“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela
termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está de trás pra frente. Nós
deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser
chutado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir
trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo para poder aproveitar a
aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se
prepara para a faculdade. Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira
criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho no colo, volta
para o útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando… E termina
tudo com um ótimo orgasmo. Não seria perfeito?” Charles Chaplin – Enviado por Cacau Quil
O
padre Maximiliano Pelarin Neto, da Igreja São Francisco Xavier, de Pereira
Barreto, foi repreendido pela Câmara Municipal e denunciado ao seu bispo por
fazer sermões, nas missas de fim de ano, condenando a prática de
irregularidades no legislativo do município.
Todos 11 vereadores de Pereira Barreto e 13 funcionários da
Câmara - entre eles o diretor-geral, que foi afastado - são acusados pelo
Ministério Público de manter um esquema de funcionalismo fantasma na Casa por
um ano... O padre disse que não citou nomes e não acusou nenhum dos vereadores
de corrupção. "Quem está com a
investigação é o Ministério Público, mas também é minha missão como sacerdote,
colocar a população ao par da situação", afirmou o padre...
O caso ganhou repercussão na cidade, onde centenas de
moradores, fizeram uma grande carreata em 3 de janeiro, de apoio aos sermões
políticos do padre nas missas. "O
padre tem toda a razão de falar sobre este assunto com seus fiéis",
disse o comerciante Roberto Oliveira, dono de uma pequena loja no centro da
cidade. CONFIRA.
#Q&MèMais
uma vez, o povo tá certo. Quem melhor que um padre para tratar de assuntos
ligados a fantasmas, almas do outro mundo e assemelhados?
Na
campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff disse que não haveria corte de
direitos trabalhistas nem que a vaca tossisse. Agora, o ministro das Relações
Institucionais, Pepe Vargas, diz que lutará para aprovar as alterações e que
começou a conversar até com a oposição.
A pergunta do jornal O Globo: A presidente deu uma sinalização contrária nas eleições, dizendo que não haveria corte de direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”.
A pergunta do jornal O Globo: A presidente deu uma sinalização contrária nas eleições, dizendo que não haveria corte de direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”.
A resposta do Pepe
Vargas: E a vaca não está tossindo,
ela está ruminando. Tem que ser um debate transparente com a sociedade. O
governo apresentou uma proposta, será submetida ao Congresso, obviamente haverá
mobilização das centrais sindicais, vai se abrir um grande diálogo...” Leia
a entrevista na íntegra.
O brejo da vaca: O Brasil
registrou durante o primeiro governo de Dilma um aumento de concentração de
terras em grandes propriedades privadas de pelo menos 2,5%. Dados do Incra
revelam que, entre 2010 e 2014, seis milhões de hectares passaram para as mãos
dos grandes proprietários — quase três vezes o estado de Sergipe... A discussão
sobre a concentração de terras no país pôs em polos opostos os novos ministros
do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e da Agricultura, Kátia Abreu. Em
seu discurso de posse, Patrus disse que é preciso “derrubar as cercas dos
latifúndios”, que, na opinião de Kátia, sequer existem mais. CONFIRA
Da série: A
violência dos protestos chineses
Artistas chinesas protestam contra a poluição em
Handan, na China
Foto:China Daily/Reuters/Estadão
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Uma
nota triste: Condenado no julgamento do mensalão do PT, o
ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), tentou neste mês, sem
sucesso, realizar um curso de "iniciação cristã", numa faculdade de
teologia ligada à Igreja Católica em Brasília. Cumprindo pena no regime
semiaberto (em que dorme na cadeia e trabalha fora durante o dia), o petista
pediu autorização do STF para ir às aulas, realizadas entre os dias 5 e 9
de janeiro, na semana passada. De plantão, o presidente da Corte, Ricardo
Lewandowski, no entanto, sequer decidiu sobre o pedido, sob o argumento de que
não se tratava de algo urgente a ser solucionado durante o recesso do
Judiciário. CONFIRA