*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Às favas todo o povo brasileiro

Às favas todos os escrúpulos de consciência” - Esta famosa frase de Jarbas Passarinho ao assinar o AI-5, que mergulhou o país em completa trevas, em 1968, explode em atualidade. Terça, no “JN”, o deputado Paulinho da Força foi direto ao ponto: “Só tem um jeito de fazer o impeachment da Dilma: segurando Eduardo Cunha”. Pouco importa se o presidente da Câmara é um fora da lei. A tragédia é que Paulinho não está sozinho. Muito pelo contrário. O próprio governo, nas catacumbas, também segura Cunha, na esperança de que ele impeça o tal impeachment. A classe política brasileira, com raras exceções, manda às favas... você sabe. Ancelmo Gois/O Globo

A Legião das trevas - Empresas mineradoras doaram ao menos R$ 6,6 milhões às campanhas de deputados federais que tratam diretamente do novo Código de Mineração e aos parlamentares da comissão externa da Câmara criada para monitorar os efeitos do rompimento das barragens da Samarco no município de Mariana, em Minas. Nesta segunda-feira, 16, eles estarão em visita à região do desastre. As doações declaradas à Justiça Eleitoral foram feitas aos comitês dos candidatos ou aos diretórios dos partidos. CONFIRA
Nota alucinógena de rodapé: “... e o “chargista” mostra que antes era ecológico você pescar e devolver o peixe pro rio. Agora o ecológico é não devolver o peixe pro rio. O peixe pede: "Pelo amor de Deus, não me devolva pro rio! Me bota numa garrafa de água mineral". Hoje só amanhã! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!” – José Simão/Folha

Esse é o cara - Não sei como os historiadores vão retratar esta página infeliz da nossa história. Mas, quinta agora, quase houve um motim a bordo do voo TAM 3147, de Brasília para o Rio. O avião decolou com 30 a 50 minutos de atraso, dependendo da fonte histórica. A causa é que a empresa que abastece a aeronave esqueceu de... embarcar o gelo das bebidas.
Segue...Teve passageiro reclamando que tinha compromisso no Rio e que não fazia sentido esperar pelo gelo dos drinks. Mas o comandante bateu o pé: “Sem gelo, não viajo”. Houve ainda quem botou a culpa na Dilma, claro. Ancelmo Gois/O Globo