“Está morrendo todo mundo, daqui a pouco não vai ter mais
ninguém para ir ao meu velório.”
Nana Caymmi
Nana Caymmi
Em fevereiro do ano passado, Francisco
Cláudio Barros, de 63 anos, conseguiu a sonhada aposentadoria, após quase
quatro décadas de trabalho na Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão do
Ministério de Ciência e Tecnologia. A história não teria nada de especial, não
fosse Barros o único engenheiro da comissão capacitado
a aprovar licenças de edificações nucleares. Resultado: a saída do
servidor provocou atraso de um ano na construção da usina nuclear Angra 3 - e
mudou a forma de licenciamento, que hoje exige estudos de consultorias
especializadas.
n Orçada em 14,8
bilhões de reais, Angra 3 foi projetada para gerar 1405 megawatts, energia
suficiente para abastecer as populações de Brasília e Belo Horizonte somadas.
A aposentadoria de Barros foi apenas um dos problemas que fizeram da usina uma
obra que parece não ter fim. Desde que começou a ser feita, em 1984, ela passou
apenas seis anos em construção... Retomada em 2010, a usina deveria ficar
pronta em 2015. Agora, se tudo der certo,
deverá começar a funcionar no fim de 2018. Nessa hipótese otimista, a
construção vai consumir 34 anos, provavelmente um recorde mundial.
n O imbróglio mais recente de Angra 3 foi a decisão da
empreiteira Andrade Gutierrez, responsável pela construção civil, demitir 1500
dos 2300 funcionários envolvidos na obra. Hoje, seu canteiro está
praticamente deserto. Cerca de 100 funcionários circulam no local apenas para
garantir a manutenção. As demissões, ocorridas entre maio e junho, foram uma
maneira de a Andrade Gutierrez forçar
a revisão de seu contrato - de 1,25 bilhão de reais. Trecho da matéria “Uma obra que é uma bomba”, Revista Exame, no. 12/2014
O Yahoo inaugurou no Japão um serviço que
funciona como um "funeral digital". Chamado "Yahoo!
Ending", ele é acionado após a confirmação da morte do usuário e pode ser usado
para apagar dados pessoais da web, enviar mensagens de despedida e até criar um
site dedicado à memória da pessoa.
Segundo o Yahoo, o serviço usa um certificado de cremação
emitido pelo governo para comprovar a morte de seus usuários - o que serve de
confirmação da morte e, assim, permitindo ativar o cancelamento da conta - e,
assim, evitar fraudes e usos indevidos. O "Yahoo! Ending" fornece
ainda auxílio para funeral e enterro de seus assinantes.
"Ao fornecer
serviços de vida que podem ser ativados independentemente da geração, espera-se
que uma pessoa ainda viva possa iniciar a sua preparação e a de outros. Estar
ciente da morte é também uma oportunidade de aproveitar a vida ainda mais",
diz a descrição do site do "Yahoo! Ending". Clique
aqui e confira na íntegra
N
A ideia é legal, mas lá pelas bandas do Japão, pois por aqui a coisa ia
desandar. A começar pela instabilidade das conexões com a rede... fora a falta
de diálogo entre os sistemas - Hospitais x Cartórios x INSS x Banco... e vai
por aí. E se alguém digitar um dado errado, você irá ficar morto pro resto das vidas...
é isso mesmo, “das vidas”, pois´, provavelmente, o sistema só irá regular sua situação a partir
das próximas três encarnações... até lá você só irá conseguir emprego, de
figurante, em coisas do tipo “A Hora do Espanto”, “Entrevista com o Vampiro”, “Um
Drink no Inferno”, "Blade - O Caçador de Vampiros" ou então ser um eterno laranja de caixa dois
de algum político safado - se bem que nesse caso dava pra arrumar emprego
fácil.
Sonho de muitos trabalhadores, uma semana
de trabalho de três dias é a receita do bilionário Carlos Slim [no Brasil
leia-se NET, Claro e Embratel], que alterna com Bill Gates o posto de homem
mais rico do mundo, para reduzir os índices de desemprego e, de quebra,
permitir que as pessoas inovem mais, além de passar mais tempo com a família.
Neste modelo, a jornada de trabalho seria de cerca de 11 horas por dia... Na
Telmex, gigante mexicana de telecomunicações de propriedade de Slim, os
funcionários trabalham oito horas, de segunda a sexta-feira. Se a proposta
fosse adotada na companhia, a jornada semanas ficaria sete horas menor. A
questão é se a redução da jornada implicaria redução dos salários. Clique
aqui e confira na íntegra
l
Isso, por aqui, não é novidade, pelo menos no Congresso Nacional, para os
nobres deputados/senadores, mas enquanto
isso: Juan David, trabalhador
autônomo de 12 anos, comemora a entrada em vigor do novo Código da Infância
que permite o trabalho de crianças a partir dos 10 anos, e não a partir
dos 14 como era até agora. A Bolívia se converteu no único país do mundo a
permitir isso. A medida é produto da pressão que exerceu, durante os meses de
discussão no congresso, a União de Meninos, Meninas e Adolescentes
Trabalhadores da Bolívia (Unatsbo), uma espécie de sindicato de trabalhadores
infantis. Em geral, no Código está proibido o trabalho para menores de 14 anos,
mas são previstas exceções a partir dos 10 anos se tiverem autorização os pais
ou forem autônomos, algo que causa preocupação entre os organismos
internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
anunciou uma detalhada revisão da medida. Clique
aqui e leia na íntegra
J Porém nem tudo está perdido:
O príncipe George, o terceiro na linha de sucessão do trono britânico, irá
celebrar no dia 22 seu primeiro aniversário. Em comemoração, a realeza do Reino
Unido liberou uma nova imagem do bebê. A foto data do dia 2 de julho e mostra
George "andando" durante uma visita ao Museu de História Natural, em
Londres. Clique
aqui e comemore na íntegra
A foto da semana... passada!
Nunca na historia dos Brics - legado esse, que cá pra nós,
não é lá essas coisas - se conseguiu juntar tanto pilantra por metro quadrado.
Nem a dupla Imperial&Simonal teria feito melhor... duvida? Vai
lá e confere
Nota de rodapé:
A orelha de Dom Joseph Blatter, presidente da Fifa, deve ter ardido durante a
conversa entre Dilma e Putin. Ela falou muito, muito mal da Fifa, a entidade
máxima do futebol.
Alertou o russo, que vai sediar a Copa de 2018, de que a Fifa usa a imprensa para fugir das suas responsabilidades. A maior queixa da brasileira foi sobre a segurança dentro dos estádios, responsabilidade da Fifa e que teve sérios problemas. Putin agradeceu. O russo contou que pensa em reduzir o número de sedes da Copa de 2018 de 12 para sete. Ancelmo Gois/O Globo
Alertou o russo, que vai sediar a Copa de 2018, de que a Fifa usa a imprensa para fugir das suas responsabilidades. A maior queixa da brasileira foi sobre a segurança dentro dos estádios, responsabilidade da Fifa e que teve sérios problemas. Putin agradeceu. O russo contou que pensa em reduzir o número de sedes da Copa de 2018 de 12 para sete. Ancelmo Gois/O Globo