"Hoje, realmente o índice é muito baixo. Ninguém vai
resistir três anos e meio com esse índice baixo. Muitas vezes, se a economia
começar a melhorar, se a classe política colaborar, o índice acaba voltando ao
patamar razoável. O que nós precisamos não é torcer, é trabalhar para que nós
possamos estabilizar essas relações. Se continuar assim, eu vou dizer a você,
para continuar 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil passar três anos e
meio" Michel Temer nesta quinta-feira (3), em São Paulo
Manda
quem pode e obedece quem tem saber - Presos em celas individuais na
Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, a 3,4 mil quilômetros de
distância do Rio, os ex-PMs Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, e Toni Ângelo
de Souza Aguiar estariam comandando, por meio de correspondências, a sangrenta
disputa pelo comando da maior milícia da Zona Oeste. Investigações da Divisão
de Homicídios (DH) indicam que as ordens para os recentes confrontos entre
membros do grupo paramilitar saíram da prisão de segurança máxima.
Na manhã de sábado, duas pessoas foram mortas e cinco
ficaram feridas num ataque ocorrido em um bar de Paciência. A polícia atribui o
crime a milicianos... O assassinato contrariou Batman, que havia escolhido
Dentuço para comandar a quadrilha. A milícia fatura mensalmente cerca de R$ 1
milhão com a cobrança de "taxas de segurança" - impostas a
comerciantes e motoristas de vans - e a venda de sinais de TV a cabo, entre
outras atividades ilegais. CONFIRA
Na
mesma balada - Outro aliado satisfeito é José Sarney, que se mantém
influente mesmo longe do Congresso Nacional. Com a nomeação de Marcos Fernando Jacinto
para uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal, o ex-presidente passou a
ter duas indicações na cúpula do banco. Mesmo sem mandato, ex-presidente mantém
influência e tem aconselhado Renan Calheiros, novo fiador do governo. CONFIRA
No
mais: Selfies de presos tiradas de dentro da Penitenciária Agrícola de
Monte Cristo foram repassadas ao G1nesta quarta-feira (2) por um policial da
unidade prisional. De acordo com ele, as imagens, que são recentes, foram
feitas com aparelhos apreendidos durante revista no presídio e mostram ainda
uma piscina improvisada onde um detento tira foto. O preso Anderson Monteiro
Alves, conhecido como ‘Guri’, foi fotografado por um colega de presídio
dentro da piscina.
“Eles dizem que é para
a criação de patos. Mas, é mentira, porque quando passamos pelo local, eles
[presos] estão dentro da piscina só ‘de boa’ com cordão de ouro, relógios e
óculos caros. Tudo só para se exibir. Nem se importam com a nossa presença. A
piscina é dele [Anderson]. Já tentamos ‘derrubar’ esse ‘tanque de água’, mas
não conseguimos, pois os presos não deixam”, afirma o policial, que não
quis se identificar. CONFIRA
Alerta
aposentados - O déficit do INSS, sistema público que atende aos
trabalhadores do setor privado, deverá avançar 40,5% em 2016 e atingir a marca
de R$ 124,9 bilhões, segundo estimativas divulgadas pelo Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão nesta segunda-feira (31). Será a primeira vez
que o déficit do INSS superará a barreira dos R$ 100 bilhões... Segundo o
Ministério do Planejamento, serão necessárias medidas legais e infra-legais para redução do resultado negativo do INSS.
Essas medidas, informou o Ministério do Planejamento, serão discutidas no Fórum
da Previdência Social, que se inicia nesta semana. CONFIRA
Em
clima de barata voa - Ao jogar a toalha e admitir sua incapacidade para
fechar as contas, algo essencial à função de governar, a presidente Dilma
Rousseff expõe não apenas a fragilidade do seu mandato como também as
intrincadas desavenças internas. Com Dilma catatônica, pendurada unicamente no
Minha Casa, Minha Vida, ninguém mais se entende.
lQualquer decisão de governo virou uma tortura, como a
última: como Joaquim Levy (Fazenda) queria cortar gastos, Nelson Barbosa
(Planejamento) preferia aumentar impostos e Dilma não admite nem cortar gastos
nem aumentar impostos, o jeito foi... não fazer nada. Empurraram para o outro
lado da rua um Orçamento com previsão de déficit, e o Congresso que se vire
para fechar contas que não fecham.
lCá para nós, isso não é jeito de governar. Aliás, nem
de administrar uma cidadezinha de interior, uma quitanda da esquina ou a casa
da gente. É a não decisão, a não administração, o não governo, além de um
desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. E é assim que o governo vai
pulando de encruzilhada em encruzilhada, sem levar a lugar nenhum. Por Eliane Cantanhêde/O Globo – Lei
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