“Não há nada mais importante que a mulher, o resto é
bobagem.” Oscar Niemeyer
As autoridades judiciais do Irã enforcaram na madrugada
desde sábado (25) Reyhaneh Jabbari, a jovem de 26 anos condenada à morte por
matar o homem que a estuprou, confirmou à Agência Efe sua mãe, a atriz iraniana
Shole Pakravan. "Enforcaram minha filha, enforcaram minha filha",
dizia entre soluços. O enforcamento de Jabbari já era esperado desde o início
do mês, após as reiteradas negativas da família da vítima, um médico com laços
com o Ministério de Inteligência, de perdoá-la, a única maneira que evitaria a
pena capital. CONFIRA
Um tribunal do Irã condenou a um ano de prisão uma mulher
com dupla nacionalidade, iraniana e britânica, por tentar ver uma partida de
vôlei, o que viola as leis de segregação que proíbem mulheres de assistir a
eventos esportivos masculinos, informou seu advogado neste domingo (2).
Ghavamí, de 25 anos, estudante de Direito na Universidade de
Londres e graduada na Escola de Londres de Estudos Orientais e Africanos
(SOAS), foi detida em 20 de junho após ir com várias ativistas dos direitos das
mulheres a uma partida da seleção iraniana de vôlei no estádio Azadi de Teerã. CONFIRA
*Os textos acima
foram enviados por Cacau Quil
Para o rabino Nilton Bonder, seres humanos são “bichos
vestidos”. Ele vai falar sobre o assunto na palestra “O animal em nós”, no
Midrash. Bonder conversou com a coluna:
Por que somos bichos
vestidos?
-A competição, o estresse, a diminuição do espaço físico e o
impedimento à mobilidade acirram o animal em nós. A civilização é a história da
constante busca por conter esse reflexo animal.
Em que momentos
demonstramos esses impulsos animais?
-Nas filas, onde costumamos manifestar impaciência; no
consumo exagerado por incontinência aos desejos; na dominância demarcando
território, ou na competição, onde enxergamos predadores.
Pessoas que não
conseguem dominar esse sentimento podem ser consideradas perigosas?
A violência do mundo é o animal não contido ou contido de
maneira equivocada, reprimida. Temos que aprender a lidar com esse animal não
só para conter bestialidades, mas para aplacar culpas e vergonhas sentidas
quando o humano em nós não consegue gerir o animal que nos habita. - Cleo Guimarães/O Globo
l Mas
nem tudo está perdido: Cães podem ser vistos passeando atualmente com seus
donos em shoppings, hotéis e até em festas chiques. Pensando nessa intensa
agenda social, uma empresária de São Paulo resolveu dar um passo além na oferta
de produtos para o setor. Ela acaba de lançar uma loja que comercializa
conjuntos de alfaiataria confeccionados sob demanda para bichos de pequeno e
médio portes.
Com a ajuda da mãe e da madrinha, a advogada Renata Tormin
investiu R$ 300 mil na butique instalada no bairro dos Jardins, denominada
DogLover. Como todo bom traje a rigor, as peças são produzidas em conjunto, no
caso integrando coleira, peitoral e a roupa em si. Há também peças prontas,
mais informais, que entretanto contam com um serviço extra de ajuste, um mimo
para animais obesos ou muito pequenos. CONFIRA
A foto da semana
Oito detentos de penitenciárias de segurança máxima em Minas
Gerais, com penas que ultrapassam os 20 anos de cárcere, produziram 20 peças de
tricô para a nova coleção da Iódice. Eles fazem parte do projeto Flor de Lótus,
criado em 2009 por Raquell Guimarães, cujo objetivo é ensinar aos detentos de
um presídio de Juiz de Fora e um de Belo Horizonte técnicas de tricô e crochê
para incluí-los socialmente. CONFIRA - enviado por Cacau Quil
Nota de rodapé:
Efeito Pizzolato - Está explicado por que o Imperador Adriano está topando
jogar na segunda divisão do futebol francês: Até a série B de lá é melhor que
as prisões no Brasil! Tutty
Vasques/Estadão