*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Especial: Cadê a Petrobras que tava aqui?

Último Episódio da 1ª Temporada: Le petit finale



"A presidente Dilma tinha dois caminhos: um que sinalizasse para o mercado que a empresa seria recuperada ou alguém que pudesse esconder o que a gente vai descobrir daqui a pouco. Ela pensou: ou explode o Brasil ou explodimos nós. Preferiu explodir o Brasil"
Júlio Delgado Deputado federal (PSB-MG)
 sobre a nomeação de Aldemir Bendine para a Petrobras

O governo considera que a recepção negativa com o nome de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobrás não pode ser considerada o melhor parâmetro para medir o sucesso do executivo à frente da estatal... Há quase seis anos, Bendine foi escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o BB com a condição de seguir à risca uma espécie de contrato de gestão: ampliar a participação do banco no mercado de crédito, oferecer melhores condições de empréstimo e ser mais agressivo com a concorrência... Seu antecessor, Antonio Francisco de Lima Neto, não seguiu a cartilha do Planalto e foi retirado do cargo.
À frente do BB, Bendine seguiu todas as recomendações do governo federal e não se importou com críticas de que o banco, sob sua gestão, se tornou um braço do governo na aplicação da política econômica... CONFIRA 

O Ministério Público Federal está prestes a abrir um inquérito judicial para apurar se o Banco do Brasil, e seu atual presidente, Aldemir Bendine, que foi escolhido nesta sexta-feira para assumir a Petrobras, estão envolvidos em um processo que pode configurar crime financeiro. Empréstimos concedidos pelo banco à socialite Val Marchiore, e a seus parentes, teriam seguido procedimentos suspeitos, segundo o MPF. A procuradoria regional solicitou documentos ao Banco do Brasil para saber se a concessão de um crédito de 2,7 milhões de reais, a juros subsidiados do BNDES, teriam sido feitos de forma irregular. Marchiore, inclusive, era devedora do BB, o que, em tese, deveria limitar o acesso ao crédito... CONFIRA

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa declarou que “sucumbiu às exigências partidárias” para conseguir virar dirigente da estatal. Em defesa apresenta à Justiça do Paraná nesta quarta-feira, Costa disse que a delação premiada “aliviou sua alma” e que está “arrependido amargamente” do que fez...
Isso tudo, para tornar minha alma um pouco mais pura, um pouco mais confortável para mim e para minha família, me levou a fazer a delação. Eu passei lá na carceragem em Curitiba seis meses preso. Seis meses dentro da carceragem. Até que resolvi fazer a delação de tudo o que acontecia na Petrobras, e não só na Petrobras; isto está no noticiário: o que acontecia na Petrobras acontece no Brasil inteiro”, declarou Costa na petição, que termina com um pedido de perdão judicial. CONFIRA

A decisão de Graça Foster fez bem a ela, e também à companhia porque empurra o governo a tomar uma decisão sobre o novo presidente da Petrobras. Dependesse do Planalto, a maior empresa do Brasil ficaria sem comando por um mês, com uma presidente demissionária. Impressiona o amadorismo do governo na condução dessa crise. Não adianta colocar outro executivo na presidência se o Planalto continuar se comportando dessa forma, comandando à distância a Petrobras sem dar autonomia à administração da companhia... O capítulo de ontem [4], da Petrobras é lamentável pelo amadorismo... Não foi a primeira vez que a presidente Dilma tentou algo parecido; o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ficou três meses de aviso prévio. Miriam Leitão/O Globo - Leia na íntegra
Pesquisa de rodapé: O governo da presidente Dilma Rousseff é avaliado negativamente por 44% dos entrevistados, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7). O índice de eleitores que avaliaram o governo da petista como "ótimo" ou "bom" é de 23%. A última pesquisa divulgada pelo instituto, em 3 de dezembro de 2014, apontava que Dilma tinha avaliação positiva de 42% dos entrevistados. Abaixo o resultado da pesquisa de avaliação do governo de Dilma:
- Ótimo/bom: 23%
- Regular: 33%
- Ruim/péssimo: 44%
- Não sabe/não respondeu: 1%

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