“A gente pega sol, vai nadar, toma suco verde e fica se
achando. Aí entra no ônibus e a menina levanta pra você se sentar. Muito triste.”
Do poeta
Chacal, 63 anos, desabafando no Facebook - por Cleo Guimarães
A cada novo escândalo
envolvendo as empresas estatais, lembro-me de frase curiosa do diplomata e
economista Roberto Campos: “A diferença entre a empresa privada e a empresa
pública é que aquela é controlada pelo governo, e esta por ninguém.”...
A conjunção de recursos volumosos, ingerência política e
pouca transparência fez das estatais a Disneylândia dos políticos. Afinal,
parafraseando Milton Nascimento na canção “Nos bailes da vida”, o corrupto vai
aonde o dinheiro está. O ex-deputado e hoje condenado Roberto Jefferson, no seu
livro “Nervos de aço”, referindo-se aos Correios, confessa: “... é evidente que
as nomeações feitas pelo PTB se prendiam, sim, a uma estratégia de captação de
recursos eleitorais. Nunca neguei isso.”
Essa lógica parece ser a mesma da camarilha infestada na
Petrobras para intermediar negócios entre empreiteiras, prestadoras de serviços
e políticos. A cada contrato, 3% para a patota. Se o próprio ex-diretor de
operações Paulo Costa se ofereceu para devolver US$ 23 milhões, dá para imaginar o tamanho do rombo. A movimentação
financeira irregular já identificada na operação Lava-Jato chega a R$ 10
bilhões, oriundos não só do desvio de dinheiro público, mas também de tráfico
de drogas e contrabando de pedras preciosas. A importância faz o mensalão (R$
141 milhões) parecer roubo de galinha. Opinião/O Globo
– clique
e confira na íntegra
ü"Eu não mudo direitos na legislação
trabalhista... Agora, lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora extra, isso
eu não mudo nem que a vaca tussa, me desculpe a expressão", afirmou Dilma
sobre eventuais alterações na CLT, depois de ser questionada por jornalistas
sobre mudanças na legislação trabalhista após uma reunião na Associação
Comercial e Industrial de Campinas, no interior de São Paulo, nesta
quarta-feira (17) - Clique
e confira
l E por falar em mudanças... Uma apresentação de
dança em versão funk do Hino Nacional, feita por alunos de uma escola pública
da Paraíba, gerou polêmica em uma rede social. O vídeo gravado na 10ª Amostra
Cultura, Científica e Tecnológica (ACCTEC) da Escola Estadual Senador Humberto
Lucena, em Cacimba de Dentro, no Curimataú paraibano, foi publicado no Facebook
e contava com mais de 29 mil compartilhamentos até esta terça-feira (16). Clique
aqui e assista ao vídeo.
L
Com essa performance do hino nacional, quem deve ter se engasgando de
tanto tossir, é a dupla de compositores Estrada&Manuel - autores do hino - seja
lá onde estiver se apresentando neste momento, porém quando se assiste ao vídeo
não dá pra entender o porque de tanta polêmica, pois cá pra nós, têm
coisas muito mais graves sendo exibidas na TV durante a propaganda eleitoral.
Flagrante do papa, cheio de dedos,
quando tentava colocar a mão na bola
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A discussão sobre
o que difere “bola na mão” de “mão na bola”, polêmica maior do Brasileirão,
chegou ao Congresso: “Bola na mão é como corrupção passiva”, comparou dia
desses um deputado no cafezinho da Câmara. “Quando não há intenção deliberada
de meter a mão, mas acontece de nela levar bola, não cabe penalidade máxima –
vale o mesmo para o futebol!
Cada um com seu cada qual tem uma interpretação diferente
para o referido incidente na grande área depois que a Fifa liberou a imaginação
da arbitragem para julgar se, além do propósito evidente, o jogador assume no
lance o risco de que a bola toque em sua mão durante “movimento não-natural” do
corpo. Nem a regra do impedimento é tão complexa!
O resultado é que ninguém - aí incluídos torcedores e
comentaristas - sabe mais distinguir “bola na mão” de “mão na bola” numa partida
de futebol. Já tem zagueiro pensando em atuar algemado para provar inocência,
taí uma providência que talvez possa evitar a mão boba no jogo político. Tutty Vasques/Estadão
üPesquisa
inédita do Ibope indica que os apelos por renovação na política não mudarão
o perfil da Câmara dos Deputados nos próximos quatro anos. Em São Paulo, os
cinco candidatos que despontam na frente são Tiririca (PR), Celso Russomanno
(PRB), Paulo Maluf (PP), Baleia Rossi (PMDB) e Pastor Marco Feliciano (PSC). Clique
e confira
Aliás...
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao STF que todos os
crimes atribuídos ao deputado Paulo Maluf por supostos desvios na obra de construção da
Avenida Jornalista Roberto Marinho, em São Paulo, não podem mais ser punidos,
porque prescreveram... A prescrição ocorre com o transcurso do tempo entre o
cometimento do crime e o julgamento. Com a demora na análise do processo, o
Estado perde a prerrogativa de punir o réu. Clique
e confira
Da série: As mão sujas de Lula
(nem tudo que lambuza é petróleo)
Foto da Agência Petrobras de Notícia
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URGENTE - O silêncio
dos culpados: O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo
Roberto Costa compareceu nesta quarta-feira à CPI mista da estatal no
Congresso, em Brasília, mas usou a prerrogativa de permanecer calado. Diante do
silêncio, a sessão da comissão que investiga irregularidades na empresa se
transformou em palanque para governistas e oposicionistas reforçarem os discursos
eleitorais de seus candidatos ao Palácio do Planalto. Costa ficou na CPI por
duas horas e 40 minutos... Durante a sessão desta quarta-feira, o ex-diretor da
estatal respondeu 17 vezes que iria ficar em silêncio. Clique
aqui e escute o silêncio na íntegra