*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Boo!

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo para poder aproveitar a aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho no colo, volta para o útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando… E termina tudo com um ótimo orgasmo. Não seria perfeito?Charles Chaplin – Enviado por Cacau Quil

O padre Maximiliano Pelarin Neto, da Igreja São Francisco Xavier, de Pereira Barreto, foi repreendido pela Câmara Municipal e denunciado ao seu bispo por fazer sermões, nas missas de fim de ano, condenando a prática de irregularidades no legislativo do município.
Todos 11 vereadores de Pereira Barreto e 13 funcionários da Câmara - entre eles o diretor-geral, que foi afastado - são acusados pelo Ministério Público de manter um esquema de funcionalismo fantasma na Casa por um ano... O padre disse que não citou nomes e não acusou nenhum dos vereadores de corrupção. "Quem está com a investigação é o Ministério Público, mas também é minha missão como sacerdote, colocar a população ao par da situação", afirmou o padre...
O caso ganhou repercussão na cidade, onde centenas de moradores, fizeram uma grande carreata em 3 de janeiro, de apoio aos sermões políticos do padre nas missas. "O padre tem toda a razão de falar sobre este assunto com seus fiéis", disse o comerciante Roberto Oliveira, dono de uma pequena loja no centro da cidade. CONFIRA. #Q&MèMais uma vez, o povo tá certo. Quem melhor que um padre para tratar de assuntos ligados a fantasmas, almas do outro mundo e assemelhados? 

Na campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff disse que não haveria corte de direitos trabalhistas nem que a vaca tossisse. Agora, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, diz que lutará para aprovar as alterações e que começou a conversar até com a oposição.
A pergunta do jornal O Globo: A presidente deu uma sinalização contrária nas eleições, dizendo que não haveria corte de direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”.
A resposta do Pepe Vargas: E a vaca não está tossindo, ela está ruminando. Tem que ser um debate transparente com a sociedade. O governo apresentou uma proposta, será submetida ao Congresso, obviamente haverá mobilização das centrais sindicais, vai se abrir um grande diálogo...”  Leia a entrevista na íntegra.
O brejo da vaca: O Brasil registrou durante o primeiro governo de Dilma um aumento de concentração de terras em grandes propriedades privadas de pelo menos 2,5%. Dados do Incra revelam que, entre 2010 e 2014, seis milhões de hectares passaram para as mãos dos grandes proprietários — quase três vezes o estado de Sergipe... A discussão sobre a concentração de terras no país pôs em polos opostos os novos ministros do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e da Agricultura, Kátia Abreu. Em seu discurso de posse, Patrus disse que é preciso “derrubar as cercas dos latifúndios”, que, na opinião de Kátia, sequer existem mais. CONFIRA
A ruminação da vaca, Ops!, A ruminação da Katia Abreu: “O Brasil precisa de uma reforma agrária pontual, já que o latifúndio deixou de existir no país. Os conflitos fundiários com indígenas ocorrem porque eles "saíram da floresta e passaram a descer nas áreas de produção". Katia Abreu, recém-empossada na pasta da Agricultura... CONFIRA

Da série: A violência dos protestos chineses

Artistas chinesas protestam contra a poluição em Handan, na China
Foto:China Daily/Reuters/Estadão

Uma nota triste: Condenado no julgamento do mensalão do PT, o ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), tentou neste mês, sem sucesso, realizar um curso de "iniciação cristã", numa faculdade de teologia ligada à Igreja Católica em Brasília. Cumprindo pena no regime semiaberto (em que dorme na cadeia e trabalha fora durante o dia), o petista pediu autorização do STF para ir às aulas, realizadas entre os dias 5 e 9 de janeiro, na semana passada. De plantão, o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, no entanto, sequer decidiu sobre o pedido, sob o argumento de que não se tratava de algo urgente a ser solucionado durante o recesso do Judiciário. CONFIRA