*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Ligaram o f#%a-se

"O Temer não tem condições de salvá-la. Se ela (a presidente Dilma) ficar quicando na boca do gol, eu vou chutar" Geddel Vieira Lima Primeiro-secretário da Executiva Nacional do PMDB

Um singelo gesto, uma visita pouco desejada, cortejou a Presidente da República, Dilma Rousseff, em sua visita aos Estados Unidos há pouco mais de uma semana. Um oficial de justiça da Corte do Estado de Rhode Island entregou a contra-fé (termos da ação judicial) que inclui Dilma e mais 11 autoridades brasileiras como responsáveis pelos prejuízos causados a acionistas da Petrobras nos Estados Unidos.
Assim, desde então, Dilma passou a ser considerada, formalmente, ré da ação movida por investidores norte-americanos contra a Petrobras e seus dirigentes. A visita não constava da agenda oficial da Presidente e a deixou bastante tensa e ainda mais fragilizada. A informação é confirmada pelo escritório Labaton Sucharow, que representa Providene, Capital do Estado onde tramita a ação. Dilma, agora, sabe que lá não é cá!
MConstam da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobrás... Ele tem entre os réus a presidente da estatal Graça Foster e um ex-membro do conselho de administração, o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas.
MUm grupo de 12 pessoas está em outra situação: é citado por ter assinado prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS (American Depositary Share) que são discutidos no processo. São: Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás; Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann, ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do TCU; Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general Francisco Roberto de Albuquerque. Enviado por Sergio Chear - CONFIRA

O anúncio do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi considerado uma demonstração de descontrole, mesmo no PMDB. A nota divulgada pelo vice Michel Temer, presidente do PMDB e articulador político do governo, deu o tom no partido, dizendo que a iniciativa de Cunha “é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB”. Temer ressalta, no entanto, que “toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido”. CONFIRA
Mas Temer foi avisado - Michel Temer reuniu-se anteontem [quinta 16], à noite, na Base Aérea, em Brasília, com o presidente da Câmara. Eduardo Cunha estava possesso e antecipou o rompimento com o governo. Temer ponderou que era politicamente ruim e que o PMDB não era só ele. Depois da conversa, presenciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, Cunha definiu que era uma posição pessoal e que não afetaria tarefas institucionais.
MEssa conversa na Base Aérea foi tensa. Eduardo Cunha disse que tinha de reagir. Argumentou que tinha virado alvo do PGR, Rodrigo Janot, porque este quer ser reconduzido pela presidente Dilma. Cunha acusou Janot de proteger deputados, senadores e ministros petistas com esse mesmo objetivo. Relatou que seu adversário nas eleições para a presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), estava anunciando que, na segunda-feira, Janot entraria com ação cautelar pedindo seu afastamento. Temer sugeriu que ele amenizasse o tom. Ilimar Franco/O Globo - è A pergunta que não quer calar é: Afinal, quem rompeu o que com quem? 

A foto que não quer calar

A PERGUNTA É: A que, ou o que, brindam essas desvairadas criaturas?
Comentado e enviado pelo grupo “Os Amigos da Vaca Louca”

A RUÍNA DO INCA - As convicções partidárias do ministro Arthur Chioro conseguiram o que a ditadura nem tentou: degradar o Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro. Os generais mantiveram na direção do serviço Moacir Santos Silva, o médico de Jango. Com Chioro, um sindicato de servidores públicos federais na Saúde ganhou uma sala no Inca, enquanto cinco das 11 salas de cirurgia estão fechadas por falta de anestesistas. A média de espera para uma cirurgia, que já foi de 20 dias, está em dois meses, tempo suficiente para tornar inútil o procedimento. Elio Gaspari/O Globo
O DIAGNÓSTICO - Os consultores políticos avaliam que a vantagem do governo Dilma é a confusão de interesses na oposição. Eles perguntam: o que quer o senador Renan Calheiros? O que quer o deputado Eduardo Cunha? O que quer Aécio Neves? O que quer Marina Silva? Alegam que isso torna difícil estabelecer uma diretriz capaz de unir o arco oposicionista. Ilimar Franco/O Globo è Mas a pergunta correta seria: O que quer um político? As respostas, que são muitas, cê sabe né, e a maioria é impublicável.