*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Governar é preciso, tributar não é preciso

Temos a maior carga tributária de nossa história, mas não conseguimos fechar as contas no azul e nem oferecer retorno de qualidade à população. É a constatação de que os recursos estão mal empregados. Ao cobrar corte de gastos do governo e rejeitar novos impostos para levar adiante o ajuste fiscal, a sociedade está pedindo que o Estado diminua de tamanhoFernando Zilveti, advogado tributarista e professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo – CONFIRA

É bom melhorar - Com todo o respeito, peço desculpas por discordar da senhora presidente. Não consigo mais ouvir calada essa história de que quem sofre com a situação atual, quem se aflige com os rumos do país, perde o sono e se angustia a cada instante com o descalabro que estamos vivendo, enfim, quem ama nossa terra faz parte do “pessoal do quanto pior melhor”, como reiteradamente ela nos acusa. Para quase todos nós, se continuar piorando só fica mais doloroso mesmo, e tudo o que queremos é que as coisas melhorem. De verdade e para valer, sem ilha de fantasia, sem slogan, sem mentirada de marqueteiro em programa eleitoral. Considerando que a rejeição à presidente anda nas nuvens, e sua aprovação está no fundo do poço, não é exagero afirmar que para a grande maioria da população brasileira, quem está fazendo tudo a seu alcance para que as coisas piorem cada vez mais é o governo. Se é que tamanho desgoverno pode assim ser chamado. Por Ana Maria Machado/O Globo Leia na íntegra

Jurássico: Keith Richards anunciou que os Rolling Stones têm planos “definitivos” para gravar um novo álbum de estúdio nos próximos meses. Em uma entrevista à radio iHeartRadio, o guitarrista britânico afirmou que a banda acertou a gravação de seu 25° trabalho, o primeiro em uma década, durante uma reunião recente de seus integrantes em Londres. O guitarrista, que já havia sugerido a possibilidade de voltar a gravar com o cantor Mick Jagger e o resto do grupo durante a promoção de seu terceiro disco solo, Crosseyed Heart, também falou dessa possibilidade à revista Rolling Stone. CONFIRA
Durante dez anos, fui o primeiro da lista de quem seria o próximo a morrer. Fiquei decepcionado quando caí no ranking. (...) Um médico me disse que me restavam 6 meses de vida, mas fui ao enterro dele. Os obituários me interessam muito ultimamente. Mas não confio nos médicos. Não digo que não haja alguns bons, mas em geral não confio neles.” Keith Richards - è No Brasil, no mundo das artes musicais, só Cauby Peixoto está em “condições” de disputar a medalha de ouro dessa maratona.

Papai mandou - Dias atrás, a bancada do PR se reuniu para acabar com traições de deputados em votações do governo. O encontro corria tranquilamente até que Clarissa Garotinho (RJ) abriu o coração. “Política, às vezes, tem disso. Meu pai elegeu seis deputados no Rio, e agora todos se voltam contra ele”, disparou. O deputado Altineu Côrtes (RJ) deu o troco: “Primeiro, ele não é presidente do partido (no Rio). É dele próprio. Segundo, que a primeira a trair o seu pai foi você mesma, que está de malas prontas para o PSDB. Aliás, não sei nem o que você está fazendo aqui”. Clarissa rebateu. “Só estou aqui mesmo porque papai mandou. Por mim, já estava no PSDB”, admitiu, irritada. Ilimar Franco/O Globo
Vovô também - Durante jantar anteontem [sexta 18], com um grupo de ministros petistas, Lula pediu que o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fosse monitorado. “Ele tem virtudes e capacidade, mas também atropela, passa por cima”. Pediu aos petistas que, quando Mercadante cometesse um erro, seria preciso chamá-lo para conversar. “Não dá para ficar vendo ele errar”. Ilimar Franco/O Globo
Aliás... Alvo de pressão quase diá­ria para deixar o governo, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) resiste bravamente, sobretudo porque a presidente Dilma Rousseff não pretende tirar do seu lado quem con­sidera seu auxiliar mais leal. É difícil achar na Esplanada dos Ministérios e no Congresso algum político disposto a defendê-lo. Porém, todos são unânimes em apontar os motivos pelos quais Mercadante não cai: fidelidade canina à presidente, dedicação ao trabalho e capacidade de dominar diversos temas, além de afinidade intelectual com Dilma. Trecho da reportagem “Fama de professor de Deus” de Sérgio Roxo & Simone Iglesias/O Globo - CONFIRA è Não deu pra entender se os repórteres que fizeram essa matéria para o Globo - Sérgio e Simone – quando afirmaram, dentre outras coisas, que Mercande não cai porque tem “afinidade intelectual com Dilma”, estavam debochando do ministro, da presidente ou de nós, leitores. Ou, quem sabe, de tudo isso ao mesmo tempo, junto e misturado, que nem “lavagem” que se dá aos porcos.

 Em tempos de ajuste, a Câmara não se cansa de dar “boas novas” aos deputados. Atendeu a um pleito e permitiu que até R$ 1.747 da verba indenizatória seja complementada com auxílio-moradia. Com isso, os 120 deputados que não ocupam imóveis funcionais poderão receber até R$ 6 mil por mês por indenização com aluguel. Antes, o valor era de R$ 4.253”. CONFIRA

O cartum do dia

"O governo não cortou na carne nada. Foi feita apenas mudança das fontes: o que era do Tesouro passou para emendas parlamentares. E a sociedade vai pagar o pato mais uma vez" Paulo Skaf Presidente da Fiesp

O governo esmera-se, cada vez mais, em maquiar tudo o que faz, como se todo o desastre produzido por ele mesmo não tivesse acontecido. Tudo se deve, evidentemente, às causas externas, à seca e a alguma outra desculpa inepta que encontre pelo caminho. Reconhecer os seus erros, botar no lixo a tal da “nova matriz econômica”, que colocou o Brasil neste buraco, não consta de suas prioridades. Ao contrário, pretende repetir mais do mesmo, em nome de supostos “direitos sociais”, que, na verdade, são simplesmente os seus próprios de se manter no poder.
l A sua encenação tem um único propósito: aumentar impostos e contribuições. Na verdade, o pacote não fez nenhum esforço real de cortes de seus próprios gastos, estabelecendo prioridades, formulando reformas estruturais como a previdenciária e a trabalhista. Nada disto estabeleceu supostas preliminares com o único objetivo de reintroduzir a CPMF. Denis Rosenfield/O Globo - Leia na íntegra