*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Monitoramentos politicamente corretos

Desconfio de todo idealista que lucra com seu idealMillôr Fernandes

Os principais partidos políticos estão se armando com exércitos de advogados para removerem conteúdos da internet no pe­ríodo eleitoral. A ideia é monitorar total­mente as redes sociais. Quan­do um conteúdo considerado "problemático" aparece, os advogados são acionados pa­ra tirá-lo do ar imediatamen­te, descobrir e processar o responsável por ele.
n Como as eleições serão dis­putadas, é de se esperar que o Brasil bata o recorde de pe­didos de remoção. O país já figura na lista de países que mais mandam remover con­teúdo da rede. Posição nada honrosa, que deve subir ain­da mais este ano.
n Remover tanto conteúdo durante a disputa eleitoral é na verdade um desrespeito à soberania do eleitor. É claro que calúnias, injúrias e difa­mações são crimes que devem ser devidamente punidos. No entanto, a lei eleitoral expandiu o direito de remo­ção para muito além. Ela diz que "a Justiça eleitoral pode­rá determinar, por solicitação do ofendido, a retirada de pu­blicações que contenham agressões ou ataques a can­didatos em sítios da internet, inclusive redes sociais".
n O problema é que não há definição legal para o que são "agressões" e "ataques". São conceitos subjetivos. Cada juiz decide como quiser, exer­cendo poder de vida ou mor­te sobre os conteúdos na rede. Há ataques que podem ser duros, mas totalmente lícitos e toleráveis dentro do direito à liberdade de expressão... Por Ronaldo Lemos/Folha de São Paulo

Os cientistas Faye Wu e Harry Asada, do Instituto Tecnológico de Massachusetts, dos EUA, estão desenvolvendo uma engenhoca robótica que dá dois dedos extras às mãos de humanos. A ideia das próteses cibernéticas é permitir que as pessoas possam realizar tarefas difíceis com mãos originais, com cinco dedos, como, por exemplo, segurar objetos grandes, quentes ou pesados demais. Os dedos artificiais se movem de acordo com sensores localizados no indicativo, no dedo médio e no polegar. O protótipo ainda é considerado muito volumoso. Wu e Asada acreditam que poderão desenvolver dedos mais discretos e articulados, de acordo com reportagem do "El Pais". Clique aqui e assista ao vídeo prático
l Não é bolinho não! Japonês é foda, ops! Japonês é fhoda. Agora cá pra nós, imagina se isso cai, literalmente, nas mãos de algumas pessoas. Uns e outros, com nove dedos, já manipulou, com uma certa facilidade, mais de 55 milhões de pessoas(*), imagina o que poderia fazer com mais quatro dedos extras? (*) confira a fonte

Pesquisadores americanos descobriram que as pessoas que se levantam cedo estão mais propensas a mentirem e enganarem os outros à noite. Já as pessoas que costumam dormir tarde e ficar acordadas durante a madrugada também têm maiores chances de comportarem de forma antiética na parte da manhã. Isso quer dizer que o melhor a fazer é ter um sono regular de 8 horas, já que, segundo o estudo, pessoas que estão cansadas resistem menos à à tentação de mentir e enganar os outros.
n Um resumo das conclusões, publicado na revista “Harvard Business Review”, diz: “Em contraste com a suposição de que as pessoas boas costuma fazer coisas boas, e pessoas más fazem coisas más, há evidências de que as pessoas boas podem ser pessoas sem ética e que pessoas más podem ser éticas, dependendo das pressões do momento”.
l A primeira coisa que me vem à cabeça é: políticos não dormem. O resto é tudo balela pra preguiçoso dormir... um pouco mais. Clique aqui e confira   

A resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que considera abusiva publicidade dirigida a crianças é alvo de elogios de alguns e críticas de outros. Entre estes, a filha de Mauricio de Sousa, que pede um debate mais racional sobre a questão. A seguir trecho da entrevista com Monica de Souza para O Globo, domingo 20: 
Qual é a relação da Turma da Mônica com a questão da infância?
-Nossa meta sempre foi trabalhar para o bem-estar da criança. Passamos valores como amizade, respeito aos pais, aos mais velhos, uma sociedade mais ou menos equiparada, onde todo mundo tenha pai e mãe cuidando com carinho.
No que a resolução impacta o negócio de vocês?
-A resolução quer, de alguma maneira, sumir com todos os personagens infantis. Estende-se a embalagens, que não podem ser coloridas, bonecos, que não podem ter som... É muito radical. Podemos trabalhar em conjunto com as instituições para chegar a um denominador comum. A sociedade está consumindo mais, a doença do século é a obesidade, mas isso tem que ser trabalhado com educação, não proibição.
Proibir não é o melhor para proteger a criança?
-Se você proíbe uma criança de ver alguma coisa, a está deixando mais alienada. Ela tem que crescer e saber discernir entre certo e errado. A família tem que passar isso. É simplista proibir comerciais de televisão e personagens. Isso vem de uma sociedade que está com problema emocional. Pais e mães estão substituindo o convívio por dar presentes. Isso não é culpa da publicidade, e sim dessa sociedade, que está carente dessa relação.
É a publicidade infantil que garante programas infantis na TV?
-Sim. Refrigerante não anuncia mais para criança. Mas os comerciais dele são vistos por elas. Esse tipo de resolução é tapar o sol com a peneira. Não vai melhorar o que está acontecendo, o fato, que é a obesidade. Três fatores fazem a criança comer demais: genético, emocional e exemplo da família. Colocar o governo para proibir qualquer publicidade é muito fácil. Educar é que é mais difícil.
A resolução inviabiliza isso?
-Tudo. Até a maçã não teremos mais, não pode ter personagem na embalagem.
O uso de personagens infantis em produtos para adultos é uma forma de se aproveitar da influência da criança na família?
-A criança já manda na família, está com força fenomenal. Eu não concordo com isso, no meu tempo quem decidia eram a mãe e o pai. Não tem a ver com o personagem, é o poder que a criança está tendo.
Anunciante se aproveita da vulnerabilidade da criança?
-É o contrário, a criança está percebendo a vulnerabilidade dos pais, sabe o que quer vestir ou com o que quer brincar. Não vai deixar de consumir, pois a família está consumindo.

Nota de rodapé: “O que tenho a meu favor nestas eleições é a unidade do time e a confiança na vitória” - Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto Ilimar Franco/O Globo
l Recentemente já escutamos este discurso né mesmo?... terminou em 7 x 1 e uma demissão.