"Teoria não é solução para os problemas sociais do Brasil.
O que se precisa fazer é arregaçar as mangas, melhorar a administração das
verbas e aplicá-las diretamente onde a questão é mais urgente."
Antônio Ermírio de Moraes
Bahia da Guanabara numa visão de pra baixo pra cima
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É tão inovador o projeto do
arquiteto espanhol Santiago Calatrava para o Museu do Amanhã que a
Concessionária Porto Novo decidiu contratar na Alemanha uma equipe de
profissionais para ajudar a desenvolver os moldes. As estruturas, todas curvas,
são o maior desafio. Depois de várias pesquisas, os engenheiros optaram por usar
um compensado plastificado, mesmo material utilizado pela Nasa. Cleo Guimarães/O Globo
Quando estiver pronto, o
Museu do Amanhã, na Praça Mauá, no Centro do Rio, terá um belvedere - espaço
construído para que as pessoas possam aproveitar a vista - com visão
privilegiada da Baía de Guanabara e da Ponte Rio-Niterói. O projeto do museu é
do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. O belvedere é uma espécie de cereja
em cima do bolo. O visitante chega até ele após passar por diversos ambientes,
instalações interativas e jogos que falam das soluções para o futuro. Ancelmo Gois/O Globo
L
Mesmo com “arquiteto espanhol” + “equipe alemã de profissionais” + “visão
privilegiada”, da linha do horizonte pra cima, tudo bem, será sempre céu de
brigadeiro, ou mar de almirante, porém não é recomendável olhar pra baixo.
Mais de cem instituições
cadastradas no Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica) e no
Pronas (Programa de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência) ainda
esperam que o Ministério da Saúde defina as regras e o prazo para a captação do
R$ 1,3 bilhão previsto para projetos financiados via incentivo fiscal em 2014.
N O ministério informa
que a portaria para apresentação de projetos deve ser publicada até o fim do
mês, "estabelecendo novo prazo para análise das propostas e captação de
recursos". As entidades temem que o atraso e a falta de clareza nos
critérios dificultem o processo como ocorreu no ano passado, quando dos R$ 600
milhões previstos para os dois programas foram captados apenas R$ 81,3 milhões.
N "Em 2013, a
regulamentação saiu às vésperas do Natal, quando muitas empresas estavam em
férias coletivas", diz Henrique Moraes Prata, diretor do Hospital de
Câncer de Barretos, um dos beneficiados no ano passado. Pelo programa, pessoas
físicas e jurídicas podem abater no Imposto de Renda 1% do valor doado, a
exemplo de leis voltadas para o esporte e a infância. Clique
e leia na íntegra
Cheia de dívidas, a Santa
Casa de São Paulo, o maior hospital filantrópico da América Latina, chegou a
fechar seu pronto-socorro. Reabriu, mas continua mergulhada numa crise
financeira. Um problema que se repete em boa parte das unidades, por todo o
país. Repórteres do Fantástico foram a cinco capitais brasileiras e mostram que
a saúde das Santas Casas vai mal.
N Em Belo Horizonte, Minas, leitos estão novinhos.
Quem usa? Ninguém.
N Em Manaus, Amazonas, está tudo abandonado há
anos. Sem condições de atender qualquer paciente.
Esses são apenas dois exemplos... O Brasil tem 2,1 mil
hospitais sem fins lucrativos, incluindo as Santas Casas. Elas atendem
principalmente pacientes do SUS. Em 2005,
a dívida delas era de R$ 1,5 bilhão.
Oito anos depois, em 2013, já tinha
aumentado dez vezes: R$ 15 bilhões.
N “83% das
Santas Casas estão em uma situação de dificuldade financeira... Se nada for
feito, em breve, haverá um colapso na saúde, porque as santas casas vão fechar
as portas.”, afirma Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas
Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil. Clique
aqui e leia na íntegra
Faltam seringas, cateteres,
luvas, esparadrapo. Faltavam leitos regulares. Faltavam R$ 50 milhões. Na
terça-feira, ao fechar seu pronto socorro a Santa Casa de São Paulo escancarou
suas mazelas. Deixou de atender as 1.500 pessoas que costuma atender por dia e
provocou, como efeito colateral, um jogo de empurra entre os governos federal
e do Estado. Um acusou o outro de falta de repasse, e ambos transferiram para o
maior hospital filantrópico da América Latina a responsabilidade pela má gestão
dos recursos. No Rio de Janeiro, onde mora, o ex-ministro da Saúde José Gomes
Temporão lembrou que o problema é sistêmico e explosivo. “Se algo não for feito com rapidez a saúde
brasileira consegue piorar”, afirmou. Estadão em 27
de julho – Clique
e temporize na íntegra
Temporão foi ministro da Saúde durante boa parte do segundo
mandato do governo Lula - 2007 a 2011 - e se o #vírusenil, no momento, não
estiver atuando na rede dos meus atuais 256 neurônios, não lembro de nenhum
procedimento clínico do Temporão - que é médico especializado em “clínica
sanitarista” - para minimizar os efeitos do coma induzido à Saúde, desde sei lá
quando... (tá vendo... vírus na rede). Aliás, segundo o Aurélio, “temporão” é: aquele
que está ou vem fora do tempo próprio; inoportuno; que não é próprio do tempo
em que se faz ou sucede.
J Mas nem tudo é inoportunamente
induzido: A cantora
Anitta pretende fazer dez shows pelo país, pagos com o meu, seu, nosso
dinheiro. A produtora carioca K2L Empreendimentos poderá captar até RS 3.203.000 pela Lei Rouanet. - Ancelmo Gois/O Globo
Uma indicação de que os
candidatos a Presidência da República dedicam-se a uma ilustre parolagem quando
discutem a saúde pública: Nenhum deles tratou em sua plataforma da questão do
ressarcimento ao SUS quando sua rede atende clientes dos planos de saúde. Essa
conta deveria ir para as operadoras e, no ano passado, a Agência Nacional de
Saúde arrecadou apenas RS 167 milhões. Melhorou, pois de 2001 a 2010 a Viúva só
conseguiu receber de volta RS 125 milhões. A repórter Bárbara Bretanha mostrou que nos últimos cinco
anos o total de clientes de planos atendidos pelo SUS cresceu 60%. Foram 320
mil internações. Entre os dez motivos mais comuns estão os partos. Ganha uma
viagem à Ucrânia quem for capaz de achar uma mulher que, tendo plano, pretendia
parir no SUS.
l O melhor negócio do
mundo é vender um plano de saúde para quem a tem e remeter o cliente ao SUS
quando ele precisa. O segundo melhor negócio, para candidatos, é não chatear as
operadoras em tempo de arrecadação. Elio Gaspari/O
Globo
Aliás e a
propósito!
link enviado por Sérgio Chear
Está para ser votado na Câmara um projeto que institui o
Samuv - um serviço de atendimento móvel de urgência, como o Samu, só que para
animais. A ideia do autor é socorrer os bichos em veículos equipados com médico
veterinário. Cleo
Guimarães/O Globo domingo 3