infeliz comentário. Para os desavisados, isso pode fundamentar ações malucas. Ora, se o juiz diz que a religião não existe, para os mais radicais é um prato cheio. Vamos insistir na retirada dos 15 vídeos absurdos do ar, afirmou Márcio de Jagun. Pelo Facebook, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que a decisão é “fruto do fundamentalismo religioso que avança sobre os poderes da República”. Clique aqui e confira

Numa hora, ele pega a Bíblia na cabeceira para fazer uma pregação. Na outra, pega os cílios postiços para a próxima parada gay. Apesar de soarem antagônicas, as opções fazem parte do cotidiano do líder pastoral Marcos Lord — ou drag queen Luandha Perón, para os íntimos. Professor da rede pública há sete anos, em Duque de Caxias, Marcos é um carioca de sorriso largo, que demonstra sua crença religiosa com uma devoção para fiel fervoroso nenhum botar defeito. Evangélico de berço, ele diz ter sofrido quando se revelou homossexual, há dez anos, aos 26. A saída para não abandonar a fé foi entrar na Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM). O ramo evangélico é conhecido por ter a maior parte dos fiéis integrantes da comunidade LGBT, o cenário propício para o nascimento, em 2011, de Luandha — “uma subversão, uma exaltação do feminino”, como define o pastor. Clique aqui e evangelize-se na íntegra, mas cuidado com os excessos da liturgia.

"Quem somos nós para fechar as portas do Espírito Santo para alguém?". Baseado na máxima cristã, o Papa Francisco disse durante o sermão na última segunda-feira (12) que batizaria alienígenas se um deles viesse ao seu encontro e fizesse o pedido. A situação hipotética foi usada pelo Papa Francisco para comentar um trecho bíblico que falava sobre a conversão de povos pagãos e judeus... Sua Santidade contextualizou a necessidade da igreja em estar aberta a todos os povos: Seria impensável, mas se, por exemplo, amanhã uma expedição de marcianos viesse até nós (sim, marcianos, seres verdes, com nariz e orelhas grandes, exatamente como as crianças desenham) e dissessem: 'Eu quero ser batizado'. O que aconteceria?" Clique aqui e incense-se integralmente no mesmo barato de Francisco  
Mas: Teólogos já começam a questionar o alcance da política transformadora do atual Papa, o jesuíta Francisco, muito por conta da linha dura do cardeal Gerhard Müller. Por decisão do guardião doutrinal do Vaticano, o jesuíta indiano Michael Amaladoss está sendo investigado por suposta defesa de crenças heterodoxas.  Ancelmo Gois/O Globo
l Tá certo. Que o papa seja pop tudo bem, mas é bom, por exemplo, dar umas incertas, nas ervas que ele tem usado em seus incensários.

Seja você um fã do pop ou não, é impossível negar que Beyoncé é uma das artistas mais importantes do mundo da música nos dias de hoje. Mas um grupo de verdadeiros apóstolos da cantora norte-americana quer levar esse reconhecimento adiante, e aclamar a cantora de “Single Ladies” como a Deusa Beyoncé, a Diva das Divas, em uma religião própria.
Criada há cerca de um ano, a Igreja Nacional de Bey tem sede em Atlanta, no estado americano da Geórgia, e conta com 203 fiéis cadastrados. “Éramos 12 amigas, e saíamos todo domingo para cantar as músicas de Beyoncé. Um dia, enquanto escutávamos, bebíamos vinho e fumávamos, chegamos à conclusão de que Beyoncé é uma divindade”, diz Pauline Andrews, autoproclamada Diva Ministra da Igreja Nacional de Bey, em entrevista ao MapeNation.com... A Igreja Nacional de Bey tem um culto semanal, aos sábados à noite, no qual versos de Beyoncé são recitados. “Nosso texto sagrado é a Beyblia, uma compilação das letras da música dela. A partir da Beyblia, podemos melhorar nossas vidas e nos esforçar para nos tornarmos Divas Divinas”, explica Andrews, que acredita que existam 58 milhões de seguidores do Beyísmo no mundo — “mas 99% deles não descobriu isso ainda”. Clique aqui e adore na íntegra
l Mas nem tudo está perdido: Em uma carta aberta ao Vaticano, 26 companheiras de padres pediram que o papa Francisco repense a obrigatoriedade do celibato para os sacerdotes da Igreja Católica. O texto foi publicado neste sábado no jornal especializado “Vatican Insider”. “Caro Papa Francisco, somos um grupo de mulheres de todas as partes da Itália (e além), que te escreve para quebrar o muro de silêncio e indiferença com que nos deparamos todos os dias. Cada uma de nós vive, viveu ou quer viver uma relação amorosa com um padre, por quem somos apaixonadas... Nós amamos estes homens, eles nos amam... E na maioria das vezes não é possível, mesmo com toda a vontade, cortar um vínculo tão forte e bonito, que traz com ele, infelizmente, toda a dor de não plenamente vivê-lo”. afirmam as signatárias da carta – Clique aqui e assine na íntegra