“Desconfio
de todo idealista que lucra com seu ideal” Millôr Fernandes
Os principais partidos políticos estão se
armando com exércitos de advogados para removerem conteúdos da internet no período
eleitoral. A ideia é monitorar totalmente as redes sociais. Quando um
conteúdo considerado "problemático" aparece, os advogados são
acionados para tirá-lo do ar imediatamente, descobrir e processar o
responsável por ele.
n Como as
eleições serão disputadas, é de se esperar que o Brasil bata o recorde de pedidos
de remoção. O país já figura na lista de países que mais mandam remover conteúdo
da rede. Posição nada honrosa, que deve subir ainda mais este ano.
n Remover tanto
conteúdo durante a disputa eleitoral é na verdade um desrespeito à soberania do
eleitor. É claro que calúnias, injúrias e difamações são crimes que devem ser
devidamente punidos. No entanto, a lei eleitoral expandiu o direito de remoção
para muito além. Ela diz que "a Justiça eleitoral poderá determinar, por
solicitação do ofendido, a retirada de publicações que contenham agressões ou
ataques a candidatos em sítios da internet, inclusive redes sociais".
n O problema é
que não há definição legal para o que são "agressões" e
"ataques". São conceitos subjetivos. Cada juiz decide como quiser,
exercendo poder de vida ou morte sobre os conteúdos na rede. Há ataques que
podem ser duros, mas totalmente lícitos e toleráveis dentro do direito à
liberdade de expressão... Por Ronaldo
Lemos/Folha de São Paulo
Os cientistas Faye Wu e Harry Asada,
do Instituto Tecnológico de Massachusetts, dos EUA, estão desenvolvendo
uma engenhoca robótica que dá dois dedos extras às mãos de humanos. A ideia das
próteses cibernéticas é permitir que as pessoas possam realizar tarefas
difíceis com mãos originais, com cinco dedos, como, por exemplo, segurar
objetos grandes, quentes ou pesados demais. Os dedos artificiais se movem de
acordo com sensores localizados no indicativo, no dedo médio e no polegar. O
protótipo ainda é considerado muito volumoso. Wu e Asada acreditam que poderão
desenvolver dedos mais discretos e articulados, de acordo com reportagem do
"El Pais". Clique
aqui e assista ao vídeo prático
l
Não é bolinho não! Japonês é foda, ops! Japonês é fhoda. Agora cá pra
nós, imagina se isso cai, literalmente, nas mãos de algumas pessoas. Uns e outros,
com nove dedos, já manipulou, com uma certa facilidade, mais de 55 milhões de
pessoas(*), imagina o que
poderia fazer com mais quatro dedos extras? (*) confira a fonte
Pesquisadores americanos descobriram que as
pessoas que se levantam cedo estão mais propensas a mentirem e enganarem os
outros à noite. Já as pessoas que costumam dormir tarde e ficar acordadas
durante a madrugada também têm maiores chances de comportarem de forma
antiética na parte da manhã. Isso quer dizer que o melhor a fazer é ter um sono
regular de 8 horas, já que, segundo o estudo, pessoas que estão cansadas
resistem menos à à tentação de mentir e enganar os outros.
n Um resumo das conclusões, publicado na revista “Harvard Business Review”, diz: “Em contraste com a suposição de que as pessoas boas costuma fazer coisas boas, e pessoas más fazem coisas más, há evidências de que as pessoas boas podem ser pessoas sem ética e que pessoas más podem ser éticas, dependendo das pressões do momento”.
n Um resumo das conclusões, publicado na revista “Harvard Business Review”, diz: “Em contraste com a suposição de que as pessoas boas costuma fazer coisas boas, e pessoas más fazem coisas más, há evidências de que as pessoas boas podem ser pessoas sem ética e que pessoas más podem ser éticas, dependendo das pressões do momento”.
l A primeira coisa que me vem à cabeça é:
políticos não dormem. O resto é tudo balela pra preguiçoso dormir... um pouco
mais. Clique
aqui e confira
A resolução do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente que considera abusiva publicidade dirigida
a crianças é alvo de elogios de alguns e críticas de outros. Entre estes, a
filha de Mauricio de Sousa, que pede um debate mais racional sobre a questão. A seguir trecho da entrevista com Monica de
Souza para O Globo, domingo 20:
Qual é a relação da
Turma da Mônica com a questão da infância?
-Nossa meta sempre foi trabalhar para o bem-estar da
criança. Passamos valores como amizade, respeito aos pais, aos mais velhos, uma
sociedade mais ou menos equiparada, onde todo mundo tenha pai e mãe cuidando
com carinho.
No que a resolução
impacta o negócio de vocês?
-A resolução quer, de alguma maneira, sumir com todos os
personagens infantis. Estende-se a embalagens, que não podem ser coloridas,
bonecos, que não podem ter som... É muito radical. Podemos trabalhar em
conjunto com as instituições para chegar a um denominador comum. A sociedade
está consumindo mais, a doença do século é a obesidade, mas isso tem que ser
trabalhado com educação, não proibição.
Proibir não é o
melhor para proteger a criança?
-Se você proíbe uma criança de ver alguma coisa, a está
deixando mais alienada. Ela tem que crescer e saber discernir entre certo e
errado. A família tem que passar isso. É simplista proibir comerciais de
televisão e personagens. Isso vem de uma sociedade que está com problema
emocional. Pais e mães estão substituindo o convívio por dar presentes. Isso
não é culpa da publicidade, e sim dessa sociedade, que está carente dessa
relação.
É a publicidade
infantil que garante programas infantis na TV?
-Sim. Refrigerante não anuncia mais para criança. Mas os
comerciais dele são vistos por elas. Esse tipo de resolução é tapar o sol com a
peneira. Não vai melhorar o que está acontecendo, o fato, que é a obesidade.
Três fatores fazem a criança comer demais: genético, emocional e exemplo da
família. Colocar o governo para proibir qualquer publicidade é muito fácil.
Educar é que é mais difícil.
A resolução
inviabiliza isso?
-Tudo. Até a maçã não teremos mais, não pode ter personagem
na embalagem.
O uso de personagens
infantis em produtos para adultos é uma forma de se aproveitar da influência da
criança na família?
-A criança já manda na família, está com força fenomenal. Eu
não concordo com isso, no meu tempo quem decidia eram a mãe e o pai. Não tem a
ver com o personagem, é o poder que a criança está tendo.
Anunciante se aproveita
da vulnerabilidade da criança?
-É o contrário, a criança está percebendo a vulnerabilidade
dos pais, sabe o que quer vestir ou com o que quer brincar. Não vai deixar de
consumir, pois a família está consumindo.
Nota de rodapé:
“O que tenho a meu favor nestas eleições
é a unidade do time e a confiança na vitória” - Aécio Neves, candidato do
PSDB ao Planalto Ilimar Franco/O Globo
l Recentemente já
escutamos este discurso né mesmo?... terminou em 7 x 1 e uma demissão.