"Quis escrever um livro grosso. Este foi meu objetivo
principal. Isso porque tive que ouvir do meu antigo editor Pedro Paulo de Sena
Madureira que escritor brasileiro só sabia escrever livro fino, que pudesse ser
lido durante uma viagem de avião. Quis fazer um romance bem extenso, caprichado
e grosso. Escrevi para esfregar na cara dele. Coisa que efetivamente fiz. Os
originais pesavam 6,7 kg" João Ubaldo Ribeiro sobre o processo de produção do
seu livro “Viva o povo brasileiro”
Emergência1- Vinte e dois médicos cubanos do programa
Mais Médicos ameaçam abandonar suas atividades em Araçatuba, no interior de São
Paulo, porque a prefeitura da cidade - administrada pelo PT - não paga os auxílios
de moradia e alimentação devidos a eles. Além de não pagá-los, a prefeitura
também os constrange ao cobrar notas fiscais e comprovantes dos gastos com os
auxílios... Para piorar, a prefeitura anunciou que reduzirá em 32% o valor do
auxílio-moradia aos profissionais cubanos. Clique
aqui e confira na íntegra – É como diz a sábia voz rouca das ruas: Quem pariu Mateus que balance o berço.
Emergência1 - A unidade de saúde de Carapina
Grande, na Serra, está funcionando dentro de uma igreja evangélica do bairro há
quase um ano. Como o prédio da unidade está em obras, a prefeitura deslocou o
posto de saúde para o pátio da igreja. Sem condições adequadas para ser um
local de atendimento médico, a unidade improvisada foi alvo de vistoria da
Defensoria Pública do Estado, em parceria com o Sindicato dos Médicos do Espírito
Santo, nesta terça-feira (15). No local, os defensores encontraram
irregularidades e condições insalubres e podem pedir o fechamento da unidade. Clique
aqui e adore na íntegra
Disque 190!
Gastos públicos com Saude em relação ao PIB
Revista Exame, no. 12/2014 – clique na
figura para ampliar
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l Mas no DF a coisa
promete melhorar: O governo do Distrito Federal comprou um
tomógrafo e dois resistógrafos (aparelhos que medem a resistência da madeira)
para avaliar a saúde das árvores nas ruas da capital federal. O objetivo é
evitar a queda de árvores. Segundo a Novacap, cerca de 800 árvores caem por ano
em todo o DF. Os equipamentos foram importados da Alemanha e custaram cerca de
R$ 120 mil. Clique
aqui e confira na íntegra
Taís Araújo, a querida atriz, mostra à
revista “Contigo”, que chega hoje às bancas, como o racismo ainda é muito
presente no país: Quando eu chego a um
restaurante, as pessoas que são iguais a mim só estão limpando e servindo. É o
Brasil me dizendo que meu lugar é servir e limpar, quase falando que não tenho
o direito de estar ali comendo. Ancelmo Gois/O
Globo
l
Hipocrisia ou racismo enrustido? Ou as duas coisas? Na psicologia existe um
conceito de que o “complexo de superioridade” refere-se a um mecanismo
subconsciente de compensação neurótica como resultado de sentimentos de
inferioridade, ou seja o complexo de superioridade não passa de um complexo de
inferioridade... invertido. Pra mim essa turma que patrulha o racismo até no ar
que se respira assemelha-se a algo parecido: têm na verdade um profundo
racismo... invertido. Cartas para Gustav
Jung, aos cuidados de Nelson Rolihlahla Mandela, Joanesburgo/Africa do Sul
Nota de rodapé:
O “Estação Minas”, restaurante em Copacabana, teve que mudar o nome do seu Bolo
Negão. É que uma senhora, outro dia, resolveu fazer um barraco, acusando as
donas da casa de racismo. Agora, acredite!, ele se chama Bolo Afrodescendente. Ancelmo Gois/O Globo
O presidente da Comissão de Relações
Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, não foi convidado para o almoço que
será oferecido pelo Itamaraty ao presidente da China, Xi Jinping, amanhã [17].
É protocolar que ocupantes do cargo de Ferraço sejam convidados para esse tipo
de reunião. Ferraço evita relacionar a falta do convite... às críticas que fez
à política externa do governo Dilma Rousseff. Ferraço esteve, por exemplo, no
centro da crise gerada pela fuga para o Brasil do senador boliviano Roger Pinto
Molina, que chegou a se hospedar em sua casa. O episódio redundou na demissão
do ex-chanceler Antonio Patriota. “Eu
me recuso a acreditar que isso possa ter alguma relação com as minhas
divergências. Seria de muita pobreza intelectual”, afirma. Clique
aqui e confira na íntegra
lTolinho...
por isso que você se ferrinho... mas a oposição, enfim parece achou o seu
caminho... agora a coisa deslancha: No domingo [20], Aécio irá [a essa altura já
foi] às 6h com Tasso Jereissasti, candidato a senador pelo Ceará, à missa em
memória dos 80 anos da morte do Padre Cícero. São esperados 300 mil fiéis para
a celebração, que será transmitida pela TV. Clique
aqui e confira na íntegra
l
Tolinho2... O candidato do PSB à Presidência
da República, Eduardo Campos, disse nesta sexta-feira (18), durante atos de
campanha em cidades da Grande São Paulo, que sua candidatura ainda é
desconhecida, mas que tem espaço para crescer junto ao eleitorado. Clique
aqui e confira
Quase todo mundo concorda que a
precariedade da infraestrutura é um dos obstáculos ao crescimento do Brasil.
Com a promessa de diminuir o problema em 2007 o governo federal criou o
Programa de Aceleração do Crescimento. Uma segunda versão, o PAC 2 foi lançada
em 2010.
O impulso positivo
esperado com o programa, porém, até agora não apareceu. Pior: segundo um estudo
dos economista Eduardo Zilberman e Julio Mereb - apresentado na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro - no curto prazo o PAC pode estar
pesando negativamente na expansão da economia. Isso acontece porque as
empresas privadas - que se beneficiam com o aumento da oferta de energia e com
a construção e a modernização de portos, aeroportos, estradas e ferrovias - tendem
a suspender investimentos em seus negócios c a retardar contratações à espera
da conclusão das obras de infraestrutura.
O problema é que,
no Brasil, os atrasos são frequentes, como mostram casos como os da
transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina. E. quanto
maior o atraso, mais tempo se passa até que os benefícios da nova infraestrutura
comecem a aparecer. No Brasil, as obras raramente ficam prontas no prazo.
Muitos projetos do PAC têm atrasos de mais de dois anos em relação ao
cronograma original. Abaixo o “cronograma” de algumas obras:
FERROVIA
TRANSNORDESTINA
Previsão inicial de conclusão: 2010
Previsão atual: 2016
Atraso 6 anos
HIDRELÉTRICA DE
BELO MONTE
Previsão inicial de conclusão: 2016
Previsão atual: 2019
Atraso 3 anos
TRANSPOSIÇÃO DO
RIO SÃO FRANCISCO
Previsão inicial de conclusão: 2012
Previsão atual: 2015
Atraso 3 anos
TRECHO NORTE DO RODOANEL
DE SÃO PAULO
Previsão inicial de conclusão: 2014
Previsão atuai: 2016
Atraso 2 anos
M Conclusão: Tão importante quanto a retomada de
projetos para a infraestrutura é a administração de sua execução. Com seu
gigantismo, o PAC tem andado devagar, em vez de acelerar a melhoria de
estradas, usinas e portos. Uma gestão mais eficiente ajudaria o programa a
atingir seu objetivo: destravar o crescimento. Trechos da matéria “O PAC ATRASA O
PAÍS?”, por Gladinston Silvestrini para a Revista Exame, no. 12/2014
l Uma aula de gestão e eficiência: O Japão
- e o mundo inteiro - lembra da pior catástrofe da sua história, o sismo e
tsunami de 11 de Março de 2011, que fez quase 19.000 mortos ou desaparecidos,
provocou o pior acidente nuclear desde Tchernobil e deixou um indescritível
rasto de destruição... Mas, em algumas partes do Japão, o ritmo da
recuperação dos danos provocados pelo terremoto e pelo tsunami de março/2011
foi surpreendente, mesmo para um dos países mais desenvolvidos do mundo. Abaixo alguns exemplos do que vem a ser
força de vontade aliada a eficácia e eficiência:
n O elevado por
onde passava o trem para a cidade de Kesennuma ainda tem casas arrastadas pelo
tsunami. Faltam pedaços da linha férrea. Mas quem for de carro não vai
encontrar nenhum buraco no caminho. Das 15 estradas afetadas pelo terremoto, 10
já foram reconstruídas e estão lisinhas.
n Em muitas cidades
devastadas, um contraste impressiona: em meio à destruição, as ruas dariam
inveja a motoristas de muitos países. Estão perfeitas, medidas com precisão até
para fazer as marcações do asfalto.
n Em Rikuzentakata,
a onda gigante avançou rio adentro e arrastou a ponte de acesso à cidade. Só os
pilares sobraram. Mas exatamente quatro meses depois, os japoneses inauguraram
uma ponte novinha em folha. O caminho para a reconstrução da cidade já está
aberto... Ainda falta muito, serão necessários três anos para a limpeza de
todas as cidades e 10 para reerguê-las... mas como mostra um relatório do
governo japonês, alguns casos são sérios candidatos a recorde mundial: A
estrada entre as cidades de Sendai e Ishinomaki foi reconstruída um dia depois do terremoto.
l Acima trechos de uma reportagem de Roberto
Kovalick, para O Globo em 28/07/2011... isto é 6, seis ou se preferir meia dúzia
de meses depois do sismo e tsunami, ocorridos em 11 de Março de 2011, no Japão.
Clique
aqui e se espante-se na íntegra
Simples... assim!
"Não se lê
porque não se gosta de ler, porque dá trabalho. Ler é chato porque a pessoa não
aprendeu a ler. Ela aprendeu a ficar na frente da TV onde tudo é fornecido."
João Ubaldo