“Temos a maior carga tributária de nossa história, mas não
conseguimos fechar as contas no azul e nem oferecer retorno de qualidade à
população. É a constatação de que os recursos estão mal empregados. Ao cobrar
corte de gastos do governo e rejeitar novos impostos para levar adiante o
ajuste fiscal, a sociedade está pedindo que o Estado diminua de tamanho”
Fernando
Zilveti, advogado tributarista e professor de Finanças da Fundação Getúlio
Vargas de São Paulo – CONFIRA
É bom
melhorar - Com todo o respeito, peço desculpas por discordar da senhora
presidente. Não consigo mais ouvir calada essa história de que quem sofre com a
situação atual, quem se aflige com os rumos do país, perde o sono e se angustia
a cada instante com o descalabro que estamos vivendo, enfim, quem ama nossa
terra faz parte do “pessoal do quanto pior melhor”, como reiteradamente ela nos
acusa. Para quase todos nós, se continuar piorando só fica mais doloroso mesmo,
e tudo o que queremos é que as coisas melhorem. De verdade e para valer, sem
ilha de fantasia, sem slogan, sem mentirada de marqueteiro em programa
eleitoral. Considerando que a rejeição à presidente anda nas nuvens, e sua
aprovação está no fundo do poço, não é exagero afirmar que para a grande
maioria da população brasileira, quem está fazendo tudo a seu alcance para que
as coisas piorem cada vez mais é o governo. Se é que tamanho desgoverno pode
assim ser chamado. Por Ana Maria
Machado/O Globo – Leia
na íntegra
Jurássico:
Keith Richards anunciou que os Rolling Stones têm planos “definitivos” para
gravar um novo álbum de estúdio nos próximos meses. Em uma entrevista à radio iHeartRadio,
o guitarrista britânico afirmou que a banda acertou a gravação de seu 25°
trabalho, o primeiro em uma década, durante uma reunião recente de seus
integrantes em Londres. O guitarrista, que já havia sugerido a possibilidade de
voltar a gravar com o cantor Mick Jagger e o resto do grupo durante a promoção
de seu terceiro disco solo, Crosseyed Heart, também falou dessa possibilidade à
revista Rolling Stone. CONFIRA
“Durante dez anos, fui
o primeiro da lista de quem seria o próximo a morrer. Fiquei decepcionado
quando caí no ranking. (...) Um médico me disse que me restavam 6 meses de
vida, mas fui ao enterro dele. Os obituários me interessam muito ultimamente.
Mas não confio nos médicos. Não digo que não haja alguns bons, mas em geral não
confio neles.” Keith Richards - è
No Brasil, no mundo das artes musicais, só Cauby Peixoto está em “condições” de
disputar a medalha de ouro dessa maratona.
Papai
mandou - Dias atrás, a bancada do PR se reuniu para acabar com traições
de deputados em votações do governo. O encontro corria tranquilamente até que
Clarissa Garotinho (RJ) abriu o coração. “Política, às vezes, tem disso. Meu
pai elegeu seis deputados no Rio, e agora todos se voltam contra ele”,
disparou. O deputado Altineu Côrtes (RJ) deu o troco: “Primeiro, ele não é
presidente do partido (no Rio). É dele próprio. Segundo, que a primeira a trair
o seu pai foi você mesma, que está de malas prontas para o PSDB. Aliás, não sei
nem o que você está fazendo aqui”. Clarissa rebateu. “Só estou aqui mesmo
porque papai mandou. Por mim, já estava no PSDB”, admitiu, irritada. Ilimar Franco/O Globo
Vovô
também - Durante jantar anteontem [sexta 18], com um grupo de ministros
petistas, Lula pediu que o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fosse
monitorado. “Ele tem virtudes e capacidade, mas também atropela, passa por
cima”. Pediu aos petistas que, quando Mercadante cometesse um erro, seria preciso
chamá-lo para conversar. “Não dá para ficar vendo ele errar”. Ilimar Franco/O Globo
Aliás...
Alvo de pressão quase diária para deixar o governo, o ministro Aloizio
Mercadante (Casa Civil) resiste bravamente, sobretudo porque a presidente Dilma
Rousseff não pretende tirar do seu lado quem considera seu auxiliar mais leal.
É difícil achar na Esplanada dos Ministérios e no Congresso algum político
disposto a defendê-lo. Porém, todos são unânimes em apontar os motivos pelos
quais Mercadante não cai: fidelidade canina à presidente, dedicação ao trabalho
e capacidade de dominar diversos temas, além de afinidade intelectual com Dilma. Trecho da reportagem “Fama de professor de Deus”
de Sérgio Roxo & Simone Iglesias/O Globo - CONFIRA
è Não deu pra entender se os
repórteres que fizeram essa matéria para o Globo - Sérgio e Simone – quando
afirmaram, dentre outras coisas, que Mercande não cai porque tem “afinidade
intelectual com Dilma”, estavam debochando do ministro, da presidente ou de
nós, leitores. Ou, quem sabe, de tudo isso ao mesmo tempo, junto e misturado,
que nem “lavagem” que se dá aos porcos.
“Em tempos de ajuste, a Câmara não se cansa de dar
“boas novas” aos deputados. Atendeu a um pleito e permitiu que até R$ 1.747 da
verba indenizatória seja complementada com auxílio-moradia. Com isso, os 120 deputados
que não ocupam imóveis funcionais poderão receber até R$ 6 mil por mês por
indenização com aluguel. Antes, o valor era de R$ 4.253”. CONFIRA
O cartum do dia
"O governo não cortou na carne nada. Foi feita apenas
mudança das fontes: o que era do Tesouro passou para emendas parlamentares. E a
sociedade vai pagar o pato mais uma vez" Paulo
Skaf Presidente da Fiesp
O governo esmera-se, cada vez mais, em maquiar tudo o que
faz, como se todo o desastre produzido por ele mesmo não tivesse acontecido.
Tudo se deve, evidentemente, às causas externas, à seca e a alguma outra
desculpa inepta que encontre pelo caminho. Reconhecer os seus erros, botar no
lixo a tal da “nova matriz econômica”, que colocou o Brasil neste buraco, não
consta de suas prioridades. Ao contrário, pretende repetir mais do mesmo, em
nome de supostos “direitos sociais”, que, na verdade, são simplesmente os seus
próprios de se manter no poder.
l A sua encenação tem um único propósito: aumentar
impostos e contribuições. Na verdade, o pacote não fez nenhum esforço real de
cortes de seus próprios gastos, estabelecendo prioridades, formulando reformas
estruturais como a previdenciária e a trabalhista. Nada disto estabeleceu
supostas preliminares com o único objetivo de reintroduzir a CPMF. Denis Rosenfield/O Globo - Leia na íntegra