*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Entre vivos e mortos

"Manter alguém vivo contra sua vontade é a derradeira indignidade" Stephen Hawkin, o físico inglês, ao analisar a opção pelo suicídio assistido

Em sua primeira aparição pública depois da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, a primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel, recebeu nesta terça-feira, 9, da Polícia Militar a Medalha Alferes Tiradentes, a mais alta condecoração da corporação. A honraria é concedida a quem "presta relevantes serviços à Polícia Militar". Carolina é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), entidade ligada ao governo do Estado...
Durante a operação da Polícia Federal, deflagrada em 29 de maio, a primeira-dama teve vasculhado um imóvel em Brasília. A polícia apura os contratos com o governo federal firmado por empresas do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT, preso durante a operação... CONFIRA
O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou nesta segunda-feira (8) a reabertura de uma ação de investigação judicial eleitoral contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e seu vice, Antonio Andrade (PMDB) por suposto abuso de poder político durante a campanha eleitoral do ano passado, da qual saíram vitoriosos.
A ação, proposta pela coligação encabeçada pelo PSDB - que lançou o candidato Pimenta da Veiga, derrotado no primeiro turno - havia sido arquivada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) por ausência de provas. No limite, caso constatado abuso de poder político, esse tipo de ação pode tirar o mandato do eleito, com a cassação do diploma que permitiu a posse. CONFIRA

Tá certo isso? Você quer impressionar seus convidados com uma garrafa de vinho, mas não quer gastar muito. Então, segundo sugere um artigo do jornal britânico "Independent", basta comprar um rótulo barato e dizer aos amigos que foi caro para eles apreciá-lo mais (é preciso, antes de mais nada, garantir que eles não conheçam a bebida...). Parece exagero, mas um estudo publicado no "Journal of Marketing Research" mostrou que preconceitos com relação ao preço podem realmente mudar o entendimento do cérebro, fazendo com quem esteja tomando o vinho aprecie-o mais ou menos.
L Em um experimento envolvendo voluntários que tiveram seus cérebros escaneados enquanto bebiam foi constatado que os cérebros reagiam melhor a vinhos supostamente mais caros. Foi informado aos voluntários os preços de cinco vinhos que eles acreditavam ser diferentes. Na realidade, eles foram submetidos a apenas três produtos distintos, que custavam dois preços diferentes.
O estudo mostra o quão forte são os efeitos placebos do marketing e como nossos cérebros podem realmente experimentar produtos muito diferentes de forma semelhante, dependendo de como eles são comercializados. CONFIRA

A alta demanda por parte de empresas de pesquisa médica e de indústrias que fabricam aparatos cirúrgicos, além dos programas universitários de medicina, fez surgir um mercado curioso nos Estados Unidos: o de cadáveres. Esses setores precisam de corpos para o trabalho com órgãos e tecidos humanos e continuarem desenvolvendo suas pesquisas. Antigamente, a fonte desse recurso eram doações em vida de pessoas que manifestavam o desejo de terem seus corpos contribuindo com a ciência após a morte.
lMas isso não dá conta da demanda. Com a oportunidade de negócio, surgiram empresas dedicadas à comercialização de tecidos humanos ou corpos. Uma equipe da BBC investigou o tema de perto. Os jornalistas Galen Koch, Peter Lang-Stangton e Nick Farago descobriram que o setor tem mais de 20 dessas empresas nos Estados Unidos. E que apesar de se tratar de um negócio raro, essas companhias são legais.
lO gerente da empresa, Garland Shreves, explicou que se trata de um negócio familiar: ali trabalham 40 pessoas, entre elas sua esposa e seus filhos. Segundo os jornalistas, a sede da Research for Life é um grande edifício, com escritórios "normais".... O empresário conta que trabalhou na indústria funerária durante 36 anos antes de começar o novo empreendimento.
"Alguns não gostam que nos chamem de 'banco de tecidos'. A realidade é que se você vai a um banco normal, o que espera encontrar? Dinheiro? Pois se você vai a um banco de tecidos, encontrarás tecidos", disse Shreves.
lOs órgãos e tecidos que a Research for Life vende não são para transplantes. Os tecidos retirados dos cadáveres são usados por profissionais médicos e cientistas, não só em universidades, mas também em outros centros de investigação científica. Shreves assegura que todos os corpos que eles recebem na empresa foram entregues de maneira voluntária.
"As pessoas tomam a decisão de doar os cadáveres, não as forçamos. Ninguém rouba um corpo da sua tumba", garante o empresário. CONFIRA
E, por aqui: O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta, apresentou um requerimento pedindo a exumação do PT. "Há rumores de que o Partido dos Trabalhadores possa estar vivo", explicou, para espanto geral. "Desconfio que o PT esteja se fingindo de morto para que a investigação sobre o petróleo se volte para José Janene, que foi visto num iate em Miami abraçado com Elvis Presley", completou, soturno.
Dilma prometeu dar autonomia total à Funerária Federal. "Não teve, no nosso mandato, Coveiro Geral da República. Vamos investigar tim-tim por tim-tim, doa a quem doer", assegurou, erguendo um crucifixo. Irritado, Lula reclamou que a imprensa está tentando dividir o país entre vivos e mortos.
By the i-piauí herald/revistapiaui/estadão