*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Edição extraordinária

O Ministério Público Federal deve denunciar ainda este mês o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro supostamente desviado de um contrato entre a Samsung Heavy Industries e a Petrobras. Na denúncia, Cunha deverá ser acusado também de coação de testemunhas. O presidente da Câmara é suspeito de receber suborno para viabilizar os negócios da Samsung com a Petrobras. Só uma das propinas teria sido de US$ 5 milhões... as acusações contra Cunha estão ancoradas nos depoimentos de Youssef e do empresário Júlio Camargo, dois dos principais delatores da Operação Lava-Jato, e em documentos obtidos pelo MPF e pela Polícia Federal desde a abertura de inquérito sobre o caso no Supremo Tribunal Federal, em 6 de março deste ano. Leia na íntegra
Eleição Bomba - Os procuradores da República vão às urnas nesta quarta-feira [hoje] para formar uma lista tríplice a ser apresentada à presidente Dilma Rousseff, a quem caberá indicar ao Senado o candidato a chefiar o Ministério Público Federal pelos próximos dois anos.
MNuma tentativa de se contrapor à reação de políticos investigados por corrupção na Operação Lava-Jato, procuradores que apoiam ao atual chefe do Ministério Público, Rodrigo Janot, candidato à reeleição, recorreram aos grupos de debates na rede interna do MPF para conclamar colegas a votar em apenas um nome e não em três nomes, como é praxe nas eleições internas do Ministério Público.
MOs pedidos de voto único em Janot surgiram ao longo da campanha, mas cresceram nos últimos dias que antecederam à votação. Pela tradição, a presidente deverá indicar um dos três nomes, provavelmente o primeiro colocado. A nomeação depende, no entanto, de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e, depois, de votação no plenário da Casa.
MO voto único em Janot seria uma forma de reforçar a posição procurador-geral e mandar um recado ao Senado de que a categoria não aceita a ameaça de alguns senadores investigados por corrupção de barrar a recondução do chefe do MPF, caso ele seja indicado novamente. CONFIRA