"O Temer não tem condições de salvá-la. Se ela (a
presidente Dilma) ficar quicando na boca do gol, eu vou chutar"
Geddel
Vieira Lima Primeiro-secretário da Executiva Nacional do PMDB
Um singelo gesto, uma visita pouco
desejada, cortejou a Presidente da República, Dilma Rousseff, em sua visita aos
Estados Unidos há pouco mais de uma semana. Um oficial de justiça da Corte do
Estado de Rhode Island entregou a contra-fé (termos da ação judicial) que inclui
Dilma e mais 11 autoridades brasileiras como responsáveis pelos prejuízos
causados a acionistas da Petrobras nos Estados Unidos.
Assim, desde então, Dilma passou a ser considerada, formalmente, ré da ação movida por investidores norte-americanos contra a Petrobras e seus dirigentes. A visita não constava da agenda oficial da Presidente e a deixou bastante tensa e ainda mais fragilizada. A informação é confirmada pelo escritório Labaton Sucharow, que representa Providene, Capital do Estado onde tramita a ação. Dilma, agora, sabe que lá não é cá!
Assim, desde então, Dilma passou a ser considerada, formalmente, ré da ação movida por investidores norte-americanos contra a Petrobras e seus dirigentes. A visita não constava da agenda oficial da Presidente e a deixou bastante tensa e ainda mais fragilizada. A informação é confirmada pelo escritório Labaton Sucharow, que representa Providene, Capital do Estado onde tramita a ação. Dilma, agora, sabe que lá não é cá!
MConstam
da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, e o
executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do
conselho de administração da Petrobrás... Ele tem entre os réus a presidente da
estatal Graça Foster e um ex-membro do conselho de administração, o empresário
Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas.
MUm
grupo de 12 pessoas está em outra situação: é citado por ter assinado
prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS
(American Depositary Share) que são discutidos no processo. São: Sérgio
Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás; Luciano Coutinho, presidente do BNDES;
Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann,
ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do TCU;
Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general
Francisco Roberto de Albuquerque. Enviado por
Sergio Chear - CONFIRA
O
anúncio do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi considerado
uma demonstração de descontrole, mesmo no PMDB. A nota divulgada pelo vice
Michel Temer, presidente do PMDB e articulador político do governo, deu o tom
no partido, dizendo que a iniciativa de Cunha “é a expressão de uma posição
pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB”. Temer ressalta, no
entanto, que “toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após
consulta às instâncias decisórias do partido”. CONFIRA
Mas Temer foi avisado - Michel Temer
reuniu-se anteontem [quinta 16], à noite, na Base Aérea, em Brasília, com o presidente
da Câmara. Eduardo Cunha estava possesso e antecipou o rompimento com o
governo. Temer ponderou que era politicamente ruim e que o PMDB não era só ele.
Depois da conversa, presenciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros,
Cunha definiu que era uma posição pessoal e que não afetaria tarefas
institucionais.
MEssa
conversa na Base Aérea foi tensa. Eduardo Cunha disse que tinha de reagir.
Argumentou que tinha virado alvo do PGR, Rodrigo Janot, porque este quer ser
reconduzido pela presidente Dilma. Cunha acusou Janot de proteger deputados,
senadores e ministros petistas com esse mesmo objetivo. Relatou que seu
adversário nas eleições para a presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT),
estava anunciando que, na segunda-feira, Janot entraria com ação cautelar
pedindo seu afastamento. Temer sugeriu que ele amenizasse o tom. Ilimar Franco/O Globo - è A
pergunta que não quer calar é: Afinal, quem rompeu o que com quem?
A foto que não quer calar
A PERGUNTA É: A que,
ou o que, brindam essas desvairadas criaturas?
Comentado e enviado pelo grupo “Os Amigos da Vaca Louca”
A RUÍNA DO INCA -
As convicções partidárias do ministro Arthur Chioro conseguiram o que a
ditadura nem tentou: degradar o Instituto Nacional do Câncer, no Rio de
Janeiro. Os generais mantiveram na direção do serviço Moacir Santos Silva, o
médico de Jango. Com Chioro, um sindicato de servidores públicos federais na
Saúde ganhou uma sala no Inca, enquanto cinco das 11 salas de cirurgia estão
fechadas por falta de anestesistas. A média de espera para uma cirurgia, que já
foi de 20 dias, está em dois meses, tempo suficiente para tornar inútil o
procedimento. Elio Gaspari/O Globo
O DIAGNÓSTICO - Os
consultores políticos avaliam que a vantagem do governo Dilma é a confusão de
interesses na oposição. Eles perguntam: o que quer o senador Renan Calheiros? O
que quer o deputado Eduardo Cunha? O que quer Aécio Neves? O que quer Marina
Silva? Alegam que isso torna difícil estabelecer uma diretriz capaz de unir o
arco oposicionista. Ilimar Franco/O
Globo è
Mas a pergunta correta seria: O que quer um político? As respostas, que são
muitas, cê sabe né, e a maioria é impublicável.