“Há pouco mais de 20 anos o Brasil convivia com uma
hiperinflação e o impeachment de um presidente. Era difícil ser otimista.
Passadas duas décadas, o país é outro. O divisor de águas foi o Plano Real. Sem
ele, e a estabilização econômica que se seguiu, as políticas de inclusão social
não teriam terreno fértil para prosperarem nos anos seguintes.
A continuidade que Lula deu às políticas do FHC foi
fundamental para que o país hoje possa se orgulhar dos ganhos na área social e
sonhar com um salto de qualidade nas políticas públicas. Infelizmente nos anos
mais recentes, os erros na condução da economia e o isolacionismo da presidente
estão colocando em risco as melhorias obtidas tão duramente. Dilma é nossa
Alice, no País das Maravilhas. Se recusa a reconhecer os erros do presente,
abusa da mentira nas estatísticas e inviabiliza um debate sobre o futuro...”
Elena Landau - clique e confira
As chances efetivas
de vitória de Marina Silva na eleição presidencial já levam a ala do PMDB
que apoia a candidatura do senador Aécio Neves a dar como certa a adesão da
legenda a um eventual governo seu. A avaliação desse grupo é a de que as
chances de recuperação do tucano são difíceis e a perspectiva de poder hoje
está com Marina. Até mesmo peemedebistas egressos de Estados que apoiam Dilma
avaliam que o PMDB estará com Marina se ela vencer. “O PMDB é um partido pragmático. Não teria problemas em se reposicionar
e integrar a base de Marina”, disse Saraiva Felipe (MG), ex-ministro da
Saúde do governo Lula. Clique
aqui e confira
! Anote aí: “Pragmático” é a forma reduzida e elegante
de dizer: “Farinha pouca meu pirão primeiro”. A definição “oficial” de
pragmatismo sugere algo como: Pessoa com
o hábito de ter suas ações, atos e atitudes, frente a vida, baseados na verdade
absoluta e na praticidade das soluções. Portanto o Saraiva tá certo, pois o
que vem a ser “verdade absoluta” para um político? Conquistar e manter-se no Poder
a qualquer custo... e foda-se, Ops! – e dane-se a farinha... agora, cá
pra nós, um cara que atende pelo nome de Saraiva Felipe... deixa pra lá.
l Como
o varejo deve crescer metade do que previa, parte do comércio começa a
antecipar as promoções de Natal na tentativa de evitar prejuízo maior neste
ano. A tendência deve aumentar nos próximos meses, dizem representantes de
entidades do setor e consultores.
Concessionárias da Volkswagen já anunciam em propagandas no
rádio e na televisão "Natal antecipado", com desconto em alguns
modelos e prazo estendido para pagar a primeira parcela. Clique
e confira
l
Não lembro quem, mas outro dia alguém disse: “Se a neurose do mercado continuar
nesse crescente frenético, ano que vem papai-noel vai cruzar com o
coelhinho-da-páscoa pelos corredores dos shoppings.”
A educadora indiana
Shukla Bose
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No encontro “Educação 360”: Em 2003, a indiana Shukla Bose decidiu jogar
para o alto a carreira de executiva e criou a Fundação Humanitária Parikrma,
uma organização não governamental que oferece ensino gratuito de qualidade a
1,6 mil crianças de Bangalore, a quarta cidade mais populosa da Índia. Shukla
será uma das conferencistas do encontro internacional Educação 360, promovido
por O GLOBO e “Extra”, em parceria com Sesc, Prefeitura do Rio e Fundação
Getulio Vargas, com o apoio do Canal Futura. O encontro vai acontecer nos dias
5 e 6 de setembro na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá. Abaixo
transcrevemos trechos desta entrevista:
Há 11 anos, a senhora
abandonou uma carreira de sucesso numa empresa multinacional para se dedicar ao
trabalho social na área da educação. O que a motivou?
-Abandonei a carreira de diretora executiva numa
multinacional e enveredei pelo campo do trabalho social porque não estava
satisfeita com a vida corporativa, com aquela rotina de fazer balanços
financeiros que só beneficiam uma minoria milionária. Trabalhei como voluntária
ao lado de Madre Teresa de Calcutá durante sete anos, quando ainda era
estudante. E por meio dessa experiência aprendi que o verdadeiro trabalho está
nas ruelas da Índia, e que era preciso mergulhar nas mazelas da nossa sociedade
para operar uma pequena mudança de verdade.
Quais as principais
frentes de trabalho da Fundação Parikrma?
-Temos quatro escolas que atendem a 1,6 mil crianças, entre
cinco e 18 anos, que moram nas ruas, favelas e orfanatos de Bangalore, na
Índia. Desenvolvemos também um trabalho com os pais dos alunos que já alcança
cerca de 25 mil pessoas. Recentemente, inauguramos a Academia de Formação de
Professores, que atende a cerca de 2 mil educadores e a 63 mil alunos de
escolas estaduais que trabalham como auxiliares em instituições de difícil
acesso. São escolas que carecem de profissionais de ensino.
Qual é a filosofia
adotada pela Fundação Humanitária Parikrma?
-Acreditamos que é preciso estimular o potencial que existe
nas comunidades pobres, que são ignoradas por conta do estigma social que
carregam. Nossa filosofia defende que mesmo as pessoas marginalizadas podem ser
bem-sucedidas se tiverem a oportunidade no momento certo. E essa oportunidade
não está ligada apenas à oferta de uma vaga numa escola com uma boa
infraestrutura de ensino. Essas pessoas só irão prosperar se estiverem num
ambiente onde amor, dignidade e esperança sejam cultivados.
Está dando certo?
-Nossas crianças não faltam às aulas, e frequentam a escola,
inclusive, nos feriados, quando atendemos a cerca de 97% de nossos alunos. Clique
aqui e leia na íntegra
A estudante brasileira
“Genérica da Silva”
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Na divulgação da “Educação Básica 171”: O
governo federal já tem em suas mãos, pronto para divulgação, os resultados do
Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Os dados foram repassados para
a Casa Civil há 15 dias, mas, até agora, não foram tornados
públicos, apesar de já terem passado pelo crivo técnico do Inep, órgão do
Ministério da Educação responsável pelas avaliações federais. O Ideb é o
principal indicador da qualidade do ensino do país... É a partir do Ideb que é
possível monitorar o desempenho de gestores municipais e estaduais na Educação,
além de saber se o país está cumprindo as metas estabelecidas para cada etapa
de ensino.
l A demora na divulgação do Ideb tem gerado críticas
de educadores, secretários e governadores. Alguns, reservadamente, suspeitam
que, por causa das eleições, o governo esteja segurando os resultados devido a
um suposto mau desempenho do país, fato que não é possível confirmar sem que os
números se tornem públicos. Quando as primeiras críticas ao atraso foram
publicadas na imprensa, o governo federal respondeu que até o fim do mês
passado divulgaria os dados, o que não foi feito. Clique
e confira