“Estamos vivendo um momento excepcional, em que o cidadão
é preso e tem a promessa de ser solto se ele delatar alguém. Aí, ele passa a
delatar até a mãe, para poder sair da cadeia. O dado concreto é que nós estamos
vivendo quase um estado de exceção.” Lula em discurso na sexta-feira à noite,
em Salvador
Mulçumano
da peste - Ex-presidente demonstrou irritação ao ser questionado por
jornalistas sobre as denúncias envolvendo o empresário e amigo José Carlos
Bumlai; "Hoje é sábado, eu sou
muçulmano e sábado eu não falo de política", disse Lula, confundindo-se
com os judeus, que guardam o período do shabat, que vai do por do sol da
sexta-feira até o início da noite de sábado; ex-presidente também afirmou
estar "irritado" com a
citação de seus familiares na Operação Lava Jato e que agora tem que defender
eles também, além do próprio PT. CONFIRA
- è E esta notícia foi publicada
no site “brasil247” que “funciona como um aparato do PT contra adversários...”.
Mas o melhor desta notícia foi o comentário de Gabriel Henrique, um dos
leitores do site: “Lulla se você fosse mulçumano, teria perdido a mão inteira e
não apenas um dedo”.
No mais:
Neste domingo (25), o macarrão tem pela primeira vez o seu dia oficial, o Dia
Nacional do Macarrão. A data foi instituída em dezembro de 2014 pelo Governo
Federal – Confere
lá è A
gente até entende, pois a pizza tava dando de lavada, né não?
Pegou
fogo a reunião de ontem do conselho de administração da Petrobras. O
encontro entra, com certeza, para a história da estatal pelo nível do confronto
entre conselheiros e o presidente da empresa, Aldemir Bendine. Várias propostas
de Bendine foram rejeitadas. Uma delas, cara a ele: a reforma estatutária que
faria com que 40 gerentes executivos passassem a ter status de diretores. Também foi rejeitada a proposta da diretoria de patrocínios
diversos, entre eles o da Fórmula 1, no valor de 75 milhões de reais.
MNo meio disso tudo, Bendine deixou a sala de reunião,
bateu a porta e foi embora. Antes de sair, disse que aquilo tudo era uma
"hipocrisia, uma palhaçada", de acordo com o relato de dois
conselheiros. Lauro Jardim/O Globo
Enterro
VIP - O conceito do "VIP" chegou aos enterros. Duas limousines
funerárias equipadas com bancos de couro, teto solar, luz neon, bandeja
automática para o caixão e laterais internas acolchoadas passaram a fazer parte
da frota da concessionária que administra seis cemitérios da cidade, como o São
João Batista.
A família de Yoná Magalhães, morta na terça passada, foi a
primeira a usar o serviço. Aos poucos, os carros "VIP" vão
substituindo os antigos rabecões, onde só cabia o motorista e o caixão — e nada
mais. A ideia da Rio Pax é que o parente vá para o enterro "junto ao ente
querido". è Cá
pra nós, para muitas famílias é a chance de matar dois coelhos num enterro só,
pois com um pouco de sorte podem enterrar o morto e também o “parente”,
principalmente se o morto deixou um rico testamento. Cleo
Guimarães/O Globo
De saco
cheio - Dilma nem bem fez uma reforma ministerial e já se prepara para
novas mexidas. O que se diz é que José Eduardo Cardozo (Justiça), Valdir Simão
(CGU) e Luís Inácio Adams (AGU) procuram vida fora do governo. Ancelmo Gois/O Globo
Aliás:
“A antipatia de Lula por José Eduardo Cardozo é antiga e antecede os
governos do PT e muito antes das tentativas recentes de Lula tirar Cardozo do
cargo. Começou em 1997, quando Cardozo integrou a comissão interna do PT que
investigou o caso da Consultoria para Empresas e Municípios (Cepem), com sede
em São Bernardo do Campo, o primeiro escândalo de corrupção do PT.
A Cepem teria sido contratada sem concorrência por prefeitos
petistas, com o objetivo de se desviar verbas públicas para os cofres do
partido. Em seu relatório, feito em conjunto com o Hélio Bicudo e Paul Singer,
Cardozo recomendou que o advogado Roberto Teixeira, dono da Cepem e padrinho de
um dos filhos de Lula, fosse submetido a uma comissão de ética. Lula nunca
perdoou. A propósito, Roberto Teixeira tem participado de reuniões para
combinar como tirar Cardozo do Ministério da Justiça.” CONFIRA
– è
Tão chegando lá.
Quem
já leu Raimundo Faoro, Roberto DaMatta e a carta de Pero Vaz de Caminha sabe
que a política no Brasil – talvez em qualquer parte do mundo – é feita de troca
de favores. Abaixo da linha do Equador o quadro é muito evidente! E por demais
assustador. A troca é explícita: eu lhe dou e você me deve, e assim a banda
toca. Fica o dito pelo não dito e pronto.
Eu lhe dou em troca do voto a licença para ter uma autonomia
de táxi, por exemplo. Ou se votar na minha emenda sobre determinada lei eu voto
na sua. Assim vai indo desde que Pero Vaz de Caminha, ao escrever para o rei de
Portugal anunciando a descoberta da nova terra, termina sua carta com um pedido
antes do beija-mão: “E pois que, Senhor,
é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de
Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço
que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de
Osório, meu genro – o que d'Ela receberei em muita mercê.”... Por Yvonne Maggie/O Globo - CONFIRA
Pra começar bem a semana
Claudio Paiva/O Globo
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Delírio
tropical - Dilma lembrou-me, esta semana, de uma piada que li na velha
revista "Esquire" Alguém dizia para Nikita Kruschev na ONU: seu
alfaiate deveria ser mandado para a Sibéria. No caso de Dilma não é quem faz a
roupa, mas a agenda, que deveria passar um tempo na Sibéria. No auge da crise
econômica, condenada por um rombo no orçamento que pode ser de R$ 50 bilhões,
desemprego em alta, lojas fechando, carros oficiais sem gasolina, ela decide ir
à Suécia reafirmar uma compra milionária de caças. Por Fernando Gabeira/O Globo - Leia na
íntegra