*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Pragmatismo 171, com pirão

Há pouco mais de 20 anos o Brasil convivia com uma hiperinflação e o impeachment de um presidente. Era difícil ser otimista. Passadas duas décadas, o país é outro. O divisor de águas foi o Plano Real. Sem ele, e a estabilização econômica que se seguiu, as políticas de inclusão social não teriam terreno fértil para prosperarem nos anos seguintes.
A continuidade que Lula deu às políticas do FHC foi fundamental para que o país hoje possa se orgulhar dos ganhos na área social e sonhar com um salto de qualidade nas políticas públicas. Infelizmente nos anos mais recentes, os erros na condução da economia e o isolacionismo da presidente estão colocando em risco as melhorias obtidas tão duramente. Dilma é nossa Alice, no País das Maravilhas. Se recusa a reconhecer os erros do presente, abusa da mentira nas estatísticas e inviabiliza um debate sobre o futuro...” Elena Landau - clique e confira

As chances efetivas de vitória de Marina Silva na eleição presidencial já levam a ala do PMDB que apoia a candidatura do senador Aécio Neves a dar como certa a adesão da legenda a um eventual governo seu. A avaliação desse grupo é a de que as chances de recuperação do tucano são difíceis e a perspectiva de poder hoje está com Marina. Até mesmo peemedebistas egressos de Estados que apoiam Dilma avaliam que o PMDB estará com Marina se ela vencer. “O PMDB é um partido pragmático. Não teria problemas em se reposicionar e integrar a base de Marina”, disse Saraiva Felipe (MG), ex-ministro da Saúde do governo Lula. Clique aqui e confira
! Anote aí: “Pragmático” é a forma reduzida e elegante de dizer: “Farinha pouca meu pirão primeiro”. A definição “oficial” de pragmatismo sugere algo como: Pessoa com o hábito de ter suas ações, atos e atitudes, frente a vida, baseados na verdade absoluta e na praticidade das soluções. Portanto o Saraiva tá certo, pois o que vem a ser “verdade absoluta” para um político? Conquistar e manter-se no Poder a qualquer custo... e foda-se, Ops! – e dane-se a farinha... agora, cá pra nós, um cara que atende pelo nome de Saraiva Felipe... deixa pra lá. 

l Como o varejo deve crescer metade do que previa, parte do comércio começa a antecipar as promoções de Natal na tentativa de evitar prejuízo maior neste ano. A tendência deve aumentar nos próximos meses, dizem representantes de entidades do setor e consultores.
Concessionárias da Volkswagen já anunciam em propagandas no rádio e na televisão "Natal antecipado", com desconto em alguns modelos e prazo estendido para pagar a primeira parcela. Clique e confira
l Não lembro quem, mas outro dia alguém disse: “Se a neurose do mercado continuar nesse crescente frenético, ano que vem papai-noel vai cruzar com o coelhinho-da-páscoa pelos corredores dos shoppings.”

A educadora indiana
Shukla Bose
No encontro “Educação 360”: Em 2003, a indiana Shukla Bose decidiu jogar para o alto a carreira de executiva e criou a Fundação Humanitária Parikrma, uma organização não governamental que oferece ensino gratuito de qualidade a 1,6 mil crianças de Bangalore, a quarta cidade mais populosa da Índia. Shukla será uma das conferencistas do encontro internacional Educação 360, promovido por O GLOBO e “Extra”, em parceria com Sesc, Prefeitura do Rio e Fundação Getulio Vargas, com o apoio do Canal Futura. O encontro vai acontecer nos dias 5 e 6 de setembro na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá. Abaixo transcrevemos trechos desta entrevista:
Há 11 anos, a senhora abandonou uma carreira de sucesso numa empresa multinacional para se dedicar ao trabalho social na área da educação. O que a motivou?
-Abandonei a carreira de diretora executiva numa multinacional e enveredei pelo campo do trabalho social porque não estava satisfeita com a vida corporativa, com aquela rotina de fazer balanços financeiros que só beneficiam uma minoria milionária. Trabalhei como voluntária ao lado de Madre Teresa de Calcutá durante sete anos, quando ainda era estudante. E por meio dessa experiência aprendi que o verdadeiro trabalho está nas ruelas da Índia, e que era preciso mergulhar nas mazelas da nossa sociedade para operar uma pequena mudança de verdade.
Quais as principais frentes de trabalho da Fundação Parikrma?
-Temos quatro escolas que atendem a 1,6 mil crianças, entre cinco e 18 anos, que moram nas ruas, favelas e orfanatos de Bangalore, na Índia. Desenvolvemos também um trabalho com os pais dos alunos que já alcança cerca de 25 mil pessoas. Recentemente, inauguramos a Academia de Formação de Professores, que atende a cerca de 2 mil educadores e a 63 mil alunos de escolas estaduais que trabalham como auxiliares em instituições de difícil acesso. São escolas que carecem de profissionais de ensino.
Qual é a filosofia adotada pela Fundação Humanitária Parikrma?
-Acreditamos que é preciso estimular o potencial que existe nas comunidades pobres, que são ignoradas por conta do estigma social que carregam. Nossa filosofia defende que mesmo as pessoas marginalizadas podem ser bem-sucedidas se tiverem a oportunidade no momento certo. E essa oportunidade não está ligada apenas à oferta de uma vaga numa escola com uma boa infraestrutura de ensino. Essas pessoas só irão prosperar se estiverem num ambiente onde amor, dignidade e esperança sejam cultivados.
Está dando certo?
-Nossas crianças não faltam às aulas, e frequentam a escola, inclusive, nos feriados, quando atendemos a cerca de 97% de nossos alunos. Clique aqui e leia na íntegra
A estudante brasileira
“Genérica da Silva”
Na divulgação da “Educação Básica 171”: O governo federal já tem em suas mãos, pronto para divulgação, os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Os dados foram repassados para a Casa Civil há 15 dias, mas, até agora, não foram tornados públicos, apesar de já terem passado pelo crivo técnico do Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelas avaliações federais. O Ideb é o principal indicador da qualidade do ensino do país... É a partir do Ideb que é possível monitorar o desempenho de gestores municipais e estaduais na Educação, além de saber se o país está cumprindo as metas estabelecidas para cada etapa de ensino.
l A demora na divulgação do Ideb tem gerado críticas de educadores, secretários e governadores. Alguns, reservadamente, suspeitam que, por causa das eleições, o governo esteja segurando os resultados devido a um suposto mau desempenho do país, fato que não é possível confirmar sem que os números se tornem públicos. Quando as primeiras críticas ao atraso foram publicadas na imprensa, o governo federal respondeu que até o fim do mês passado divulgaria os dados, o que não foi feito. Clique e confira